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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem em ajuste após Fed apertar os juros; com Selic estável, Ibovespa reage à comunicado do BC

Enquanto isso, os investidores aguardam as decisões de juros de outros bancos centrais, em uma Super Semana para as bolsas

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Confira o que movimenta a bolsa, o dólar e o Ibovespa hoje. Imagem: Shutterstock

Os Bancos Centrais dominaram o noticiário da semana, com a Super Quarta sendo o principal dia do mercado financeiro global e local. A decisão do Federal Reserve contrasta com a do BC local e as bolsas devem enfrentar grande volatilidade nesta quinta-feira (22).

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O Fed, o BC dos EUA, decidiu por um acréscimo em 75 pontos-base a taxa básica de juros nos Estados Unidos. Foi a terceira alta de juro na mesma magnitude no país.

Já o BC local manteve os juros inalterados. A decisão não foi unânime, mas foi o que aconteceu: houve quem defendesse uma alta residual de 25 pontos-base. Mesmo assim, a Selic ficou mesmo em 13,75% ao ano.

Numa tentativa de demonstrar que está em alerta na batalha contra o dragão da inflação, o Copom assegurou que não hesitará em voltar a elevar a Selic se assim julgar necessário.

Ainda hoje, o Reino Unido também conhecerá a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). 

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Com os olhos do mundo voltados para os BCs e a agenda esvaziada no campo dos indicadores, os investidores devem recalibrar suas posições em bolsa frente ao novo cenário de juros. Dessa forma, alguma volatilidade nas bolsas é esperada para hoje. 

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Enquanto as bolsas na Europa operam em queda antes da decisão de juros do BoE, os futuros de Nova York são negociados sem uma direção definida. No fechamento da Ásia e Pacífico, as bolsas reagiram negativamente à postura agressiva do Fed contra a inflação. 

No pregão da última quarta-feira, o Ibovespa acompanhou a aversão ao risco de Nova York e fechou a sessão em queda de 0,52%, aos 111.935 pontos. O dólar à vista avançou 0,40%, a R$ 5,1730.

Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa hoje: 

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Outros Bancos Centrais para as bolsas digerirem

Já podemos afirmar que agora é oficial: não está fácil para ninguém.

Além do Fed e do BC do Brasil, o Banco Central da Suíça elevou o juro no país pela primeira vez em 15 anos. No Japão, a autoridade monetária local optou por não mexer na taxa de juro, mas interveio no mercado de câmbio pela primeira vez desde 1998.

Pode até parecer banal. Mas tanto o Japão quanto a Suíça exportam a imagem de estabilidade econômica. E o que para uns pode parecer um paraíso, para outros representa um flerte com a calamidade.

Inflação galopante nas terras da estabilidade

Imagine o que deve ser para as populações desses países conviver, respectivamente, com índices de inflação de 3% e 3,5%. Ao ano, claro.

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Mais especificamente, a decisão do banco central suíço colocou um ponto final à era de taxas negativas de juro na Europa. Tudo isso em um momento no qual a economia global transita um terreno pantanoso entre a desaceleração e a recessão.

O que isso significa para as bolsas agora?

Diferentemente do que acontece no Brasil, a renda fixa no exterior volta a ser atrativa para os investidores devido a alta segurança desses ativos por lá. 

Para efeitos de comparação, o retorno dos T-bond, os títulos do Tesouro norte-americano, voltaram a registrar máximas antes da decisão de juros do Fed. O Treasury de 2 anos está em quase 4%, os maiores níveis em 15 anos. 

E essa migração de ativos resulta em um enxugamento dos recursos em bolsa. Em outras palavras, os índices devem ficar pressionados até o fim do ciclo de juros. 

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Corrida eleitoral e o Ibovespa

Estamos a 10 dias do primeiro turno das eleições e os ânimos estão à flor da pele. 

Os ataques diretos aos candidatos começam a se intensificar nas campanhas, o discurso do voto útil volta a tomar o centro dos debates e as notícias falsas sobre os presidenciáveis devem aumentar ainda mais nos próximos dias. 

Mas separar o que é espuma do que é informação é o mais importante para o investidor.

Estatais X Governo

Quando o assunto é eleição e política, os investidores pensam logo na interferência política na Petrobras (PETR3;PETR4).

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Nossa repórter Julia Wiltgen analisou os planos de governo dos principais candidatos à frente nas pesquisas e o que eles pensam sobre interferências na estatal você confere na nossa matéria especial.

Lula e o agro

Depois de se desentender com representantes do agronegócio após declarações polêmicas envolvendo o desmatamento, o ex-presidente e candidato à eleição Luiz Inácio Lula da Silva voltou a acenar para o setor.

O candidato do PT afirmou em entrevista ao Canal Rural, que, se eleito, o ministro da Agricultura será uma pessoa "de bem" e que "conheça o agronegócio e o mundo das exportações". "Uma pessoa que tenha sensibilidade e olhar para esse País. Será uma pessoa que será motivo de orgulho", disse o candidato.

A lista de nomes

Lula não citou eventuais nomes para um possível futuro governo, mas entre os cotados pelo setor para um eventual ministério em seu governo estão o deputado federal e ex-ministro da Agricultura do governo Dilma, Neri Geller (PP-MT), e o senador licenciado Carlos Fávaro (PSD-MT), que compõem o núcleo de interlocução da campanha petista com o setor produtivo.

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Em acenos de que escolherá como ministro alguém do setor, Lula citou os ex-ministros da Agricultura de sua gestão, Roberto Rodrigues e Reinhold Stephanes.

Bolsonaro na ONU

Em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, o presidente Bolsonaro seguiu sua agenda em Nova York após abrir a 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas na terça-feira (19). Em tom eleitoral, o candidato à reeleição atacou de forma velada seu principal opositor. 

“Não valem nada”

Ao comentar sobre sua expectativa quanto ao primeiro turno da disputa, disse que o que tem sentido é que o povo está ao seu lado, mas não respondeu a uma pergunta sobre se entregaria o cargo caso perdesse nas urnas.

"Essas pesquisas não valem de nada. Se você acredita em pesquisas, não vou falar contigo", respondeu Bolsonaro ao jornalista da BBC Leandro Prazeres.

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"Não vou falar em hipóteses. Vamos ganhar no primeiro turno", emendou, ao ser questionado sobre a possibilidade de ter de deixar o cargo caso perca as eleições.

Bolsa hoje: agenda do dia

  • Reino Unido: BoE divulga decisão de política monetária (8h)
  • Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego (9h30)
  • Ministério da Economia: Divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º bimestre de 2022 (14h30)
  • Ministério da Economia: Secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, concede coletiva sobre relatório bimestral (15h)
  • Estados Unidos: Assembleia geral das Nações Unidas (o dia todo)

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