Mercados ensaiam recuperação, mas segunda onda da covid-19 e ata do Copom ficam no radar
Ata do Copom deve trazer novidades sobre o forward guidance da instituição e renovar as apostas para a Selic
Após a segunda-feira predominantemente negativa nos mercados internacionais, os investidores exibem um fôlego limitado para tentar uma recuperação mais expressiva dos mercados.
No Brasil, os agentes financeiros ficam de olho na divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária. O BC deve trazer maiores explicações sobre a razão que levou a instituição a manter a taxa de juros inalterada. O mercado espera também maiores detalhes sobre o 'forward guidance', ou seja, os próximos passos e projeções do Banco Central brasileiro.
Azedou geral
A notícia de que grandes bancos internacionais - como o JPMorgan, Deutsche Bank, HSBC, Standart Chartered Bank e Bank of New York Melton - realizaram mais de US$ 2 trilhões em movimentações suspeitas envolvendo lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros entre 1999 e 2017 mexeu negativamente com os mercados nesta segunda-feira.
Outro fator que também contribuiu para o efeito dominó das bolsas pelo mundo foi a preocupação com o aumento do número de casos do coronavírus na Europa. os investidores seguem apreensivos com a possibilidade que os governos locais voltem a decretar medidas de isolamento para conter o avanço da doença. No velho continente, as ações ligadas ao setor de turismo e viagens foram as que mais sofreram.
Refletindo o ambiente de aversão ao risco visto no exterior, o Ibovespa recuou 1,32%, aos 96.990,72 pontos - o menor nível desde 3 de julho. O dólar também foi pressionado, subindo 0,43%, a R$ 5,4005.
Segunda onda
A preocupação com uma segunda onda de infecções por coronavírus na Europa e o dia de perdas em Wall Street influenciaram negativamente os negócios na Ásia. No continente, as bolsas fecharam em baixa generalizada.
Leia Também
Após o dia de fortes perdas na Europa, as bolsas do velho continente ensaiam uma recuperação nesta manhã, mas o fôlego é limitado. A aversão ao risco segue prevalencendo em meio ao escândalo envolvendo bancos europeus e a escalada da segunda onda do coronvavírus.
Assim como as principais praças europeias, os índices futuros em Wall Street também ensaiam uma recuperação, resultando em sinais mistos.
Agenda
Destaque da agenda do dia, os investidores aguardam a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes no Congresso americano (11h30). O discurso já foi divulgado e nele Powell deve reforçar o compromisso do Fed de utulizar os instrumentos de política necessária pelo tempo que for preciso para que o país se recupere da crise gerada pela covid-19, mesmo após a melhora de diversos indicadores nos Estados Unidos.
No Brasil, o destaque do dia fica com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) (8h), ocasião em que o BC deu por encerrado o ciclo de cortes na taxa básica de juros.
Os investidores também ficam de olho nas participações dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump na versão virtual da Assembleia Geral da ONU (10h).
Fique de olho
- Centro de Tecnologia Canavieira iniciou orçamento para processo de IPO.
- Minerva emitiu 61,604 milhões de novas ações ordinárias, com liquidação de R$ 395,5 milhões em bônus de subscrição.
- B2W autorizou aumento de capital de R$ 4 bilhões.
- André Brandão deve assumir hoje a presidência do Banco do Brasil.
- B3 fará o pagamento de R$ 0,1256 por ação de JCP e R$ 0,6483 de dividendos.
- Petrobras comunicou nova rodada de ofertas vinculantes pela Repar.
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
