Nubank volta a despencar, renova mínima histórica e já vale 1/3 do Itaú
Valor de mercado do Nubank cai para US$ 15,4 bilhões, ou seja, menos de um terço do Itaú Unibanco, que hoje vale US$ 48,8 bilhões
Como uma estrela cadente, o Nubank (NUBR33) riscou o céu da bolsa de Nova York (NYSE) em dezembro arrancando suspiros dos investidores. Mais valiosa que o Itaú Unibanco (ITUB4) e com uma marca querida pelos clientes, a fintech iluminou o caminho para quem quisesse fazer parte da sua história.
O problema é que a atmosfera macroeconômica de hoje não está mais privilegiando boas histórias de crescimento e lucro zero. Em poucos meses, a ação do Nubank entrou em combustão e vem se desintegrando desde então.
Nesta terça-feira (24), os papéis negociados em Nova York renovaram a mínima histórica e fecharam cotados a US$ 3,33, queda de 10,96% apenas hoje. Na semana passada, o Nubank já havia acumulado queda de 21%.
Isso derruba o valor de mercado do Nubank para US$ 15,4 bilhões, ou seja, menos de um terço do Itaú Unibanco, que hoje vale US$ 48,8 bilhões. Quando fez o IPO em dezembro do ano passado, o Nubank estreou com valor de mercado de US$ 41,5 bilhões.
Fim do lock-up pode ter prejudicado cotação
O fim do período de lock-up acabou, oficialmente, há uma semana e já havia especulações de que isso poderia amassar ainda mais os papéis do Nubank.
O lock-up é uma cláusula contratual que estabelece um período no qual os investidores são proibidos de vender as ações de uma empresa. No caso do Nubank, a regra se estendia também para os BDRs, ou seja, os recibos de papéis negociados na B3.
Leia Também
Com o fim da restrição, acionistas, diretores e membros do conselho de administração ficaram livres para se desfazer dos papéis do Nubank.
Assim, houve um aumento expressivo do volume de negociação das ações do Nubank após o fim do lock-up. Antes do dia 17, a média ficava na casa de 13 milhões de negócios diários. Mas, de terça a quinta-feira passadas, o volume ultrapassou a marca de 100 milhões.
Vale lembrar que a regra não incluía os clientes que receberam o "pedacinho" do Nubank no programa NuSócios. Estes ainda estão restritos até dezembro.
Nubank: preço-alvo cortado
Nesta terça-feira (24), o JP Morgan decidiu cortar o preço-alvo do papel de US$ 8 para US$ 5 e manteve a recomendação Neutra. Com o novo preço-alvo, o potencial de valorização dos papéis é de 50% em relação ao fechamento de hoje.
O BTG Pactual também cortou o preço-alvo da ação do Nubank de US$ 6 para US$ 4 na semana passada. No entanto, o banco elevou a recomendação de Venda para Neutra.
Leia também:
- Mais um banco corta preço-alvo do Nubank e ações estendem sangria para o menor nível desde o IPO
- Fundador do Nubank entra na lista dos 100 mais influentes da Time, ao lado de Biden, Putin e Zelensky
- Nubank (NUBR33) registra prejuízo menor do que o esperado no 1T22, mas inadimplência dispara. Veja os destaques do balanço
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
