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Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa segue bolsas americanas e cai quase 3% com reavaliação da decisão do Fed; dólar vai a R$ 5,01

A alta de 3% vista nos principais índices americanos ontem foi apagada logo nos primeiros minutos desta quinta-feira. Embora a decisão do Copom tenha sido bem recebida, o Ibovespa sentiu o baque

Jasmine Olga
Jasmine Olga
5 de maio de 2022
18:29 - atualizado às 0:23
queda da bolsa, tudo em vermelho
Imagem: Shutterstock

O saldo da Super Quarta parecia ter sido positivo para todos. Os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos seguiram exatamente os cenários projetados pelos analistas do mercado e o Federal Reserve até mesmo deu um presente extra para todos – a certeza de que a elevação da taxa de juros não vai acelerar a 0,75 ponto percentual na próxima reunião. 

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A festa que tomou conta de Wall Street ontem acabou rendendo uma ressaca brutal para o mercado. Ao acordar nesta quinta-feira, os especialistas parecem ter refeito as contas e entendido que caso o Fed realmente se comprometa a levar a inflação de volta ao patamar dos 2% ao ano, não será possível atingir o objetivo sem pisar no acelerador. 

Em outras palavras, o BC americano ganha cada vez mais altitude e ainda não é possível vislumbrar quando será possível fazer um pouso tranquilo e em segurança. E nada é mais ameaçador para o mercado do que a falta de previsibilidade. 

O cenário global está contra o Fed, com a economia chinesa desacelerando e gerando mais interrupções nas cadeias de produção. Além disso, a guerra na Ucrânia pressiona o preço das commodities e interfere diretamente no crescimento global. Todos esses riscos foram reforçados por Powell em seu discurso. 

A alta de 3% vista nos principais índices americanos ontem foi apagada logo nos primeiros minutos desta quinta-feira. O Nasdaq tombou 4,99%, o S&P 500 caiu 3,55% e o Dow Jones registrou queda de 3,11%. 

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No mercado de juros, os principais vencimentos registraram avanços superiores a 0,2 pp – no Brasil e nos Estados Unidos. O Ibovespa não teve como escapar e fechou o dia em queda de 2,80%, aos 105.304 pontos. Já o dólar à vista disparou em escala global. Por aqui, a alta foi de 2,30%, a R$ 5,0165.

Leia Também

CÓDIGONOMETAXAFEC 
DI1F23DI jan/2313,24%13,01%
DI1F25DI Jan/2512,33%11,97%
DI1F26DI Jan/2612,16%11,83%
DI1F27DI Jan/2712,17%11,81%

A Super Quarta

Na tarde de ontem, o Federal Reserve, o banco central americano, anunciou a elevação da taxa de juros em 0,50 ponto percentual e o início da redução do seu balanço patrimonial. A declaração do presidente do Fed, Jerome Powell, de que uma alta de 0,75 pp não está sendo estudada empolgou os mercados na quarta-feira. 

Hoje, no entanto, a ressaca bateu e os investidores deram um peso maior para o cenário que já estava posto na mesa ontem mesmo – o Fed está comprometido com o combate à inflação e, para que isso ocorra, existe uma possibilidade de que os juros subam mais do que o esperado, podendo levar a economia americana a um estado de recessão. 

No que diz respeito ao comunicado do Copom, o mercado brasileiro parece ter digerido bem a sinalização de que a Selic deve continuar subindo nas próximas reuniões. O movimento já era esperado, mas a falta de horizonte para o fim do ajuste da política monetária é um fator incômodo para muitos. 

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Sobe e desce do Ibovespa

As ações brasileiras repercutiram a deterioração do cenário internacional – principalmente os setores mais sensíveis à elevação de juros, como empresas de tecnologia e varejo. 

Puxando a queda do principal índice da bolsa temos a Totvs (TOTS3). Além de ser fortemente correlacionada com o Nasdaq, os resultados do primeiro trimestre da companhia não agradaram. 

O lucro líquido atribuído aos controladores da Totvs foi de R$ 79,5 milhões no período, queda de 1,5% na comparação anual. A receita líquida cresceu 36,2% entre janeiro e março, atingindo R$ 981,1 milhões.

Na sequência, temos as ações do Magazine Luiza. No pregão de ontem, a empresa teve um dos melhores desempenhos do dia, mas devolveu todos os ganhos hoje. Com os juros mais altos, o consumo é prejudicado, e as despesas financeiras relacionadas ao crescimento pressionam as margens e o balanço – as Lojas Americanas também sofrem com os mesmos efeitos. 

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Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
TOTS3Totvs ONR$ 28,60-11,12%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 4,42-10,71%
BIDI11Banco Inter unitR$ 14,14-9,36%
CIEL3Cielo ONR$ 3,12-8,77%
HAPV3Hapvida ONR$ 8,15-7,70%

Salvas pelos balanços divulgados, apenas quatro empresas terminaram a sessão no campo positivo. Klabin e Suzano também se beneficiaram da disparada do dólar. Confira também as maiores altas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,713,63%
SUZB3Suzano ONR$ 52,752,69%
GGBR4Gerdau PNR$ 28,052,33%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,501,17%

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