O ‘bom’ é relativo
Caro leitor,
Na terceira temporada da série de humor nonsense Arrested Development, o protagonista Michael Bluth (interpretado por Jason Bateman) comemora quando as ações da sua empresa têm sua recomendação elevada de “venda” para “não compre” e, posteriormente, para “arriscado” pelo excêntrico apresentador e ex-gestor de fundos Jim Cramer, que interpreta a si mesmo na série.
É que a Bluth Company, empreiteira fundada pelo pai de Michael, passava por tantas dificuldades que uma elevação de recomendação como essa, por esdrúxula (e cômica) que pudesse parecer, era digna de ser celebrada. Sinal de que o único filho aparentemente sério daquela família estava conseguindo tirar a companhia do buraco.
Nesta quarta-feira, aconteceu algo parecido com as ações da operadora Oi, que teve sua recomendação elevada pelos analistas do Credit Suisse de “venda” para “neutro”. Mas, assim como no caso da fictícia Bluth Company, a mudança de recomendação da Oi é um bom sinal, apesar de seu preço-alvo, já na casa dos centavos, ter sido reduzido.
O Victor Aguiar explica nesta matéria o que os analistas do Credit estão enxergando para a tele, mas ressalva que as ações preferidas do banco no setor de telecomunicações - mais resiliente na crise atual - na verdade são outras.
‘Vai pá onde?’
Antecipando-se à possível (ou seria provável) demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, pediu demissão nesta quarta. Mas o chefe não aceitou. "Entramos no ministério juntos, estamos no ministério juntos e sairemos do ministério juntos", disse Mandetta, durante entrevista coletiva à imprensa para atualizar os dados do coronavírus no país.
Leia Também
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Foi quase, mas a cautela pesou
Os rumores em torno da possível demissão de Mandetta não têm caído bem nos mercados, que ainda sofreram hoje com dados ruins de atividade econômica vindos do exterior. No início da sessão, até parecia que o Ibovespa conseguiria subir - o índice chegou a recuperar o patamar dos 80 mil pontos. Mas durou pouco, e logo ficou claro que a maré cautelosa daria o tom. Resultado: dólar para cima e bolsa para baixo. O Victor Aguiar explica em detalhes tudo que aconteceu nos mercados nesta quarta.
O preço do silêncio
O Itaú BBA e a Azul tiveram que pagar uma multa milionária só porque não ficaram quietos. Para dar um “basta” no processo sobre violação do período de silêncio, ambos tiveram que arcar com uma despesa de R$ 1,3 milhão, no total. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investigava o descumprimento da regra durante o IPO da aérea em 2017. Saiba detalhes dessa história aqui.
Acordo fechado
A Gol e a Boeing chegaram a um entendimento sobre o que fazer em relação ao modelo 737 MAX, o “avião-problema” da gigante americana. A Boeing terá que pagar uma compensação em dinheiro, além de cancelar pedidos feitos pela Gol. O 737 MAX teve suas operações paralisadas após dois acidentes fatais em 2018 e 2019.
Efeitos do coronavírus
Os efeitos do covid-19 chegaram à XP. Segundo prévia operacional do 1º trimestre divulgada hoje, os ativos sob custódia da empresa caíram mais de 10%, refletindo a deterioração dos preços do mercado no mês passado. Ainda assim, a expectativa para a receita é de um desempenho positivo em relação a igual período do ano passado. O Vinícius Pinheiro te conta sobre as projeções da empresa.
Voar, voar, subir, subir
E lá vai a dívida pública, com tudo para subir. As medidas para conter os efeitos da pandemia naturalmente vão cobrar o seu preço também para as finanças do governo. O déficit fiscal por terras brasileiras deve chegar aos 8% do PIB e o maior endividamento deve levar a dívida pública total a subir 9 pontos percentuais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também fez as suas projeções para a política fiscal e a recuperação do país, e os números são feios.
A partilha
Quando o assunto é a divisão da ajuda da União a estados e municípios no combate à crise do coronavírus, os prefeitos têm um lado muito bem definido. Eles defendem o modelo de partilha proposto pelos deputados, de recomposição das receitas perdidas com ICMS e ISS, e não o de distribuição da ajuda de acordo com o tamanho da população de cada localidade, como propôs o governo federal. Saiba mais.
Década perdida
“No longo prazo, todos estaremos mortos”, diz a máxima de mercado. Afinal, de quanto tempo é esse tal de longo prazo, dentro do qual todos os preços de todos os ativos se recuperam? E… será mesmo que se recuperam? Na sua coluna de hoje, Felipe Miranda expõe a seguinte preocupação: se órgãos como o FMI e o Banco Mundial estiverem certos em suas premissas para o Brasil, nosso PIB retornará, neste ano, ao patamar de 2010. Uma “volta de 360 graus” no longo prazo de uma década. Vale a pena conferir a análise do Felipe!
Um grande abraço e ótima noite!
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
