IRB (IRBR3) está de volta ao Ibovespa, mas três empresas deixam a “elite” da B3
O IRB está muito longe de viver os melhores dias, mas garantiu a volta à “elite” da B3; saiba quem entra e quem sai do Ibovespa
					A empresa de resseguros IRB (IRBR3) vive um longo inferno astral desde a revelação de "inconsistências contábeis" no início de 2020. Mas nos últimos dias a companhia deu algumas alegrias aos acionistas. Agora, eles têm mais um motivo para comemorar, já que as ações voltarão a fazer parte do Ibovespa, o principal índice da B3.
Se a bolsa de valores fosse um campeonato de futebol, o Ibovespa seria uma espécie de primeira divisão. O índice da B3 reúne as ações que conquistam mais pontos em quesitos como volume de negócios e valor de mercado.
O IRB está muito longe de viver os melhores dias em termos de valorização na bolsa, mas segue com bastante liquidez no pregão. Tanto que garantiu o retorno à "elite" da bolsa, na carteira de maio a agosto deste ano.
As ações da empresa de resseguros deixaram o Ibovespa no início do ano porque caíram tanto que chegaram a ser negociadas abaixo de 1 real. E esse justamente é um dos critérios de exclusão que a B3 adota ao determinar quais papéis entram no índice.
Assim, o IRB promoveu um grupamento de ações para aumentar o preço de cada papel. No pregão de hoje, os papéis recuavam 2,06% por volta das 10h15, a R$ 27,52. A notícia da volta ao Ibovespa não faz preço porque a B3 já havia colocado os papéis nas primeiras prévias da próxima carteira.
Além da volta ao Ibovespa, a resseguradora animou os investidores ao apresentar balanço mensal com lucro líquido R$ 14,3 milhões em fevereiro.
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Ou seja, há uma boa chance de a companhia apresentar um resultado positivo no primeiro trimestre deste ano. O IRB deve divulgar o balanço trimestral no próximo dia 15 de maio, após o fechamento da B3.
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Três ações "rebaixadas" do Ibovespa
Enquanto o IRB celebra a volta ao Ibovespa, outras três companhias foram "rebaixadas" e, desta forma, deixarão de integrar o principal índice da B3 a partir da próxima semana.
São elas: Banco Pan (BPAN4), EcoRodovias (ECOR3) e Qualicorp (QUAL3). Vale ponderar que fazer parte do Ibovespa não é sinônimo de que a empresa seja necessariamente melhor do que as que não compõem o índice.
O cálculo da B3 se vale principalmente de critérios de liquidez. Ou seja, uma ação com bastante negociação, mesmo que com um desempenho ruim, pode entrar no Ibovespa. Para integrar a primeira divisão da bolsa, uma empresa precisa atender aos seguintes critérios:
- Estar entre os ativos que representem 85% em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade
 - Ter 95% de presença em pregão
 - 0,1% do volume financeiro no mercado a vista (lote-padrão)
 - não ser penny stock (ações a menos de 1 real)
 
Seja como for, a exclusão do Ibovespa não é uma notícia, já que estar no índice traz visibilidade para as ações. Além disso, os fundos que precisam seguir o desempenho dos índices como os ETFs precisam ter os papéis que fazem parte da carteira.
Então, a entrada no Ibovespa costuma trazer uma demanda compradora para as ações, e o inverso ocorre quando uma empresa deixa o índice. A B3 faz um rebalanceamento da carteira a cada quatro meses.
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Confira a seguir as dez ações com maior peso na próxima carteira do Ibovespa, válida de maio a agosto deste ano:
- Petrobras PN (6,696%)
 - Itaú PN (6,67%)
 - Petrobras ON (4,867%)
 - Bradesco PN (3,808%)
 - Eletrobras ON (3,765%)
 - B3 ON (3,535%)
 - Ambev ON (3,417%)
 - Banco do Brasil ON (3,323%)
 - Localiza ON (2,4%)
 - Itaúsa PN (2,33%)
 
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