🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

EM MEIO AOS JUROS ALTOS

IRB Re (IRBR3) é uma das “melhores apostas” do BTG Pactual para 2025 — e aqui estão os motivos por trás do otimismo

Os analistas mantiveram recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 56,50 para os próximos 12 meses, alta potencial de quase 20% frente ao último fechamento

Camille Lima
Camille Lima
15 de janeiro de 2025
15:39
Sede do IRB(Re)
Sede do IRB(Re) - Imagem: Divulgação

Diante de perspectivas nebulosas para a bolsa brasileira em 2025, especialmente em meio à escalada dos juros nos próximos meses, as ações do IRB Brasil Re (IRBR3) emergem como uma das “melhores apostas” do BTG Pactual para este ano.

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Mesmo que as ações tenham subido cerca de 15% nos últimos 12 meses, o banco acredita que ainda há espaço para mais.

Um claro sinal disso é que a performance dos papéis IRBR3 ainda está aquém dos pares no setor de seguros no Brasil, como Caixa Seguridade (CXSE3), Porto (PSSA3) e BB Seguridade (BBSE3), que subiram mais de 20% no mesmo período. 

Os analistas do BTG mantiveram recomendação de compra para o IRB, com preço-alvo de R$ 56,50 para os papéis nos próximos 12 meses. A cifra prevê que os papéis da resseguradora podem subir quase 20% em relação ao último fechamento.

Não à toa, as ações operam no azul nesta quarta-feira (15) e figuram entre as maiores altas do Ibovespa, com ganhos de 6,22% por volta das 15h20, negociadas a R$ 50,05. 

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Com o desempenho nesta sessão, os papéis acumulam valorização da ordem de 16% desde o início do ano. A empresa de resseguros hoje é avaliada em pouco mais de R$ 4 bilhões na B3.

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O que está por trás do otimismo com o IRB (IRBR3)?

Na avaliação do BTG, o IRB (IRBR3) ainda é uma "tese de investimento em progresso", já que continua em um longo processo de reestruturação, mas o futuro parece promissor. 

A visão otimista dos analistas é sustentada pelas perspectivas de novos aumentos da Selic e pela recuperação contínua do desempenho da receita bruta do IRB. 

Financeiramente, o crescimento da lucratividade tem superado as expectativas, embora a receita bruta ainda permaneça aquém do ideal.

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Um ponto positivo é a redução do portfólio legado, que deve deixar de impactar os resultados já no primeiro semestre de 2025, segundo especialistas. Essa mudança estrutural é vista como um marco importante para o desempenho da empresa.

Durante reunião com analistas, o CEO Marcos Falcão destacou que, embora o IRB deseje crescer mais, a companhia não pretende reduzir preços para isso. Para o BTG, essa estratégia, aliada a uma Selic elevada, reforça a projeção de que R$ 500 milhões de lucro líquido podem ser um piso realista para 2025.

Outro fator que alimenta a visão construtiva é o aumento da demanda por seguros e resseguros, impulsionado pela maior frequência de eventos climáticos extremos. 

Segundo o banco, episódios recentes, como os incêndios na Califórnia, indicam que o mercado de resseguros continuará “duro” por mais tempo, favorecendo a rentabilidade do setor.

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“Não apenas esperamos que os números de subscrição continuem melhorando em 2025, mas também acreditamos que a Selic significativamente mais alta pode ser um fator-chave para o crescimento dos lucros este ano”, avaliou.

A expectativa é que, com a consolidação dos números operacionais e financeiros, o IRB possa iniciar o pagamento de dividendos entre meados de 2025 e 2026.

Valuation e riscos

Para os analistas, o IRB Re (IRBR3) possui um valuation atrativo, com um valor de mercado de “apenas” R$ 3,9 bilhões, mesmo sendo líder no segmento de resseguros no Brasil.

A empresa também dispõe de uma quantidade significativa de créditos tributários, cujo valor presente líquido (VPL) é estimado em R$ 800 milhões, equivalente a cerca de 20% do valor de mercado da companhia.

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É por isso que, para os analistas, as ações IRBR3 poderiam ser negociadas perto do múltiplo de 5 vezes o preço/lucro (P/L) para 2025.

Não que não haja riscos no radar. Para os analistas, ainda há pouca visibilidade sobre a sustentabilidade da rentabilidade medida pelo ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), já que cerca de 50% do patrimônio deve vir de créditos tributários.

“Apesar disso, consideramos a ação atrativa neste nível de valuation. Mesmo que os lucros e o ROE ainda não possam ser considerados recorrentes, acreditamos que há espaço para mais crescimento nos próximos anos”, concluiu o BTG.

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