Pré-mercado: bolsas reagem a ata do Fed, inflação e ameaça britânica em dia de feriado na B3
Hoje também é Dia das Crianças, e tudo o que os investidores desejam de presente é um alívio nas tensões nas bolsas no exterior
Com o feriado de Nossa Senhora Aparecida no Brasil, o mercado financeiro local dá uma pausa nesta quarta-feira. Hoje também é Dia das Crianças, e tudo o que os investidores desejam de presente é um alívio das tensões nos negócios nas bolsas no exterior, que seguem a pleno vapor.
Aqui na B3, o Ibovespa fechou a terça-feira em queda de 0,96%, aos 114.827 pontos, e o dólar subiu 1,57%, a R$ 5,2722, mais uma vez seguindo o mau humor externo.
Mas pelo menos agora no pré-mercado em Nova York as bolsas ensaiam uma reação, com os futuros dos três principais índices acionários em alta:
- S&P 500: +0,57%
- Nasdaq: +0,73%
- Dow Jones: +0,40%
Já na Europa a cautela predomina em meio ao clima de "contagem regressiva" no Reino Unido. Desta forma, o índice Stoxx 600 — principal termômetro das bolsas na região — opera próximo à estabilidade.
Bolsas aguardam inflação e ata do Fed
O rumo das bolsas lá fora ainda depende dos dados econômicos que serão divulgados ao longo do dia. Pela manhã sai o índice de preços ao produtor (PPI) de setembro nos Estados Unidos.
Os números da inflação no atacado devem indicar se o Federal Reserve (Fed) está ou não perto de vencer a batalha contra o dragão. A expectativa do mercado é de um avanço de 0,2% do PPI, de acordo com a agência Dow Jones. Ou seja, um resultado abaixo dessa projeção seria um verdadeiro presente para os investidores.
Leia Também
O mercado também deve aguardar com a ansiedade de uma criança a divulgação da ata da última reunião do Fed, na tarde de hoje.
Isso porque o documento deve trazer uma leitura mais detalhada de como o banco central norte-americano pretende lidar com as pressões inflacionárias e o risco de recessão na maior economia do planeta.
Reino Unido: ultimato e alívio
Do outro lado do Atlântico, as atenções dos investidores se voltam para o Reino Unido. Os níveis de tensão no mercado voltaram a aumentar perto do fechamento das bolsas ontem, quando veio o recado do Banco da Inglaterra (BoE).
Andrew Bailey, presidente do BoE, deixou claro que o programa de apoio emergencial para o mercado de títulos local tem data para acabar: sexta-feira. Isso significa que os fundos com posições nesses mercados têm três dias para se reequilibrar.
Com a porta de saída se fechando, ocorreu o óbvio: as taxas dos títulos do governo do Reino Unido dispararam. Mas os investidores acabaram ganhando mais um presente depois que surgiram notícias de que o BC britânico poderá fornecer mais apoio aos fundos, caso seja necessário, o que atenuou o movimento.
Confira a agenda completa de indicadores desta quarta-feira:
| Zona do euro | Produção industrial | Agosto | 6h |
| EUA | Balanço da PepsiCo | 3T22 | Antes da abertura |
| EUA | Relatório mensal da Opep | Outubro | 8h |
| EUA | Inflação ao produtor (PPI) | Setembro | 9h30 |
| Zona do euro | Discurso de Christine Lagarde (presidente do BCE) | -- | 10h30 |
| EUA | Ata da reunião do FOMC | -- | 15h |
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
