Sob nova direção: quem é Ivan de Souza Monteiro, o novo presidente da Eletrobras (ELET3)
Wilson Ferreira Junior apresentou nesta segunda-feira (14) ao Conselho de Administração a sua renúncia ao cargo; saiba os motivos da saída do executivo

Pouco mais de um ano após a privatização, o comando da Eletrobras (ELET3) mudou de mãos — de novo. Wilson Ferreira Junior apresentou nesta segunda-feira (14) ao Conselho de Administração a sua renúncia ao cargo de presidente da empresa alegando razões pessoais. Em seu lugar assume Ivan de Souza Monteiro.
Monteiro atuava como presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, posição que ficou vaga com a nova dança das cadeiras da companhia. Mas seu currículo vai além desse posto.
Ele foi CFO do Banco do Brasil e já atuou como chairman do Credit Suisse — mesmo cargo que também ocupava na própria Eletrobras e que agora vai para Vicente Falconi, que fazia parte do conselho.
Monteiro também foi CEO da Petrobras e atuou na estatal para reverter o cenário de crise que se instaurou na petroleira após a divulgação das investigações da Operação Lava Jato.
Na passagem pelo Banco do Brasil, a gestão do executivo foi marcada pela preocupação com acionistas.
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Monteiro é formado em engenharia eletrônica pelo Instituto Nacional de Telecomunicações e têm pós-graduações na área pela PUC e Ibmec.
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O engenheiro de formação também tem ou teve presença nos conselhos administrativos de outras grandes empresas: Ultrapar, Mapfre, CPLF Energia e Votorantim.
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Eletrobras: uma gestão sob pressão
A troca de comando da Eletrobras acontece em uma momento no qual o governo vinha exercendo pressão sobre a companhia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou por diversas vezes a privatização da empresa — tanto que, em maio, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação de inconstitucionalidade questionando a quantidade de assentos que o governo tem no conselho da Eletrobras (1 de 9).
Na ocasião, o governo também pedia autorização para votar com os 40% do capital que detém, desafiando a lei de privatização que impôs um limite de 10% no poder de voto de qualquer acionista da empresa.
Não está claro, até o momento, se a troca de Ferreira Junior — que foi para a Vibra e voltou para a Eletrobras na ocasião da privatização — tem relação com essa pressão federal, mas, de qualquer forma, pode enviar um sinal de vitória do governo.
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