Nada como US$ 2 trilhões a mais

Caro leitor,
O Ibovespa continuou em forte alta nesta quarta-feira, embalado pelas bolsas americanas. Os investidores reagiram animadamente ao pacote trilionário aprovado pelo Senado dos Estados Unidos para mitigar os efeitos do coronavírus na economia.
Assim, o principal índice da bolsa brasileira voltou a fechar acima dos 70 mil pontos, ao mesmo tempo em que vimos um alívio para o dólar, como o Victor Aguiar contou na sua cobertura de mercados.
Mas, por aqui, um novo fator de risco - além do coronavírus - vem se desenhando com cada vez mais clareza no horizonte. E apesar de não ter pesado nos mercados hoje, não está sendo ignorado pelos investidores.
Estou falando do embate, agora mais aberto, entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores. Depois de atacar os líderes estaduais - sobretudo João Doria (SP) e Wilson Witzel (RJ) - num pronunciamento que contrariou as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do seu próprio Ministério da Saúde, Bolsonaro fez uma reunião virtual com os governadores do Sudeste nesta quarta, onde acabou batendo boca com Doria.
Mas Doria e Witzel não são os únicos insatisfeitos com a postura do presidente. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que as decisões do presidente na área de saúde em relação ao coronavírus não alcançarão o estado. Médico, Caiado disse que continuará seguindo as recomendações da OMS e do corpo técnico do Ministério da Saúde.
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Os governadores do Norte e do Nordeste também reprovaram a fala presidencial, e afirmaram que Bolsonaro teve chance de manifestar sua posição em reuniões virtuais com os líderes dos Estados na segunda e na terça, mas não o fez.
Por fim, Doria acabou marcando uma reunião com todos os governadores sem a presença de Bolsonaro para articular medidas de enfrentamento ao coronavírus, evidenciando ainda mais o isolamento do presidente.
Captações a todo vapor
Quem achou que os investidores sairiam correndo dos fundos de ações, amedrontados com o forte desempenho negativo da bolsa em março, se enganou redondamente. Segundo dados da Anbima, a associação das entidades do mercado de capitais, a captação dos fundos de renda variável no mês vai muito bem, obrigada. O Felipe Saturnino detalha os números.
Ações de shoppings estão baratas
O fechamento de boa parte dos shopping centers pelo país por conta do avanço do coronavírus deve pesar negativamente para as administradoras desses empreendimentos, mas suas ações estão baratas e ainda são atrativas. A avaliação é dos analistas do BTG Pactual, que cortaram as estimativas para os papéis do setor e até a recomendação de alguns deles. Mas apesar da visão mais conservadora, ainda mantêm a recomendação de compra para duas dessas ações, cujo potencial de alta é da ordem dos 40%. Eu trago os detalhes do relatório nesta matéria.
Um reforço no caixa
Em tempos de coronavírus, a Usiminas vai ganhar um reforço e tanto para o seu caixa. A companhia vai receber R$ 393,9 milhões por conta de um acordo fechado com o fundo de pensão da própria empresa. O Vinícius Pinheiro te conta esta história.
Pibinho cada dia mais “inho”
A agência de classificação de risco Moody’s cortou a projeção para o PIB brasileiro de crescimento de 1,8% para queda de 1,6% em 2020. A mudança vem na esteira da revisão do crescimento de todos os países do G-20. Segundo relatório, o déficit fiscal e o alto endividamento do país são os maiores entraves para o governo dar uma resposta mais robusta à crise.
Um “airbag” para os bancos
Mas a Moody’s também trouxe uma notícia animadora para as instituições financeiras. Diante da crise de liquidez aguda que afeta todo o mundo, o pacote anunciado pelo BC nesta semana deve amortecer o impacto econômico e de mercado do coronavírus sobre a solvência dos bancos brasileiros. Segundo a agência, o montante injetado pelo Banco Central é cinco vezes maior do que o utilizado em 2008 e isso pode mitigar os riscos. O Felipe Saturnino te explica melhor o que pensam os analistas da casa.
Dirija com os faróis baixos
Em meio a trechos com bastante neblina acerca do que vai acontecer no Brasil e no mundo, Felipe Miranda diz que o cenário exige cautela e que o melhor a se fazer agora é reduzir a velocidade e dirigir com os faróis baixos. Para ele, o cenário ainda é muito incerto, tanto no que diz respeito ao coronavírus, quanto à política brasileira. Assim, tanto líderes quanto investidores devem seguir o caminho da prudência e da parcimônia, como explica em sua coluna.
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