Esquenta dos mercados: Eleições pressionam Ibovespa enquanto bolsas no exterior aguardam ata do BCE e dados de emprego nos EUA
Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos antes do payroll de sexta-feira
Os investidores brasileiros iniciam a quinta-feira (06) em busca de gatilhos capazes de manter o Ibovespa descolado das bolsas de valores estrangeiras.Na véspera, enquanto os principais índices de ações de Nova York fecharam todos em queda, o mercado brasileiro de ações encerrou o pregão em alta de 0,83%, recuperando os 117 mil pontos.
O Ibovespa foi beneficiado principalmente pela alta dos preços do petróleo nos mercados internacionais, o que impulsionou a cotação das empresas do setor listadas na B3.
A questão no momento — como sempre — é como manter o otimismo por mais um pregão na sessão de hoje.
Em Wall Street, os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para um dia de cautela junto às bolsas da Europa. Na manhã de hoje, o Banco Central Europeu (BCE) publica a ata da sua última reunião de política monetária, o que pode destravar uma aversão ao risco ainda maior.
Analistas acreditam que uma nova sequência de dados sólidos sobre a economia norte-americana servirá de justificativa para que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha o agressivo aperto monetário em andamento por lá.
Por aqui, depois de passarem os últimos dias engajados na construção de alianças para o segundo turno, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) retomam hoje as atividades de campanha.
Leia Também
Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa hoje:
Eleições 2022: pesquisas e alianças
Ontem, Lula somou a seu rol de apoiadores a candidata do MDB no primeiro turno, Simone Tebet, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Já os governadores reeleitos do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) reiteraram apoio a Bolsonaro.
Chamou a atenção o fato de o ex-presidente Michel Temer, em viagem ao exterior, ter desmentido notícia de que teria declarado apoio a seu sucessor.
Enquanto isso, a primeira pesquisa Ipec (ex-Ibope) com vistas ao segundo turno indica que Lula venceria Bolsonaro por 55% a 45% se o segundo turno ocorresse agora.
E mais pesquisas vem aí
Ainda nesta quinta-feira, os investidores acompanham o levantamento eleitoral feito pela Quaest, divulgado às 14h. Amanhã, sexta-feira (07), é a vez do Datafolha publicar a sua pesquisa eleitoral à noite.
Apesar da confiança histórica, os institutos de pesquisa passam por uma crise de credibilidade, frente à discrepância entre os levantamentos e o resultado do primeiro turno das eleições.
Mesmo assim, os levantamentos precisam ser levados a sério — se não pela população em geral, ao menos para analistas e investidores ajustarem suas carteiras ao próximo mandante do Palácio do Planalto.
Um pulinho no Ibovespa
Permanece no radar dos investidores hoje o questionamento da B3 à 3R Petroleum (RRRP3), sobre as oscilações atípicas dos papéis da empresa no pregão do dia 4 de outubro, segunda-feira.
A empresa justifica a alta de mais de 10% durante um determinado período do pregão com um relatório do Bank of America que dava um potencial de alta de mais de 150% dos papéis da companhia.
Bolsas lá fora e um dia de cautela
Os investidores internacionais acompanham a ata da mais recente reunião do BCE.
A autoridade monetária europeia deve dar novos sinais de que o aperto monetário continuará firme nos próximos meses e deve se alongar ainda mais do que o esperado.
Enquanto no Brasil a Selic já está — ou está bem próxima — do teto e os EUA debatem um cenário de fim dos juros elevados, o BCE dormiu no ponto e agora precisa lidar com o efeito da disseminação da inflação pela Zona do Euro.
Em outras palavras, a autoridade demorou para subir os juros e terá de fazê-lo por mais tempo e de maneira mais intensa se quiser correr atrás do prejuízo.
Bolsas hoje: agenda do dia
- FGV: IGP-DI de setembro (8h)
- Banco Central Europeu: Publicação da ata da mais recente reunião (8h30)
- Estados Unidos: Pedidos de auxílio desemprego (9h30)
- Estados Unidos: Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, participa de evento da Georgetown University (10h30)
- Estados Unidos: Secretária do Tesouro, Janet Yellen, discursa sobre desafios da economia global (12h)
- Feriado local mantém mercados fechados na China hoje
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
