A bolsa não está só barata: o Brasil está à frente dos países emergentes em rentabilidade — e seis ações estão no radar do Itaú BBA
Um dos motivos é que o Brasil está melhor posicionado nos setores de energia, finanças, materiais e indústrias

“A bolsa está barata”. Essa é uma das frases mais ouvidas pelos investidores, pelo menos nos últimos dois anos, e para o Itaú BBA não é só isso.
De acordo com o banco, o Brasil continua a ter um dos melhores retornos sobre o patrimônio (ROE) entre os mercados emergentes — entre eles, México e Índia —, considerando tanto a média dos últimos cinco anos quanto as estimativas de consenso. Em 2024, a expectativa é de 18,4% de retorno.
O Brasil também se destaca ao compararmos seu ROE em relação ao valuation mensurado pela relação entre o preço de mercado das ações e seu valor patrimonial (P/B ou P/VP, em português), “sendo negociado a 1,4x, enquanto os mercados emergentes estão mais caros e devem entregar um ROE mais baixo em 2024”, escreve o chefe de estratégia de ações Daniel Gewehr, do Itaú BBA.
Contudo, existem algumas ressalvas. O México, por sua vez, tem um retorno sobre ativos (ROA) mais alto que o Brasil — de 4,4% contra 3,9% brasileiro.
O país vizinho dos Estados Unidos deve ultrapassar, em termos de ROE, o Brasil em 2025. A Índia também começa a aparecer como uma “ameaça”.
- 850 mil brasileiros já estão recebendo, todos os dias, as atualizações mais relevantes do mercado financeiro. Você é um deles? Se a resposta for não, ainda dá tempo de “correr atrás do prejuízo”. Clique aqui para começar a receber gratuitamente.
O que o Itaú BBA vê no Brasil
A rentabilidade superior à dos mercados emergentes tem alguns motivos. Um deles é que o Brasil está melhor posicionado nos setores de energia, finanças, materiais e indústrias e com um empate em serviços públicos.
Leia Também
Por outro lado, o banco espera que os segmentos de petróleo e gás, finanças não bancárias e bens de capital entreguem melhores ROEs em 2024.
Além disso, o Brasil conta com uma combinação de fatores, na comparação com a média dos países emergentes. São eles:
- margem líquida média mais elevada: de 13,5% contra 10,6% dos países emergentes;
- melhor rotação de ativos: 0,29x vs 0,22x;
- um multiplicador de capital mais baixo (4,6 vs 5,2).
Bolsa brasileira: as ações para ficar de olho
Dadas as incertezas macroeconômicas no cenário doméstico — seja pela permanência dos juros ainda elevados, seja pelo ambiente fiscal —, o Itaú BBA vê que os setores financeiro, de petróleo e gás, shoppings e utilities podem apresentar perspectivas de maiores margens líquidas ao longo do ano.
Nesses setores, as apostas do Itaú BBA são PRIO (PRIO3), Santos Brasil (STBP3), Nubank (ROXO34), CPFL (CPFE3), GPS (GGPS3) e Banco do Brasil (BBAS3).
Em destaque, o banco elevou a recomendação dos recibos de ações (BDRs, na sigla em inglês) do Nubank para compra, recentemente. O banco digital é um dos preferidos do setor, com preço-alvo de US$ 13 — o que representa uma potencial valorização de 26% em relação ao fechamento da última sexta-feira (31).
- LEIA MAIS: Investimento em BDRs permite buscar lucros dolarizados com ações gringas, sem sair da bolsa brasileira – veja os 10 melhores papéis para comprar agora
Cessar-fogo no radar dos investidores: Ibovespa se aproxima dos 140 mil pontos, enquanto dólar e petróleo perdem fôlego
O Irã sinaliza que busca um fim para as hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear
17 OPA X 0 IPO: Em meio à seca de estreias na bolsa, vimos uma enxurrada de OPAs — e novas regras podem aumentar ainda mais essa tendência
Mudança nas regras para Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) que entram em vigor em 1º de julho devem tornar mais simples, ágil e barato o processo de aquisição de controle e cancelamento de registro das companhias listadas
Dividendos bilionários: JBS (JBSS32) anuncia data de pagamento de R$ 2,2 bilhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Após o pagamento dos dividendos, há ainda uma previsão de leilão das frações de ações do frigorífico
Quatro fundos imobiliários estão em vias de dizer adeus à B3, mas envolvem emissões bilionárias de outros FIIs; entenda o imbróglio
A votação para dar fim aos fundos imobiliários faz parte de fusões entre FIIs do Patria Investimentos e da Genial Investimentos
É hora de comprar Suzano? Bancão eleva recomendação para ações e revela se vale a pena colocar SUZB3 na carteira agora
O Goldman Sachs aponta quatro razões principais para apostar nas ações da Suzano neste momento; veja os pilares da tese otimista
Méliuz (CASH3) levanta R$ 180,1 milhões com oferta de ações; confira o valor do papel e entenda o que acontece agora
O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado