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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Para todos os gostos

3 formas de investir em ações… Qual combina melhor com seu estilo?

Além da compra e venda direta na bolsa, você também pode investir por fundos de investimento em ações e ETFs; conheça cada uma dessas modalidades

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
30 de setembro de 2019
5:30 - atualizado às 18:15
Imagem mostra homem com três tipos diferentes de barba
Investimento em ações pode ser direto ou indireto, por meio de fundos de investimento. Imagem: Shutterstock

Para muita gente, investir em ações pode parecer um bicho de sete cabeças. A maioria das pessoas não se sente à vontade para montar uma carteira própria de ações, pois teme não saber escolher os melhores papéis de acordo com os seus objetivos.

Você não precisa ser um especialista para investir em ações, mas a compra direta dos papéis na bolsa não é a única maneira de expor parte da sua carteira à renda variável.

Investimento ativo vs. investimento passivo

A primeira coisa que você deve saber em relação a esse assunto é que você pode investir em ações de forma ativa ou passiva.

O investimento ativo consiste em escolher ações para tentar superar o desempenho médio do mercado.

No caso do mercado de ações, esse indicador de referência - o chamado benchmark -, é normalmente é um índice amplo, como o Ibovespa ou o IBr-X 100.

Já o investimento passivo consiste em simplesmente tentar seguir o benchmark, obtendo um retorno similar à média do mercado.

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3 formas de investir em ações

Com isso em mente, podemos listar três formas de investir em ações:

1. Investimento direto

O investimento direto é o que vem à mente da maioria das pessoas quando se fala em investir na bolsa. Consiste na compra direta das ações pelo próprio investidor pessoa física. Em geral, trata-se de um investimento ativo, na tentativa de bater o mercado.

Entenda, em detalhes, o que são ações e como começar a investir em ações.

O investidor escolhe as ações baseado na sua própria análise ou com a ajuda de analistas profissionais e monta uma carteira personalizada. Para investir, basta ter um CPF e abrir conta numa corretora de valores. Saiba como escolher uma corretora.

Atualmente, a maioria das corretoras com foco no investidor pessoa física dispõe de um home broker - uma plataforma on-line de negociação de ações na bolsa de valores onde o investidor escolhe os ativos e dá as ordens de compra e venda.

O investimento direto em ações está sujeito à cobrança de taxas pagas à corretora (corretagem e custódia) e à bolsa de valores (emolumentos), além de imposto de renda.

A taxa de corretagem e os emolumentos incidem sobre cada operação, sendo cobrados a cada compra ou venda.

Já a custódia é mensal, sendo cobrada durante todo o período em que o investidor mantiver posições em bolsa. Algumas corretoras isentam os clientes de corretagem e/ou custódia, além de montarem pacotes diferenciados de custos, dependendo de como o cliente opera.

O imposto de renda sobre os ganhos obtidos com a compra e a venda diretas de ações deve ser calculado e recolhido pelo próprio investidor. Saiba como fazer isso.

2. Fundos de investimento em ações

Quem não se sentir à vontade para operar por conta própria pode optar por investir em ações por meio de fundos de investimento.

Os fundos de ações são condomínios nos quais os diversos cotistas unem seus recursos para que um gestor profissional monte uma carteira de ações.

Assim, todos os cotistas podem participar dos resultados do fundo - por exemplo, da valorização das ações - na proporção do número de cotas que cada um possui.

Fundos de ações podem ter gestão ativa ou passiva. Ou seja, em alguns deles o gestor tenta superar um índice de referência (em geral, o Ibovespa); em outros, o gestor tenta somente seguir o benchmark com a maior aderência possível.

Os fundos de ações também podem lançar mão de diferentes estratégias. Os fundos que só compram ações para ganhar com a sua valorização são chamados de long only; já aqueles que fazem operações compradas e vendidas, na tentativa de ganhar com a alta ou a queda do mercado, protegendo o principal do investidor, são chamados de long biased.

Existem ainda fundos focados em lucrar com os dividendos distribuídos pelas companhias que costumam pagar bons proventos; fundos que só investem em ações de companhias de baixo valor de mercado, as small caps; além dos fundos setoriais, voltados para ações de empresas de um mesmo setor econômico.

Fundos de investimento cobram uma taxa de administração anual sobre o patrimônio investido, independentemente de haver ganhos ou perdas, que serve para remunerar a gestão e a administração profissionais.

Fundos ativos podem ainda cobrar uma taxa de performance, que é um percentual sobre os ganhos que excederem o benchmark.

Fundos de ações não têm come-cotas, como ocorre com outros fundos de investimento, mas pagam imposto de renda de 15%ou 20%  sobre os ganhos no resgate.

O IR, no entanto, é recolhido na fonte pela própria instituição financeira. O investidor não precisa se preocupar em recolhê-lo ao efetuar um resgate.

3. ETF (Exchange Traded Funds)

Os ETF também são fundos de investimento, mas são um pouco diferentes dos fundos de ações abertos que você encontra, por exemplo, nas plataformas de investimento. Eles são fundos passivos cujas cotas são negociadas em bolsa como se fossem ações.

Ou seja, para investir num ETF, você precisa ter cadastro em uma corretora e comprar as cotas pelo home broker; se quiser se desfazer do investimento, precisa vender as cotas na bolsa. Não é como num fundo de ações comum, em que você faz aplicações e resgates.

No Brasil, existem ETF de renda fixa e renda variável. Os de renda variável são atrelados a índices de bolsa e procuram replicar, com o máximo de aderência, o desempenho desses indicadores de referência.

ETF também são conhecidos como fundos de índice, porque adquirir cotas de um ETF é como investir no próprio índice ao qual ele está atrelado.

Assim, se você quer ter o desempenho do Ibovespa, você pode comprar um ETF atrelado a este índice, como o BOVA11 ou o BOVV11; já se você quiser ter o desempenho do índice de Small Caps, aquelas empresas de menor valor de mercado, basta comprar um SMAL11.

Na bolsa brasileira temos até ETF atrelados ao desempenho do principal índice da bolsa americana, o S&P500.

Por serem negociados em bolsa, os ETF estão sujeitos às mesmas taxas e à mesma tributação da negociação de ações - corretagem, custódia, emolumentos e IR de 15% sobre os ganhos na hora da venda das cotas, recolhido pelo próprio investidor. Saiba como fazer isso.

No entanto, por serem fundos de investimento, também estão sujeitos à taxa de administração.

Em geral, ETF são mais vantajosos que fundos de ações passivos, porque os primeiros tendem a ter custos menores e desempenho mais próximo do benchmark.

Todos os jeitos de investir em ações são acessíveis para o pequeno investidor

Seja qual for a sua escolha para investir em ações, todos os jeitos apresentados são acessíveis ao pequeno investidor, do ponto de vista do valor dos aportes.

A partir de algumas centenas de reais já é possível investir em ações e ETF, e existem fundos de investimento em ações que aceitam aplicações a partir de algo como R$ 100.

A única coisa que o investidor precisa ter em mente é que, antes de começar a investir em renda variável, é aconselhável já ter uma reserva de emergência aplicada em investimentos de renda fixa conservadora.

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