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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa segue em “apagão” e fecha em queda — China e Nova York pesam; dólar sobe a R$ 4,98

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15 de agosto de 2023
7:06 - atualizado às 18:24

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais fecharam em tom negativo nesta terça-feira, com China alimentando a aversão ao risco com dados econômicos mais fracos do que o esperado.

A produção industrial do país desacelerou 3,7% em junho na comparação anual, abaixo das previsões de 4,1%. As vendas no varejo chinês recuaram a 2,5% no mês, também aquém da expectativa.

Em contrapartida, o Banco do Povo da China (BPoC, na sigla em inglês) cortou 15 pontos-base da taxa de empréstimos de médio prazo de um ano, agora a 2,50%. 

Além disso, o temor de corte do rating dos bancos regionais nos EUA voltou a pesar sobre Nova York. Mais cedo, a Fitch indicou que pode acompanhar a decisão da Moody's — que revisou para baixo a nota de crédito de dez instituições financeiras de pequeno e médio porte americanas na semana passada.

Por aqui, as atenções voltaram-se a Brasília com os ruídos entre o Legislativo e o Executivo repercutiram após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticar o "excesso de poder" da Câmara dos Deputados, bem como o impasse da apreciação de pautas econômicas no Congresso Nacional. 

Os investidores também acompanharam o reestabelecimento da distribuição de energia elétrica ao longo do dia. Pela manhã, um apagão afetou 24 Estados e o Distrito Federal (DF).

Ainda na questão energética, a Petrobras (PETR4) anunciou o reajuste nos preços de diesel e gasolina, que era esperado pelo mercado e aliviou as tensões sobre eventuais interferências políticas nas decisões sobre preços na estatal.

Por fim, os resultados corporativos no segundo trimestre seguiram movimentando os ativos locais.

O Ibovespa fechou com recuo de 0,55%, aos 116.171 pontos, renovando o ciclo com 11 quedas seguidas. O índice registra a pior sequência desde 1984, quando a bolsa registrou 11 baixas consecutivas.

O dólar encerrou a R$ 4,9868, em alta de 0,43%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (15):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda pela 11ª vez consecutiva e não registra nenhuma alta em agosto. O índice, porém, manteve os 116 mil pontos.

Em linhas gerais, os ativos repercutiram os balanços trimestrais das companhias.

Na ponta positiva, BRF (BRFS3) e Natura (NTCO3) lideraram os ganhos com os investidores digerindo os números reportados do segundo trimestre.

A BRF registrou prejuízo líquido de R$ 1,337 bilhão entre abril e junho, mas o tom positivo deve-se as expectativas futuras da companhia e a melhoria operacional observada no período.

Segundo o Itaú BBA, "os resultados marcaram um ponto de partida melhor do que o esperado para o 2S23, quando a BRF deve aumentar ainda mais a tendência de lucratividade, apoiada pelo benefício de menores custos de grãos, que ainda não é refletido no P&L da empresa".

A Natura &Co reportou prejuízo líquido de R$ 732 milhões no segundo trimestre, cerca de 4,6% menor do que as perdas registradas no período entre abril e junho de 2022. Na avaliação da XP, os números vieram sólidos com destaque para a expansão da marca Natura e da margem bruta.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 10,506,60%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 17,426,54%
NTCO3Natura ONR$ 18,004,96%
ARZZ3Arezzo ONR$ 81,203,66%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,253,51%

Na ponta negativa, as companhias aéreas lideraram as perdas pressionadas pelo avanço do dólar e o reajuste nos preços dos combustíveis.

Além disso, a Gol (GOLL4) anunciou de emissão de bônus de subscrição aos acionistas, o que representa a diluição. Em reação, o Citi rebaixou a recomendação de compra dos ADRs da companhia para neutra.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 8,17-12,71%
AZUL4Azul PNR$ 15,82-6,78%
JHSF3JHSF ONR$ 4,96-6,06%
PETZ3Petz ONR$ 5,34-4,13%
CASH3Meliuz ONR$ 7,67-4,13%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa estendeu as perdas e fechou o pregão com recuo de 0,55%. aos 116.171 pontos, a 11ª queda consecutiva.

O tom negativo seguiu a cautela do exterior, com temor de corte na nota de crédito de bancos regionais nos EUA pela agência de classificação de risco Fitch, na esteira da Moody's — que reduziu o rating de dez bancos de pequeno e médio portes na semana passada.

Além disso, dados de vendas no varejo e produção industrial na China aquém do esperado injetaram mais aversão ao risco.

Por aqui, o foco do dia foi o setor enérgico, com o apagão de energia elétrica em 24 Estados e no Distrito Federal (DF) e o reajuste de preços dos combustíveis pela Petrobras (PETR4).

Os balanços trimestrais também movimentaram os ativos locais, com destaque para Vibra (VBBR3), BRF (BRFS3) e Natura (NTCO3) que fecharam entre as maiores altas do pregão.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

A aversão ao risco sobre o setor bancário, com a expectativa de que a Fitch revise para baixo a nota de crédito de bancos regionais americanos na esteira da agência Moody's, reduziu os ganhos dos índices americanos nesta terça-feira (15).

Somado a isso, a cautela com China com novos dados que reforçaram a desaceleração econômica do gigante asiático.

Confira o fechamento de NY:

  • S&P 500: -1,16%;
  • Dow Jones: -1,02%
  • Nasdaq: -1,14%
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou as negociações a R$ 4,9868, com alta de 0,43%, no mercado à vista.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas americanas intensificaram as perdas há pouco, com todos os índices com recuo maior que 1% nos últimos minutos do pregão.

Além da cautela com China, os investidores americanos seguem mais avessos ao risco com a perspectiva de que a agência de classificação de risco Fitch deve rebaixar a nota de crédito de outros bancos. Na semana passada, a agência revisou o rating de dez bancos regionais.

  • Dow Jones: -1,10%;
  • S&P 500: -1,25%;
  • Nasdaq: 1,24%
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para outubro do petróleo tipo Brent fecharam em baixa de 1,51%, a US$ 84,89 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os títulos para setembro do petróleo WTI encerraram as negociações em queda de 1,84%, a US% 80,99 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

VIIA (VIIA3)

O temor do mercado de que a Via (VIIA3) precisará de dinheiro dos acionistas para equilibrar o balanço se tornou um pouco mais real. Isso porque a dona das redes Casas Bahia e Ponto convocou uma assembleia para aprovar um aumento no limite de capital.

A noticia — que acabou passando batida em meio ao plano de reestruturação da companhia — ajuda a derrubar as ações da Via, que recuavam 4,65% por volta das 15h35 nesta terça-feira na B3. Leia também nossa cobertura completa de mercados hoje.

Pela proposta que os acionistas precisam aprovar, a varejista propõe ampliar o limite de capital autorizado para até 3 bilhões de ações. Assim, a companhia abre espaço para emitir até 1,4 bilhão de novos papéis no mercado.

"A administração entende que a proposta da Alteração do Capital Autorizado visa a tornar mais célere os procedimentos de aumento de capital da Companhia e conferir flexibilidade para o aproveitamento de futuras oportunidades de captação de recursos por meio de emissões de ações", justifica a Via, na convocação.

Leia mais.

GRIPE AVIÁRIA EM SP

O governo de São Paulo decretou estado de emergência para evitar o aumento das transmissões de gripe aviária.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo estabeleceu nesta terça-feira (15) situação de emergência zoosanitária no Estado, em caráter preventivo, por 180 dias.

Isso porque o órgão detectou a infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.

Segundo o comunicado, o estado de São Paulo possui 13 casos confirmados em 8 municípios, todos em aves silvestres. Até o momento, não existe nenhum caso suspeito em andamento.

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária destaca que o consumo de aves e ovos não transmite a doença.

Mesmo assim, a secretaria ressalta que aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPI).

Além disso, a Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas.

POR QUE OS BANCOS REGIONAIS DOS EUA CAEM EM BLOCO HOJE

Os bancos regionais norte-americanos voltam a chamar atenção — e por um motivo negativo, de novo. As ações dessas instituições financeiras de menor porte caem em bloco em Nova York, depois que a Fitch alertou que pode seguir os passos da Moody´s e cortar o rating de vários nomes do setor.

Para piorar a situação, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Mineápolis, Neel Kashkari, defendeu medidas ainda mais rígidas de regulação bancária nos EUA. Atualmente, o Fed e outros regulares estudam novas normas para bancos com mais de US$ 100 bilhões em ativos.

Esse combo faz com que as ações de bancos como o PacWest, o Western Alliance e o Metropolitan Bank recuem 3,59%, 4,92% e 1,72%, respectivamente.

REAÇÃO AO BALANÇO: NATURA (NTCO3)

A Natura &Co reportou prejuízo líquido de R$ 732 milhões no segundo trimestre, cerca de 4,6% menor do que as perdas registradas no período entre abril e junho de 2022.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) somou R$ 753 milhões, o que representa um crescimento de 25,8% na comparação anual.

Na avaliação da XP, os números vieram sólidos com destaque para a expansão da marca Natura e da margem bruta. Por outro lado, a corretora citou os custos maiores de transformação.

"Em reais e excluindo os números da Aesop, as vendas líquidas consolidadas caíram -4% A/A (mas-2% em moeda constante), com o sólido desempenho da Natura LatAm (+15% A/A) pela melhor produtividade", escrevem os analistas Daniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt, da XP.

Para os analistas, os números negativos deram-se por pelo menos três motivos:

i) desempenho fraco de Avon LatAm na preparação da Onda 2 e cenário macro como um vento contrário;

ii) Otimização da categoria Casa e Estilo na Avon (-37%); e

iii) o momento ainda desafiador em TBS (-12%), já que os níveis de estoque permanecem altos e o mix de canais continua a ser reequilibrado, com TBSAH como um grande vento contrário.

Em reação aos números do balanço, os papéis NTCO3 operam entre as maiores altas desde a abertura dos negócios. Há pouco, as ações da varejista registravam alta de 4,90%, a R$ 17,99.

IBOVESPA AOS 116 MIL PONTOS

Na esteira do exterior, o Ibovespa segue em queda de 0,11%, aos 116.675 pontos.

O tom negativo deve-se a cautela externa com a lenta recuperação da atividade econômica na China e o impasse das pautas econômicas no Congresso Nacional.

Além disso, os investidores repercutem os balanços trimestrais divulgados ontem (14) depois do fechamento dos mercados e os desdobramentos do apagão nacional, com regiões ainda sem energia elétrica.

REFORMA MINISTERIAL

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que a reforma ministerial pode ocorrer ainda este mês, nem que seja para que uma parte apenas seja completada no ano que vem.

"A reforma ministerial urge, se faz necessária. Lula sabe disso", disse a ministra em evento em Brasília.

"Eu acho que pode acontecer em agosto ainda, podendo ficar uma parte para 2024. São ajustes finos que precisam ser feitos e dar tranquilidade para 1 de setembro operacionalizar tudo o que vamos entregar", afirmou Tebet citando pautas econômicas que seguem em análise no Congresso, como a aprovação do arcabouço, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e até a formatação do Projeto de Lei de Orçamento Anual (PLOA), que precisa começar a ser discutido até o final do ano.

JUROS FUTUROS HOJE

Os juros futuros (DIs) operam em linha de estabilidade e com tom misto repercutindo os rendimentos dos Treasuries, a volatilidade do dólar e as expectativas de impacto do reajuste dos combustíveis sobre o IPCA de agosto — que só deve ser divulgado no início de setembro.

Acompanhe o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,46%12,46%
DI1F25DI Jan/2510,50%10,49%
DI1F26DI Jan/2610,00%10,02%
DI1F27DI Jan/2710,19%10,18%
DI1F28DI Jan/2810,49%10,49%
DI1F29DI Jan/2910,71%10,72%
REAÇÃO AO BALANÇO: BRF (BRFS3)

A BRF (BRFS3) destoa das demais companhias do setor, que também repercutem os números do segundo trimestre.

O frigorífico avança 6,70%, a R$ 10,51, com os números do balanço considerados "positivos", apesar do prejuízo líquido de R$ 1,337 bilhão entre abril e junho.

Em linhas gerais, o tom positivo deve-se as expectativas futuras da companhia e operacional.

"O plano de melhoria operacional da BRF roubou a cena no 2T23, contribuindo com R$ 540 milhões em eficiências e indicando que a administração está no caminho para entregar uma perspectiva de rentabilidade mais promissora à frente", escreve o analista Gustavo Troyano que assina o relatório do Itaú BBA.

Ainda segundo o analista, "os resultados marcaram um ponto de partida melhor do que o esperado para o 2S23, quando a BRF deve aumentar ainda mais a tendência de lucratividade, apoiada pelo benefício de menores custos de grãos, que ainda não é refletido no P&L da empresa".

O Itaú BBA reiterou a recomendação neutra para o papéis, com preço-alvo de 9,00, o que representa uma potencial desvalorização de 9,5% em relação ao fechamento da última segunda-feira (14).

GOL (GOLL4): O QUE EXPLICA A QUEDA LIVRE DAS AÇÕES

As ações da Gol (GOLL4) estão despencando nesta terça-feira (15), liderando as maiores perdas do Ibovespa com queda de mais de 14%, depois que o Citi rebaixou os American Depositary Receipts (ADRs) da companhia aérea. O corte acontece na esteira do anúncio de uma emissão de bônus da empresa. 

O Citi rebaixou a recomendação da Gol de compra para neutra com alto risco e cortou o preço-alvo dos ADRs de US$ 7,75 para US$ 4,20 — o que representa um potencial de queda de 13,2% em relação ao fechamento de segunda-feira (14). 

Segundo o banco norte-americano, a participação da companhia aérea no grupo Abra, junto com a colombiana Avianca, e uma planejada emissão de bônus para subscrição de ações (warrants) parecem medidas drásticas que criam desafios importantes para acionistas minoritários da Gol.

As mudanças feitas pelo Citi também incluem: 

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: MARFRIG (MRFG3)

A Marfrig (MRFG3) registrou prejuízo líquido de R$ 784 milhões entre abril e junho e reverteu o lucro líquido de R$ 4,3 bilhões no mesmo período de 2022.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) consolidado totalizou R$ 2,3 bilhões, um recuo de 42,3% na comparação anual.

Na visão da XP, os números vieram em linha com as estimativas e com destaque para as margens na América do Sul.

Contudo, "a perspectiva continua desfavorável devido à expectativa de piora do cenário para os EUA, com AS não suficiente para compensar, enquanto a alavancagem segue desconfortável em 4,0x DFL/EBITDA (ex-BRF) anterior ao follow-on anunciado recentemente", escrevem os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, que assinam o relatório da XP.

Com o resultado, o frigorífico anunciou a oferta de ações (follow-on) de cerca de até 3 milhões de ações, com um preço de R$ 7,21 por ação. A expectativa é de que a operação movimente até R$ 2,1 bilhões.

No Ibovespa, os papéis recuam 0,91%, a R$ 7,65.

LOCALIZA (RENT3) SOBE

As ações da Localiza (RENT3) operam em alta após o Bradesco BBI e o Ágora elevar o preço-alvo dos papéis de R$ 75 para R$ 80, com uma potencial valorização de 24,4% em relação ao fechamento anterior.

Sendo assim, os números, considerados mais fracos, ficaram em segundo plano na atenção dos investidores.

A Localiza reportou lucro líquido ajustado de R$ 419 milhões no segundo trimestre, uma queda de 38,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) consolidado somou R$ 2,5 bilhões, um crescimento de 28% ante abril e junho de 2022.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera na linha de estabilidade, aos 116.803 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 10,486,40%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 17,376,24%
PETR4Petrobras PNR$ 31,633,23%
PETR3Petrobras ONR$ 34,532,68%
NTCO3Natura ONR$ 16,622,68%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 7,99-14,64%
VIIA3Via ONR$ 1,58-8,14%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,67-5,99%
AZUL4Azul PNR$ 15,97-5,89%
JHSF3JHSF ONR$ 5,02-4,92%
REAÇÃO AO BALANÇO: JBS (JBSS3)

A JBS (JBSS3) registrou prejuízo líquido de R$ 263,6 milhões no segundo trimestre de 2023, e reverteu o lucro líquido de R$ 3,9 bilhões no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 4,5 bilhões, uma queda de 56,9% na comparação anual.

Apesar dos números mais fracos, os resultados vieram em linha com o esperado pelo mercado. No Ibovespa, os papéis JBSS3 sobem 1,29%, a R$ 19,63.

"Enquanto a JBS continuar enfrentando essa tempestade perfeita, com um ciclo negativo de proteína na
maioria de suas unidades de negócios, acreditamos que os investidores irão ignorar o atrativo carry de médio prazo e ficarão à margem esperando por um melhor ponto de entrada", escreveram os analistas do Itaú BBA, em relatório.

O banco afirmou que tem uma visão construtiva sobre a geração de valor no longo prazo, mas que ainda é necessário um gatilho para disparar os preços das ações.

O Itaú BBA reiterou a recomendação de compra para JBSS3, com preço-alvo de 39,00, o que representa uma potencial valorização de 101,5% em relação ao fechamento da última segunda-feira (14).

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram a sessão em queda em dia de agenda esvaziada e com a cautela ainda sobre os dados econômicos na China.

  • FTSE 100 (Londres): -1,57%
  • CAC 40 (Paris): -1,10%;
  • DAX (Frankfurt): -0,86%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda pelo 11º pregão consecutivo, ainda repercutindo incertezas de olho em China e em meio a dados mistos nos EUA.

O Ibovespa cai 0,10%, aos 116.696 pontos.

Por aqui, os investidores repercutem os balanços trimestrais e acompanham as movimentações em Brasília. O apagão nacional e o reajuste nos preços dos combustíveis também repercutem sobre os ativos da bolsa brasileira.

Entre os destaques estão Vibra (VBBR3), BRF (BRFS3) e Natura (NTCO3) que lideram a ponta positiva com os investidores repercutindo os resultados trimestrais.

Na ponta negativa, Gol (GOLL4) é pressionada pelo aumento dos combustíveis e por realização de ganhos recentes após o anúncio de emissão de bônus de subscrição aos acionistas. Magazine Luiza (MGLU3) e IRB (IRBR3) também recuam com os números do segundo trimestre.

O dólar perdeu força ante o real, mas segue em tom positivo a R$ 4,9767, alta de 0,22%.

Os juros futuros (DIs) aliviam em toda a curva, com a desaceleração da moeda americana.

GIRO DO MERCADO

Chegamos na reta final da temporada de balanços do segundo trimestre de 2023 e qual será a avaliação do mercado diante dos resultados apresentados pelas empresas nesse período?

O analista João Piccioni comenta os resultados do 2T23 no Giro dos Mercados desta terça-feira (15). O chefe de análise da Empiricus Research vai trazer uma visão geral sobre o segundo trimestre e quais as perspectivas para a Bolsa brasileira daqui para frente.

Além disso, nesta edição, teremos os comentários do analista Fernando Ferrer sobre os resultados de Magazine Luiza (MGLU3). A varejista registra o seu sexto trimestre seguido de prejuízos.

Será que a companhia vai voltar a ser uma das grandes estrelas da bolsa? Veja qual a recomendação dos analistas para esta ação.

Acompanhe:

REAÇÃO AO BALANÇO: MAGAZINE LUIZA (MGLU3)

A Magazine Luiza registrou prejuízo líquido de R$ 302 milhões no segundo trimestre de 2023, 123% maior do que o reportado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação), por sua vez, foi de R$ 284 milhões, queda de 38% na comparação anual.

Em repercussão, os papéis MGLU3 recuam 10,56%, a R$ 2,54, no Ibovespa.

REAJUSTE NOS PREÇOS DO COMBUSTÍVEL

O reajuste nos preços dos combustíveis, anunciado mais cedo pela Petrobras (PETR4), impulsiona os ativos da estatal e de distribuidoras como Vibra e Ultrapar.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
VBBR3VIBRA energia ONR$ 17,446,67%
PETR4Petrobras PNR$ 31,532,90%
PETR3Petrobras ONR$ 34,472,50%
UGPA3Ultrapar ONR$ 19,022,31%

Segundo a Petrobras, a partir desta quarta-feira (16), o preço da gasolina terá um reajuste de R$ 0,41 por litro para as distribuidoras, a R$ 2,93 por litro.

Já o diesel terá aumento de R$ 0,78 por litro, a R$ 3,80 por litro.

CEO DO MAGALU DISPARA CONTRA ISENÇÃO DAS "COMPRINHAS"

Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza (MGLU3), disparou contra a decisão do governo de zerar o imposto de importação das "comprinhas" de até US$ 50 em sites como Shein, Shopee e AliExpress.

"Aqui no Brasil, ser estrangeiro virou uma vantagem competitiva, não faz muito sentido essa realidade", afirmou, em teleconferência com analistas sobre o resultado do segundo trimestre do Magalu.

As ações do Magalu (MGLU3) reagem em forte queda na B3 aos números divulgados ontem à noite. Por volta das 11h30 desta terça-feira, os papéis eram cotados a R$ 2,60 (-8,45%).

A isenção dos impostos nas compras de valor mais baixo em sites estrangeiros teve início neste mês. Mas já na semana passada saíram notícias de que o governo poderia retomar a cobrança.

Leia mais.

IBOVESPA NÃO SUSTENTA

Apesar da alta de Petrobras (PETR4), as incertezas macroeconômicas e ruídos políticos pesam no Ibovespa e o índice retorna ao tom negativo.

Há pouco, o Ibovespa caía 0,13%, aos 116.661 pontos.

GOL (GOLL4) DESPENCA

As ações da Gol (GOLL4) entraram em leilão há pouco, por oscilação máxima permitida, após queda de 13,35%, a R$ 8,11.

Os investidores realizam os ganhos após a empresa anunciar a emissão de bônus de subscrição. Segundo a Gol serão emitidos até 1.891.302.910 bônus de subscrição de ações preferenciais, nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito de voto.

A medida "visa, principalmente, viabilizar a operação de dívida permutável realizada pela GOL Equity Finance".

Ainda segundo o comunicado, os acionistas controladores irão ceder gratuitamente à Gol Equity Finance os direitos de preferência.

AS AÇÕES ESTÃO BARATAS?

O ambiente corporativo ficou agitado após o fechamento dos mercados na segunda-feira (14) — e não só por conta da temporada de balanços chegando ao fim. A Cosan (CSAN3) e o Grupo Mateus (GMAT3) movimentaram a noite de ontem com o anúncio de novos programas de recompras de ações.

No caso da Cosan, a empresa comprará até 116 milhões de ações, equivalente a aproximadamente 6,19% do total de papéis da companhia e até 9,93% das ações CSAN3 em circulação no mercado atualmente.

Segundo a companhia, o objetivo da operação é adquirir os papéis para manutenção em tesouraria, cancelamento ou venda futura.

De acordo com o documento enviado à CVM, a Cosan utilizará recursos disponíveis nas contas de reservas de lucros da companhia, com saldo de R$ 8,6 bilhões até 30 de junho de 2023.

Leia mais.

ABERTURA DE NOVA YORK

Em meio a dados mistos de vendas no varejo e atividade industrial, as bolsas americanas abriram em queda.

  • S&P 500: -0,50%;
  • Dow Jones: -0,61%;
  • Nasdaq: -0,28%
ELETROBRAS (ELET3) RECUA

As ações da Eletrobras (ELET3) operam em baixa de 1,95%, a R$ 35,69, após leilão.

Os papéis repercutem a renúncia do CEO Wilson Ferreira Júnior, informada ontem pela companhia. Ivan de Souza Monteiro assumiu o comando da ex-estatal.

REAÇÃO AO BALANÇOS

Confira como abriram as ações das companhias que divulgaram os resultados do segundo trimestre após o fechamento dos mercados ontem:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 41,005,51%
BRFS3BRF ONR$ 10,153,05%
NTCO3Natura ONR$ 18,055,25%
JBSS3JBS ONR$ 19,26-0,62%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,75-3,17%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,43-3,76%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,65%, aos 116.808 pontos, em movimento de recuperação das perdas recentes e após o índice fechar em queda por 10 pregões consecutivos.

O tom positivo destoa do exterior e repercute o reajuste nos preços dos combustíveis, anunciado há pouco pelo Petrobras (PETR4), que era esperado pelo mercado.

Contudo, os ganhos podem ser limitados pela repercussão dos balanços trimestrais e pela cautela internacional com dados mistos nos EUA e decisão sobre os juros na China.

Além disso, os investidores acompanham os desdobramentos de um novo ruído entre os poderes Executivo e Legislativo, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticar o "poder excessivo" da Câmara dos Deputados sobre pautas econômicas. A fala foi mal recebida entre os parlamentares.

MERCADO DE COMMODITIES

Em dia de volatilidade e com os investidores acompanhando novos dados na China, as commodities operam sem direção única.

O minério de ferro ensaia recuperação com alta de 1,58%, e a tonelada a US$ 101,58, em Dalian (China).

O petróleo tipo Brent cai 1,02%, a US$ 85,33.

ATIVIDADE INDUSTRIAL NOS EUA

O índice de atividade industrial Empire State recuou de 1,1 em junho para -19,0 em agosto, abaixo das projeções de indicador a -0,6, informou há pouco a pesquisa do Fed regional de Nova York.

EUA: VENDAS NO VAREJO

As vendas no varejo subiram 0,7% em julho ante junho nos EUA, informou há pouco o Departamento do Comércio americano.

O dado veio acima das projeções de alta de 0,4%.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

QUANDO BRASÍLIA BALANÇA, AS AÇÕES TREMEM

No cenário internacional, as ações europeias caem na manhã desta terça-feira, influenciadas pelo corte inesperado da taxa de empréstimo de um ano realizado pelo banco central chinês. Esse movimento visa apoiar a economia estagnada do país.

Na Ásia, o dia foi caracterizado por desafios consideráveis, especialmente na China, mesmo com os dados do PIB japonês do segundo trimestre superando as expectativas.

Enquanto isso, os investidores estão absorvendo as informações sobre o mercado de trabalho no Reino Unido.

A pesquisa ZEW, que avalia o sentimento econômico na Alemanha e na União Europeia, também está no radar do mercado.

Os futuros dos mercados americanos estão igualmente em declínio, refletindo a atual onda de pessimismo global.

Um dos principais fatores é a segunda redução da taxa de juros na China em três meses. Os receios de que a economia chinesa não alcance a meta de crescimento de 5% do PIB e possa ter um impacto negativo no crescimento global estão exercendo pressão sobre as commodities.

No momento, o preço do barril de petróleo está em queda, enquanto o preço do minério de ferro está em ascensão.

No contexto brasileiro, a situação não se apresenta mais fácil após uma sequência de dez quedas consecutivas no mercado, especialmente devido ao ambiente político que voltou a criar obstáculos para os negócios.

A ver…

00:53 — Desavenças políticas e montanha-russa no mercado financeiro

Hoje, fomos surpreendidos pela renúncia do CEO da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., o qual assumiu novamente o comando da empresa há aproximadamente um ano após o processo de privatização.

Essa mudança de liderança ocorre em meio a desentendimentos com o Conselho de Administração, que busca uma reaproximação com o governo.

Tendo em vista as críticas recentes do governo Lula à privatização, essa troca de comando sinaliza um cenário negativo. É provável que em breve ocorra um aumento na representação do governo no Conselho da companhia, o que pode gerar uma reação negativa imediata no mercado.

Além disso, houve um conflito público entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, relacionado à taxação de empresas e fundos offshore.

Haddad expressou sua frustração com o poder do Congresso de forma pública, resultando em uma reação negativa por parte dos parlamentares, que anteriormente o apoiavam. Apesar de ter se retratado posteriormente, o impacto já havia sido causado.

Essa situação contribui para a possibilidade de adiamento do arcabouço fiscal, que deveria ter sido votado antes do recesso, possivelmente sendo postergado para o final do mês, próximo ao prazo de envio do Orçamento ao Congresso. Péssimo.

Esses acontecimentos se somam a um cenário já desafiador, no qual o Ibovespa enfrenta sua mais longa sequência de quedas recentes, acumulando 10 dias consecutivos de desvalorização.

Embora a amplitude desse movimento não seja tão expressiva quanto em momentos anteriores, a marca histórica chama a atenção (superando o recorde anterior de nove sessões consecutivas de queda em 12 de agosto de 1998, pouco antes da Crise da Rússia).

Agora, resta aguardar se a reforma ministerial será capaz de estancar essa tendência negativa, permitindo um retorno ao ciclo de redução das taxas de juros.

01:59 — Espaço para mais gente

Apesar de ter sido historicamente uma das principais opositoras à expansão do BRICS, a Índia cedeu às pressões recentemente e sinaliza, durante as negociações no grupo, sua disposição para aceitar a adesão de novos membros.

Esse movimento é notável considerando que, por um longo período, a China tem defendido ardorosamente a inclusão de mais nações no BRICS, enxergando a ampliação como uma estratégia para criar uma coalizão de países em torno do eixo chinês, contrapondo-se ao Grupo das Sete principais economias (G7) que busca conter as ambições globais da China.

Tradicionalmente, a Índia e o Brasil adotaram uma postura mais cautelosa, receosos de que a expansão do BRICS pudesse diluir sua influência.

No entanto, à medida que as negociações no grupo avançam, ambos os países parecem estar ajustando seu discurso.

A China continua exercendo pressão para que o BRICS anuncie a decisão de admissão de novos membros durante a próxima cúpula na África do Sul, agendada para ocorrer de 22 a 24 de agosto.

Caso o grupo dos emergentes realmente se amplie, ele adquirirá um formato mais robusto, o que o aproximará mais do perfil do G7.

02:48 — O que podemos esperar do consumidor americano?

No mercado dos Estados Unidos, voltamos a registrar valorizações ontem, especialmente durante a parte final do pregão. As ações do setor de tecnologia aparentemente começaram a recuperar parte de seu brilho. Empresas como Nvidia, Micron Technology e Advanced Micro Devices foram notáveis nesse ressurgimento.

O mês de agosto, até este ponto, havia sido desafiador para as ações de tecnologia. No entanto, a atenção do mercado não estará majoritariamente voltada para esse setor hoje.

A agenda do dia traz os resultados de algumas empresas varejistas, incluindo a Home Depot, juntamente com o relatório de vendas no varejo.

A previsão média é que os gastos tenham um aumento de 0,4% em comparação com o mês anterior, seguindo um aumento de 0,2% em junho.

Essa estatística é relevante em um ano em que a resiliência dos consumidores tem impulsionado a economia, contrabalançando um setor manufatureiro em declínio.

No entanto, é importante notar que esses números podem ser complexos, pois não abrangem integralmente a mudança em direção aos gastos com serviços.

03:28 — Outro acordo inesperado

A Arábia Saudita e os Estados Unidos alcançaram um acordo preliminar abrangente, no qual o país árabe está considerando o reconhecimento de Israel, com contrapartidas que abrangem concessões aos palestinos, garantias de segurança dos EUA e assistência no campo da energia nuclear civil.

Os líderes envolvidos no processo estão otimistas, embora com prudência, sobre a possibilidade de nos próximos nove a doze meses finalizarem os detalhes de um acordo que poderia ter um impacto significativo como um marco de paz no cenário do Oriente Médio.

A busca por esse acordo teve início após um encontro entre o príncipe saudita Mohammed bin Salman e Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional de Biden.

Agora, as negociações avançaram para a fase de detalhamento, abordando questões como a assistência dos EUA no desenvolvimento de um programa de energia nuclear civil pela Arábia Saudita e o fornecimento de garantias sólidas de segurança.

Além disso, os sauditas estão buscando compromissos substanciais por parte de Israel, visando promover a viabilidade de um estado palestino.

Em contrapartida, os EUA estão pressionando a Arábia Saudita a impor limites em seu crescente engajamento com a China — uma iniciativa que reflete os esforços do governo Biden para conquistar conquistas de política externa antes das eleições de 2024.

04:17 — Mais um sinal amarelo

Sinais de alerta estão emergindo nos mercados financeiros chineses, gerando crescente apreensão entre os investidores quanto à saúde da economia e aumentando a pressão sobre os responsáveis pelas políticas para uma ação efetiva.

Uma combinação de preocupações renovadas sobre o setor imobiliário, a inadimplência de pagamentos por parte de um dos maiores gestores de patrimônio privado do país e a ameaça de deflação está abalando o otimismo dos investidores.

Hoje, os dados de produção industrial da China para julho trouxeram desapontamento (repetindo um padrão visto ao longo deste ano, com exceção de junho), ao apresentar um crescimento anual de 3,7%, abaixo das projeções.

Enquanto parte dessa desaceleração é atribuída à diminuição da demanda global por bens, vale notar que a maior parcela da produção chinesa é destinada ao mercado interno. Paralelamente, as vendas no varejo doméstico na China também ficaram abaixo das expectativas.

Respondendo à situação, a China anunciou inesperadamente uma redução de 15 pontos-base na taxa de empréstimos de médio prazo (que é a principal taxa de juros do país), levando-a para 2,5% ao ano.

Essa medida representa o nível mais baixo desde 2020 e tem como objetivo fortalecer a economia, que enfrenta novos riscos devido à deterioração no mercado imobiliário e à fraca demanda dos consumidores.

No entanto, é improvável que essa ação impulsione significativamente a demanda por produtos manufaturados chineses. Essa é uma situação que merece um acompanhamento atento nos próximos tempos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, estendendo a ampliação das sessões anterior ainda repercutindo a cautela internacional.

O avanço também acompanha a alta nos rendimentos dos Treasuries e do dólar no mercado à vista.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,46%12,45%
DI1F25DI Jan/2510,49%10,46%
DI1F26DI Jan/2610,02%9,97%
DI1F27DI Jan/2710,18%10,15%
DI1F28DI Jan/2810,49%10,46%
DI1F29DI Jan/2910,72%10,68%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,9776, com alta de 0,24%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,54%, aos 116.080 pontos.

Em mais um dia, o índice é pressionado pela cautela internacional com dados econômicos de China. O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) reduziu várias de suas taxas de juros.

O PBoC injetou 401 bilhões de yuans (US$ 55,24 bilhões) por meio de um instrumento de liquidez de médio prazo de 1 ano, a uma taxa de juros de 2,50%.

Contudo, a medida deve ajudar na recuperação da segunda maior economia do mundo, mas de forma lenta.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros de Nova York amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

A cautela prevalece entre os investidores em meio à desaceleração da produção industrial e das vendas no varejo da China.

Os cortes de juros e a perspectiva de mais estímulos à economia chinesa não se mostra suficiente para reverter o quadro.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h15:

  • Dow Jones: -0,54%
  • S&P-500: -0,53%
  • Nasdaq: -0,48%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta terça-feira.

Os investidores da região dividem-se entre indicadores locais e números sinalizando a desaceleração da economia chinesa.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h25:

  • Londres: -1,64%
  • Frankfurt: -1,17%
  • Paris: -1,39%
COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Marfrig (MRFG3).

MRFG3: [Entrada] 7.76; [Alvo parcial] R$ 7.94; [Alvo] R$ 8.21; [Stop] R$ 7.46

Recomendo a entrada na operação em R$ 7.76, um alvo parcial em R$ 7.94 e o alvo principal em R$ 8.21, objetivando ganhos de 5.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 7.46 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

Os investidores dividem-se entre os sinais de desaceleração econômica e as medidas de estímulo tomadas pelo banco central da China.

A bolsa de valores de Xangai fechou em queda de 0,07%.

Também fecharam em queda as bolsas de Hong Kong (-1,03%) e Seul (-0,79%).

No lado positivo, a bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,56% e a de Taiwan subiu 0,37%.

RÚSSIA DECIDE ELEVAR TAXA DE JUROS

O Banco Central da Rússia decidiu elevar sua taxa básica de juros hoje, de 8,5% a 12,0% ao ano.

A decisão foi tomada com o objetivo de "limitar riscos à estabilidade de preços", segundo comunicado da instituição.

O BC russo avalia que a pressão inflacionária cresce no país.

O crescimento constante da demanda supera a capacidade da produção de se expandir, o que amplia a pressão inflacionária subjacente e afeta o câmbio, por meio de demanda elevada por importações.

Para o BC, nesse contexto o risco de que as taxas de inflação subam para além da meta em 2024 é "substancial".

INDICADORES DA CHINA

O governo da China divulgou nesta terça-feira novos indicadores econômicos.

A produção industrial da China cresceu 3,7% em julho, ante igual período do ano passado, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do país. A expectativa era de alta de 4,1%.

Já as vendas no varejo chinês avançaram 2,5% em julho, na comparação anual, desacelerando em relação a junho, quando avançou 3,1%. A expectativa era de alta de 4,5%.

CHINA ANUNCIA CORTE DE JUROS

O Banco do Povo da China anunciou hoje cortes em algumas de suas taxas de juros.

A autoridade monetária chinesa injetou 401 bilhões de yuans (US$ 55,24 bilhões) por meio de um instrumento de liquidez de médio prazo de 1 ano, a uma taxa de juros de 2,50%. Antes, a taxa estava em 2,65%.

Ela também proveu 204 bilhões de yuans em fundos por meio de acordos de recompra reversa de sete dias, a uma taxa de 1,80%. A taxa anterior era de 1,90%.

O banco central da China cortou ainda os juros para seu instrumento permanente de empréstimos em 10 pontos-base, com efeito imediato, além das taxas de 7 dias e 1 mês para o instrumento no empréstimo no overnight. As novas taxas são de 2,65%, 2,80% e 3,15%, respectivamente.

As ações de política monetária desta terça-feira sinalizam que as principais taxas de empréstimos do país serão cortadas ainda neste mês. Elas ocorrem em um momento no qual a China tenta reverter a desaceleração de sua economia.

FECHAMENTO DA BOLSA E DO DÓLAR

O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (14) em queda de 1,06%, aos 116.809 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira fechou em baixa pela 10ª vez consecutiva, na pior sequência em quase quatro décadas.

Enquanto isso, o dólar terminou o dia a R$ 4,9656, com ganhos de 1,25%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

AGOSTO AMARGO: ENTENDENDO A ENGASGADA DO IBOVESPA

O mês de agosto tem se mostrado desafiador para os ativos brasileiros até o momento. Ontem, testemunhamos uma série de dez quedas consecutivas no Ibovespa.

Trata-se de um feito sem precedentes para o índice (a maior sequência negativa desde fevereiro de 1984).

Anteriormente, o recorde era de nove sessões consecutivas de queda, registrado em 12 de agosto de 1998, pouco antes da Crise da Rússia (houve outra sequência de nove quedas em 1995).

É interessante notar, no entanto, que nas ocasiões anteriores, as quedas foram consideravelmente mais profundas do que a desvalorização acumulada de cerca de 4% em agosto de 2023 (atingindo mais de 20% em cada período no passado).

Leia mais.

IRB REPORTA LUCRO PELO SEGUNDO SEMESTRE SEGUIDO

O IRB (IRBR3) vinha passando por maus bocados desde 2020, mas não tem do que reclamar de 2023.

A resseguradora reportou lucro pelo segundo trimestre seguido e fechou o primeiro semestre do ano no azul.

Depois de enxergar uma luz no fim do túnel nos primeiros três meses de 2023, o IRB andou em direção a ela entre abril e junho e fechou o segundo trimestre com lucro de R$ 20,1 milhões.

Trata-se de um incremento de R$ 393,4 milhões em relação ao prejuízo apurado no mesmo período de 2022

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