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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Corte de produção da Opep+ embala petroleiras e Ibovespa vai a 117.197 pontos; dólar sobe a R$ 5,18

Mesmo com o cenário político movimentado, o Ibovespa conseguiu pegar carona na alta do petróleo no mercado internacional

Jasmine Olga
Jasmine Olga
5 de outubro de 2022
18:16 - atualizado às 14:52
Barris de petróleo com gráficos ao fundo governo interfere nos preços
Preços do petróleo em alta. -

A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar a produção em dois milhões de barris por dia (bpd) para manter o mercado estável não agradou a Joe Biden. 

Com a inflação batendo insistentemente em sua porta e uma resistência da alta dos preços aos remédios do Federal Reserve, o presidente americano disse estar desapontado com a medida e anunciou a liberação de 10 milhões de barris de petróleo da reserva estratégica dos Estados Unidos — um dia após a Casa Branca garantir que a medida não estava na mesa. 

A tentativa de Biden, no entanto, fez pouco para segurar a cotação da commodity. O barril do Brent, utilizado como referência global para o preço dos combustíveis, encerrou a sessão em alta de 1,71%, a US$ 93,37.

As bolsas americanas até tentaram pegar carona com o setor de energia, mas a leitura de que o Federal Reserve ainda tem espaço para manobrar a política monetária fez com que Wall Street interrompesse a forte sequência de ganhos. 

No Brasil, os investidores acompanharam outro embate de forças, mas no campo político. Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro na missão de angariar o apoio de novos aliados para o segundo turno das eleições presidenciais. 

Enquanto o ex-presidente teve a chancela de Fernando Henrique Cardoso e de Simone Tebet, Bolsonaro teria somado Michel Temer ao seu quadro de aliados. 

Mas na bolsa, foi o petróleo que falou mais alto. Puxado pelo desempenho de Petrobras (PETR4), 3R Petroleum e Prio (ex-PetroRio; PRIO3), o Ibovespa avançou 0,83%, aos 117.197 pontos — maior nível desde o início de abril. Influenciado pela cautela que tomou conta do mercado internacional, o dólar à vista subiu 0,31%, a R$ 5,1840.

Queda de braço de potências

Conforme já era esperado pelo mercado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) confirmou que irá cortar a produção em dois milhões de barris por dia (bpd) a partir de novembro, no maior corte realizado desde o início da pandemia do coronavírus.

De acordo com o cartel, existem incertezas sobre as perspectivas econômicas globais que podem atrapalhar o mercado de petróleo. Novas reuniões ministeriais serão realizadas a cada seis meses - e devem seguir mexendo com o Ibovespa.

Logo após a confirmação do corte por parte da Opep+, o presidente americano Joe Biden anunciou nova liberação de suas reservas estratégicas em novembro e disse estar “desapontado” com a decisão. Serão liberados 10 milhões de barris, e o democrata também aproveitou para pedir que as empresas reduzam o preço dos combustíveis na bomba. 

Dados do dia

A cautela em Wall Street foi mais do que um movimento de realização dos lucros recentes. Os investidores também tiveram que digerir alguns dados econômicos que reforçaram a leitura de que o Federal Reserve deve seguir em um ritmo acelerado de alta de juros. 

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços recuou para 56,7 — acima do esperado, enquanto o setor privado criou 208 mil novos postos de trabalho, superando a estimativa e reforçando que há espaço para a atuação do Fed. 

Apesar da tentativa de pegar carona com a alta do petróleo, os índices americanos encerraram a sessão em queda. O Dow Jones teve o menor recuo, de 0,14%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram cerca de 0,20% — longe das mínimas do dia. 

Sobe e desce do Ibovespa

Em reação à alta de quase 2% do petróleo, as petroleiras puxaram os ganhos do Ibovespa. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 10,783,85%
PETR4Petrobras PNR$ 32,463,47%
RRRP33R Petroleum ONR$ 43,033,44%
PETR3Petrobras ONR$ 36,493,37%
CASH3Méliuz ONR$ 1,273,25%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 9,53-4,03%
JBSS3JBS ONR$ 24,53-2,74%
COGN3Cogna ONR$ 2,91-2,68%
CMIG4Cemig PNR$ 11,05-2,30%
BRFS3BRF ONR$ 13,55-2,17%

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