🔴 AÇÕES PARA INVESTIR EM JULHO: CONFIRA CARTEIRA COM 10 RECOMENDAÇÕES – ACESSE GRATUITAMENTE

Dani Alvarenga

Repórter de fundos imobiliários e finanças pessoais no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP).

NA MIRA DO LEÃO

Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras

O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso

Dani Alvarenga
12 de junho de 2025
15:48 - atualizado às 16:46
Imagem: SD com ChatGPT

Como já era esperado pelo mercado, os fundos imobiliários (FIIs) e fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) entraram na mira do Leão. Os investidores agora podem ter parte de seus rendimentos abocanhados pela Receita Federal.

Na noite de quarta-feira (11), o governo publicou uma Medida Provisória (MP) e um decreto que tratam sobre as mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e as propostas alternativas para compensar a perda de arrecadação. Estas incluem uma série de mudanças na tributação de investimentos financeiros.

Segundo o documento, os FIIs e Fiagros estão na lista de investimentos — até então isentos — que podem passar a ser taxados para as pessoas físicas. 

Ainda assim, os ativos seguiriam incentivados. Isso porque a alíquota proposta é de 5%, enquanto a renda fixa tradicional e outras aplicações hoje tributadas seguiriam com uma alíquota mais alta, agora unificada em 17,5%.

Segundo Carolina Borges, chefe de análise e especialista em fundos imobiliários da EQI Research, a medida não inviabiliza os investimentos em FIIs e Fiagros. Porém, a analista avalia que “especialmente para o investidor que utiliza os rendimentos como complemento de renda é um impacto negativo”, afirma.

Vale lembrar que as mudanças propostas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional e convertidas em lei no prazo de até 120 dias para alcançar a validade definitiva. Senão, a MP perde a validade.

Leia Também

Enquanto a medida não é aprovada, os investidores tentam entender os impactos das novas regras tributárias no bolso. Para ajudar você a entender melhor o que pode vir por aí, o Seu Dinheiro conversou com Caio Araújo, analista de fundos imobiliários da Empiricus Research; Carlos Ferrari, sócio da NFA Advogados e especialista em mercado de capitais; e Carolina Borges, especialista em fundos imobiliários da EQI Research.

Como ficará a tributação dos dividendos de fundos imobiliários e fiagros

De acordo com o documento, há algumas regras para a tributação de 5% nos rendimentos. O imposto recairá apenas sobre os dividendos distribuídos por FIIs e fiagros, segundo as mesmas regras que hoje garantem a isenção desses rendimentos.

Isto é, para se valerem desta alíquota mais “camarada”, os fundos deverão ser negociados em bolsa ou mercado de balcão organizado (fundos cetipados) e ter mais de 100 cotistas.

Além disso, o cotista não pode ser dono de mais de 10% das cotas emitidas pelo fundo ou ter direito de receber mais de 10% dos rendimentos totais do fundo.

A alíquota de 5% também não será válida para cotistas ou conjuntos de cotistas pessoas físicas ligados a titulares de cotas que representem 30% ou mais da totalidade das cotas do fundo, ou cujas cotas lhes deem direito a receber mais de 30% do total dos rendimentos do fundo.

Para os fundos e investidores que não respeitarem essas regras, a tributação dos rendimentos será cheia, à nova alíquota de 17,5%, válida para todas as aplicações financeiras (hoje é de 20%).

Como ficará a tributação do lucro com a venda de cotas de fundos imobiliários e fiagros

Mas não são apenas os dividendos que podem ter a tributação alterada. A proposta do governo também atinge o imposto de renda cobrado sobre os ganhos líquidos no momento da venda das cotas.

Atualmente, os fundos de investimento são tributados, em geral, por uma tabela regressiva de imposto de renda, que varia de 22,5% até 15%. As alíquotas reduzem conforme o investidor aumenta o tempo do ativo na carteira.

Com as novas regras propostas na MP, essas alíquotas são unificadas em 17,5%. Isso, na prática, acaba com a tabela regressiva.

Os ganhos com a venda de cotas de FIIs e fiagros não eram tributados pela tabela regressiva, mas por uma alíquota única de 20%. Só que agora, eles passarão a ser tributados por essa alíquota de 17,5%, válida para as demais aplicações financeiras. Isso, na prática, representa uma vantagem da MP para esses ativos.

Carlos Ferrari avalia que a diferença nas alíquotas para o segmento imobiliário ocorre devido às diferenças setoriais. “Os FIIs e fiagros são fundos com propósito, então têm que ser tratados dessa maneira”, afirmou ao Seu Dinheiro.

Não para por aí: governo mexe até nas regras de distribuição de dividendos dos fundos imobiliários e Fiagros

Em 2024, um barulho em relação ao regime de distribuição de rendimentos de fundos imobiliários e fiagros surgiu no mercado com o pagamento de proventos do FII Maxi Renda FII (MXRF11). Agora, a nova MP pode voltar a estremecer as estruturas das distribuições de dividendos desses fundos.

O documento divulgado na noite de ontem indica que os fundos deverão respeitar o limite de lucros apurados segundo o regime de competência. Ou seja, o FII ou Fiagro deverá calcular as distribuições de dividendos segundo o lucro referente ao período ao qual o rendimento se refere, mesmo que o dinheiro ainda não tenha entrado na conta.

Porém, a regra definida em Lei e ratificada pela Comissão de Valores Mobiliários até a publicação do texto era um pouco diferente.

Na época da confusão com o MXRF11, a CVM chamou a atenção do FII por pagar rendimentos aos cotistas com base no regime de caixa. Ou seja, utilizando como base as datas em que o dinheiro efetivamente entrou no fundo.

Porém, segundo a xerife dos mercados na época, o fundo deveria pagar rendimentos de acordo com o resultado contábil. Essa decisão levantou temores de que haveria uma mudança nas regras para a distribuição — o que não foi o caso.

Em meio à confusão em 2024, a autarquia precisou intervir e deixou claro: os FIIs podem apurar a distribuição de rendimentos com base exclusivamente no regime de caixa ou de competência, desde que respeitem, em ambos os casos, o percentual mínimo de 95% do Lucro de Caixa apurado de forma acumulada.

No entanto, a nova MP divulgada ontem exclui a distribuição de rendimentos com base no regime de caixa, permitindo apenas segundo o regime de competência.

Segundo o especialista Carlos Ferrari, o setor imobiliário não possui estruturas para fazer pagamento de proventos com base no regime de competência.

“No segmento, há inadimplências e variação na precificação do mercado. Então, essa mudança geraria um risco para a gestão dos FIIs e fiagros de que haja uma ausência de recursos financeiros para o pagamento das obrigações”, afirmou.

Além disso, o texto da MP não menciona o valor mínimo de distribuição semestral de 95% do Lucro de Caixa dos FIIs e fiagros.

“Se a Medida Provisória for convertida em lei da forma como está hoje, os fundos imobiliários não vão precisar distribuir seus rendimentos todo semestre”, avalia Ferrari.

  • LEIA TAMBÉM: Ferramenta te mostra uma projeção de quanto é necessário investir mensalmente na previdência privada. Simule aqui

Dividindo os ativos imobiliários pela idade

Caso a MP seja convertida em lei, as medidas entram em vigor a partir de 2026. Dessa forma, os rendimentos gerados por cotas emitidas até o fim de 2025 pemanecerão isentos. Também continua valendo a alíquota de 20% sobre os ganhos com a venda de cotas.

Ou seja, se o investidor comprar cotas emitidas até 31 de dezembro de 2025, ele ainda terá isenção de IR sobre os dividendos, mesmo se a operação for realizada depois de 1º de janeiro de 2026.

“O problema é que essa diferenciação pode gerar confusão no mercado. Os investidores precisarão ficar atentos às datas de emissão para avaliar se o preço das cotas vale a pena, considerando a isenção ou tributação em 5% nos ativos”, avalia Ferrari.

Apesar dessa divisão, todos os tipos de FIIs — sejam de papel, tijolo ou Fundos de Fundos (FOFs) — estarão sujeitos às mesmas regras. 

“Ou seja, os FIIs de papel ou de tijolo não perdem competitividade isoladamente. Porém é natural que o mercado reavalie expectativas de retorno líquido e ajuste preços no curto prazo”, afirma a analista Carolina Borges ao Seu Dinheiro.

Além disso, a compensação de prejuízos continuará permitida. Prejuízos poderão ser abatidos dos lucros de investimentos que sejam informados na mesma ficha da Declaração de Ajuste Anual.

Isso significa que, aparentemente, será possível compensar prejuízos com a venda de cotas de FIIs e fiagros com lucros na venda ou resgate de outros ativos tributados em 17,5%, como ações, ETFs, derivativos, fundos de investimento e títulos de renda fixa. Ao menos esta foi a interpretação dos advogados tributaristas consultados pelo Seu Dinheiro.

CRIs também deixam de ser isentos… E agora?

Não foram apenas os FIIs e fiagros que entraram no balaio dos investimentos incentivados que perderam a isenção.

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), títulos presentes em diversas carteiras de fundos imobiliários e fiagros, também passam a ser tributados em 5%.

Apesar disso, a analista Carolina Borges esclarece que a MP indica que não haverá bitributação. Segundo o documento, os CRIs e CRAs permanecerão isentos quando negociados dentro dos portfólios dos FIIs e fiagros.

Ou seja, o fundo continuará negociando os títulos sem pagar imposto na origem. A tributação ocorrerá apenas na distribuição dos proventos ao cotista.

Além disso, é importante destacar que o texto mantém todas as movimentações dentro das carteiras dos fundos de investimento isentas de imposto de renda.

Vai pesar no bolso de quem?

Com as novas taxas, a pergunta que fica no ar é quem vai pagar essa conta. Segundo os especialistas, a MP vai levar a uma redução no fluxo de caixa mensal dos investidores.

Isso porque, quem hoje recebe R$ 1 mil em proventos passaria a receber R$ 950 a partir de 2026, considerando o imposto de 5%.

Como os rendimentos dos FIIs e fiagros passam a ser menores, para os investidores manterem o mesmo dividend yield (taxa de retorno de dividendos), ele deverá pagar menos pelas cotas adquiridas. 

Assim, segundo a avaliação da analista Carolina Borges, o mercado pode observar uma queda de 5% nos preços negociados na bolsa de valores. Seria uma espécie de correção, devido à nova regra.

“O mercado ainda está digerindo as medidas. Essa seria uma possível reação caso a proposta seja aprovada, mas essa redução nos preços não deve ser maior do que a taxa de 5%”, afirmou ao Seu Dinheiro.

Já Caio Araújo, analista de fundos imobiliários da Empiricus Research, enxerga que o mercado já precificou os riscos de tributação, uma vez que as especulações sobre a questão tributária vêm rondando o segmento nos últimos anos. “Qualquer correção próxima de 5% me parece exagerada e pode ser considerada como oportunidade, na ausência de novas informações”, disse.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PERDEU O RASTREIO

Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre

5 de julho de 2025 - 10:00

Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais

VOAR, VOAR, SUBIR, SUBIR

Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar

4 de julho de 2025 - 16:03

Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York

ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE

Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar

4 de julho de 2025 - 14:08

Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso

ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE

FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre

4 de julho de 2025 - 14:02

Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248

4 de julho de 2025 - 12:37

As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump

TREINO DE CARDIO

Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%

3 de julho de 2025 - 19:02

Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu

AOS POUCOS

Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras

3 de julho de 2025 - 18:26

Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela

CHEGOU A HORA DE DAR TCHAU

Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira

3 de julho de 2025 - 15:54

Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como

O QUE EXPLICA?

Os gringos investiram pesado no Brasil no primeiro semestre e B3 tem a maior entrada de capital estrangeiro desde 2022

3 de julho de 2025 - 15:48

Entre janeiro e junho deste ano, os gringos aportaram cerca de R$ 26,5 bilhões na nossa bolsa — o que impulsionou o Ibovespa no período

ONDE INVESTIR NO 2° SEMESTRE

As nove ações para comprar em busca de dividendos no segundo semestre — e o novo normal da Petrobras (PETR4). Veja onde investir

3 de julho de 2025 - 14:00

Bruno Henriques, analista sênior do BTG Pactual, e Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, contam quais são os papéis mais indicados para buscar dividendos no evento Onde Investir no Segundo Semestre, do Seu Dinheiro

MERCADOS HOJE

Ibovespa faz história e chega aos 141 mil pontos pela primeira vez na esteira dos recordes em Nova York; dólar cai a R$ 5,4050

3 de julho de 2025 - 11:59

O Ibovespa acabou terminando o dia aos 140.927,86 pontos depois de renovar recorde durante a sessão

HÁ ESPERANÇA?

Banco do Brasil (BBAS3): enquanto apostas contra as ações crescem no mercado, agência de risco dá novo voto de confiança para o banco

3 de julho de 2025 - 10:36

A aposta da S&P Global Ratings é que, dadas as atividades comerciais diversificadas, o BB conseguirá manter o ritmo de lucratividade e a estabilidade do balanço patrimonial

EXPECTATIVAS E CONFLITO

Na contramão do Ibovespa, Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Brava (BRAV3) garantem ganhos no dia; saiba o que ajudou

2 de julho de 2025 - 18:03

A commodity está em alta desde o início da semana, impulsionado por tensões no Oriente Médio — mas não é só isso que ajuda no avanço das petroleiras

MERCADOS HOJE

S&P 500 e Nasdaq renovam máximas históricas, mas um dado impede a bolsa de Nova York de disparar; Ibovespa e dólar caem

2 de julho de 2025 - 14:23

No mercado de câmbio, o dólar à vista continuou operando em queda e renovando mínimas depois de se manter no zero a zero na manhã desta quarta-feira (2)

ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE

Onde investir: as 4 ações favoritas para enfrentar turbulências e lucrar com a bolsa no 2º semestre — e outras 3 teses fora do radar do mercado

2 de julho de 2025 - 14:00

Com volatilidade e emoção previstas para a segunda metade do ano, os especialistas Gustavo Heilberg, da HIX Capital, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, e Lucas Stella, da Santander Asset Management, revelam as apostas em ações na bolsa brasileira

FIIS HOJE

Bresco Logística (BRCO11) diz adeus a mais um inquilino, cotas reagem em queda, mas nem tudo está perdido

2 de julho de 2025 - 13:44

O contrato entre o FII e a WestRock tinha sete anos de vigência, que venceria apenas em setembro de 2029

NOVIDADE NO MERCADO

Gestora lança na B3 ETF que replica o Bloomberg US Billionaires e acompanha o desempenho das 50 principais empresas listadas nos EUA

2 de julho de 2025 - 10:00

Fundo de índice gerido pela Buena Vista Capital tem aplicação inicial de R$ 30 e taxa de administração de 0,55% ao ano

VAI SUBIR

Ibovespa em 150 mil: os gatilhos para o principal índice da bolsa brasileira chegar a essa marca, segundo a XP

1 de julho de 2025 - 18:29

A corretora começa o segundo semestre com novos nomes em carteira; confira quem entrou e as maiores exposições

GANHADORES E PERDEDORES

Ibovespa fecha primeiro semestre de 2025 com extremos: ações de educação e consumo sobem, saúde e energia caem

1 de julho de 2025 - 17:22

Entre os destaques positivos estão a Cogna (COGN3), o Assaí (ASAI3) e a Yduqs (YDUQ3); Já na outra ponta estão RaiaDrogasil (RADL3), PetroRecôncavo (BRAV3) e São Martinho (SMTO3)

FIIS HOJE

XP Log (XPLG11) vai às compras e adiciona oito ativos logísticos na carteira por até R$ 1,54 bilhão; FIIs envolvidos disparam na B3

1 de julho de 2025 - 13:27

Após a operação, o XPLG11 passará a ter R$ 8 bilhões em ativos logísticos e industriais no Brasil

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar