XP tem queda nos ativos sob custódia em meio à crise, mas receita sobe
O total de ativos sob custódia na instituição registrou uma redução de 10,5% no trimestre e encerrou o mês de março em R$ 366 bilhões

A crise do coronavírus, que derrubou o valor de mercado da maioria dos ativos nas últimas semanas, cobrou seu preço para os clientes da XP Investimentos.
O total de ativos sob custódia na instituição registrou uma redução de 10,5% no trimestre e encerrou o mês de março em R$ 366 bilhões, de acordo com dados da prévia operacional divulgada hoje.
Apesar da queda nos ativos sob custódia, a expectativa da XP é que a receita bruta da empresa apresente um aumento de mais de 60% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e alcance mais de R$ 1,6 bilhão. Já a margem líquida ajustada deve avançar mais 4 pontos percentuais e superar os 22%.
Mesmo com a crise, o número de clientes na XP aumentou 18% no trimestre e passou da marca de 2 milhões, segundo a empresa, que abriu o capital em dezembro do ano passado na bolsa norte-americana Nasdaq.
Apesar da queda no total de ativos, a XP registrou uma entrada líquida de R$ 36 bilhões de recursos de investidores no trimestre.
Já o índice de satisfação dos clientes medido pelo NPS registrou uma queda de 1 ponto, de 73 para 72 pontos. Ao longo do mês de março, os sistemas da XP apresentaram uma série de problemas, que foram relatados pelos usuários em redes sociais.
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A empresa vai detalhar os números logo mais em uma apresentação para investidores. Clique aqui para acompanhar a videoconferência.
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Nada muda
A crise do coronavírus não vai mudar as projeções de médio prazo divulgadas pela XP, afirmou Bruno Constantino, diretor financeiro da companhia, em uma apresentação para investidores logo após a divulgação dos números.
“Não estamos diminuindo o tamanho do problema, mas não vemos razão para mudar nada no guidance [projeções] de médio prazo. A razão é o tamanho da oportunidade e alta concentração do mercado no Brasil”, afirmou.
A XP projeta um crescimento na receita bruta acima de 35% ao ano em um prazo de três a cinco anos e uma margem líquida ajustada entre 18% e 22% no mesmo período.
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