A Oi (OIBR3) tem potencial para dar lucro com o fim da recuperação judicial? O UBS diz que não — veja por quê
A companhia de telecomunicações encerrou o processo há pouco mais de um mês, mas ainda tem uma dívida bruta de R$ 22 bilhões
Quase não se fala em outra coisa no mercado nos últimos dias além de recuperações judiciais. Enquanto parte dos analistas discute o início do socorro à Americanas (AMER3), outra parte estuda os efeitos do fim do processo na Oi (OIBR3).
A companhia de telecomunicações encerrou a RJ — a segunda maior na história do Brasil — há pouco mais de um mês, mas será que isso significa que ela voltará a dar retorno aos investidores em breve? Para o UBS BB, a resposta é não.
O banco de investimentos suíço manteve nesta segunda-feira (23) a recomendação neutra para a empresa e cortou o preço-alvo das ações em 78%, para R$ 1,35. A cifra implica em um potencial de alta de apenas 3,8% em relação à cotação atual dos papéis.
Vale relembrar que, apesar da recuperação judicial da Oi ter levado seis anos para ser encerrada, a companhia ainda deixou o processo com uma dúvida bruta de R$ 22 bilhões.
Conforme destaca o UBS, a soma representa uma métrica de alavancagem acima de 10x o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Além disso, não há um acordo definitivo com os credores para a negociação dos débitos remanescentes.
Ação da Oi (OIBR3) caiu forte, mas ainda está cara para o UBS
Outro fator que deixa o UBS menos otimista com as ações da Oi é a análise dos múltiplos. Segundo o banco, mesmo com a queda de 77% nos últimos seis meses, a companhia está mais cara que os pares, negociando a 15x EV/Ebitda — indicador de capacidade de geração de lucro da empresa.
Leia Também
Os analistas explicam que parte do prêmio é justificado pela participação na V.Tal, unidade de fibra óptica criada pela Oi. O controle do negócio foi vendido para o BTG Pactual e a tele seguiu como sócia minoritária da empresa, com 42,1% de participação.
Unidade de fibra ótica pode desbloquear valor, mas não tão cedo
O próprio UBS aumentou suas expectativas para a clientela da V.Tal, que quase dobrou nos últimos seis meses, e os frutos do acordo com a Tim. Os analistas projetam um Ebitda de R$ 2,5 bilhões neste ano, contra R$ 1,5 bilhão na estimativa anterior.
O banco afirma ainda que o aporte de R$ 2,5 bilhões do fundo canadense CPPIB também foi positivo para a unidade, pois reduziu a urgência em promover uma oferta de ações em busca de capital.
Já para a Oi, o adiamento no IPO da V.Tal implica em um atraso na possibilidade de monetização da participação da companhia no negócio.
“É improvável que o regulador autorize a companhia a reduzir sua fatia para menos de 20%, uma vez que a V.Tal possui ativos importantes para administrar a concessão de telefonia fixa”, argumentam os analistas.
VEJA TAMBÉM - O escândalo Americanas não foi o único fracasso de Lemann: veja outros 3 grandes desastres na história do bilionário
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
