Apesar da alta de 30%, ação da Linx ainda não reflete ganhos de possível fusão com Stone, diz gestor
Cotações atuais não levam em conta nem as perspectivas da própria Linx sozinha, segundo Ricardo Campos, sócio da gestora Reach Capital, que tem a empresa como principal posição de seu fundo
As ações da empresa de tecnologia para o varejo Linx (LINX3) iniciaram o pressionadas depois que a companhia adiou de ontem para hoje a divulgação do balanço do segundo trimestre, mas logo viraram e começaram a operar em forte alta ainda pela manhã.
A resposta para o movimento aparentemente contraditório saiu na hora do almoço, quando a Linx anunciou que negocia uma fusão com a empresa de maquininhas de cartão e meios de pagamento Stone.
A confirmação de um namoro especulado há tempos pelo mercado levou os papéis da Linx a dispararem mais de 30%. As ações da Stone (STNE), negociadas na bolsa norte-americana Nasdaq, reagem em alta de quase 15% à possível fusão. Leia também nossa cobertura completa de mercados.
Mesmo com a alta de hoje, as ações da Linx ainda não refletem os ganhos potenciais de uma combinação com a Stone. “As cotações atuais não levam em conta nem a própria Linx sozinha”, me disse Ricardo Campos, sócio da gestora Reach Capital, que tem a empresa como principal posição de seu fundo.
As ações da Linx sofreram bastante neste ano com a percepção de que a empresa seria afetada pela queda do varejo com a pandemia do coronavírus. Mas Campos considera essa visão equivocada. “A empresa tem uma grande base de receitas recorrentes e ainda aproveitou a quarentena para ganhar participação no e-commerce.”
Caso a união com a Stone se concretize, a Linx ainda tem a chance de crescer em um negócio em que já atua, mas provavelmente teria mais dificuldades de caminhar sozinha: serviços financeiros.
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A empresa já conta, por exemplo, com o Linx Pay, mas ainda se trata de um negócio pequeno e em um ramo de concorrência bastante acirrada. “A companhia não tinha estrutura voltada pra atuar nesse tipo de mercado”, disse o sócio da Reach.
Do ponto de vista da Stone, o negócio também faz todo o sentido, já que a empresa consegue adicionar mais valor aos serviços que presta aos lojistas que operam com as maquininhas da empresa, segundo Campos. “O negócio tem muitas sinergias.”.
Esse tipo de estratégia faz ainda mais sentido com a futura entrada em operação do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, que representa uma ameaça em potencial para as transações com cartões. “Com a Linx, a Stone pode passar a oferecer uma solução que atende a todos os problemas do varejista”, disse.
Com o anúncio das tratativas para a combinação dos negócios, a divulgação do balanço da Linx, remarcado para hoje à noite, e a teleconferência de resultados prevista para amanhã de manhã ganham ainda mais importância.
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