Azul (AZUL4) publica plano de negócios atualizado como parte do Chapter 11 e se diz confiante nas negociações com fornecedores
A aérea passou a projetar uma alavancagem ainda menor após sair da recuperação judicial, desta vez em 2,5 vezes
A Azul (AZUL4) anunciou, na noite da última quinta-feira (23), a divulgação de um plano de negócios atualizado, como parte do seu processo de Chapter 11, nos Estados Unidos, equivalente a uma recuperação judicial no Brasil.
O plano descreve o plano de malha e capacidade da Azul, juntamente com estimativas atualizadas para iniciativas de redução de custos alcançadas durante o processo do Chapter 11.
Também destaca que a companhia espera emergir como uma companhia aérea "significativamente mais saudável, com menos dívidas gerais, menores passivos de arrendamento, menores pagamentos de arrendamento de aeronaves e alavancagem consideravelmente menor". A empresa estima uma alavancagem líquida de 2,5x na saída do processo.
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Em fato relevante divulgado ao mercado, a Azul informou que algumas negociações ainda estão em andamento com determinados fabricantes de aeronaves e motores, bem como arrendadores de frota.
"Embora ainda não concluídas, a companhia está confiante no sucesso dessas negociações nas próximas semanas", diz o documento.
No plano de negócios, a empresa também adiantou informações financeiras consolidadas preliminares e não auditadas, referentes ao terceiro trimestre de 2025, "com o intuito de manter o mercado informado sobre a evolução de seu desempenho financeiro e operacional ao longo do processo de reestruturação."
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A Azul ressalta, no entanto, que esses dados não devem ser comparados diretamente às demonstrações financeiras regulares anteriormente divulgadas pela companhia.
Alterações em relação ao plano de negócios anterior da Azul
Em relação ao plano de negócios divulgado em julho, o plano atual prevê maiores custos com combustível e redução na taxa de câmbio prevista.
A Azul também demonstrou expectativa de passivos inferiores ao plano anterior, devido à manutenção de E1s de baixo custo, ao menor ritmo de entregas de E2 e à rejeição de A330 NEOs.
A empresa também conseguiu reduzir significativamente suas despesas de aluguel e apresentou uma perspectiva de melhora do seu Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) menos aluguel em comparação aos planos anteriores.
A companhia diz ainda ter otimizado sua malha aérea e assumiu agora, de forma conservadora, uma economia de custos de R$ 747 milhões com base em melhorias de produtividade e contratos finalizados já alcançados.
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O plano atual vê um potencial de economia adicional de R$ 160 milhões na taxa de execução.
Veja a seguir as projeções para crescimento composto de receita, Ebitda ajustado e métricas operacionais, além da estimativa de alavancagem do plano atual em relação ao anterior:

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