Na espera de China e EUA, agenda doméstica ganha destaque
O alívio nas tensões e primeiras informações sobre o acordo comercial preliminar pautam os mercados. No Brasil, a agenda doméstica entra em destaque

A dissipação da tensão geopolítica entre EUA e Irã e a proximidade da assinatura do acordo comercial preliminar com a China deixa os investidores cheios de expectativas. E são esses fatores que andam embalando as bolsas mundiais.
Hoje, a atividade econômica doméstica fica no radar com a divulgação de importantes indicadores que podem dar dicas do ritmo de crescimento da economia brasileira.
Para começar, temos a divulgação estimativa oficial do PIB para 2020 (10h20) e a pesquisa do IBGE sobre o setor de serviços (9h).
A previsão é que o governo estime um crescimento na casa dos 2,32%. Caso um número menor seja anunciado, os mercados devem reagir.Já para o setor de serviços, a estimativa é que o número apresente uma retração, o que pode levantar dúvidas sobre a real força da economia brasileira.
De olho no acordo
Nada se sabe de muito concreto ainda sobre o acordo que deve ser assinado amanhã. No compasso de espera, os mercados apresentam certa volatilidade nesta manhã.
Fontes anteciparam alguns itens das negociações à imprensa americana ontem. Nessa fase preliminar, a China promete comprar US$ 200 bilhões em produtos americanos durante 2 anos.
Leia Também
Além disso, o país foi retirado da lista de manipuladores cambiais. Segundo o próprio presidente Donald Trump, o governo chinês se compromete a não desvalorizar o yuan.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem uma direção única. As altas expectativas para o acordo se somaram ao desempenho da balança comercial chinesa, divulgado na noite de ontem. Enquanto a maior parte dos índices da região até avançaram nos ganhos, as bolsas chinesas tiveram um dia de realização de lucro.
Após dia de recorde duplo, os índices futuros das bolsas de Nova York amanhecem com leves perdas. As bolsas europeias oscilam próximo da estabilidade.
Dia de reação
Ontem o Ibovespa quebrou a sequência de seis quedas seguidas e fechou o dia com uma alta de 1,58%, a 117.325,28 pontos. Um desempenho superior ao das bolsas americanas, que também viveram um dia de ganhos. O Dow Jones e o Nasdaq tiveram, inclusive, mais um dia de recorde.
Mas, a grande estrela do dia foi o dólar, que correu contra a corrente e avançou 1,18%, a R$ 4,1418. A maior cotação em mais de um mês. É que enquanto a negociação na bolsa se inspirou no noticiário internacional positivo, o mercado de câmbio mostrou apreensão em relação ao desempenho da economia brasileira.
Agenda lá fora
Nos Estados Unidos é dia de conhecer os números da inflação ao consumidor. Além disso, hoje começam a sair os primeiros resultados corporativos do ano.
A estreia fica por conta do J.P. Morgan (9h), Citigroup e Wells Fargo, às 10h.
Fique de olho
- Petrobras confirmou o vazamento de gás na plataforma de Pampo, na Bacia de Campos (RJ).
- Ainda falando em Petrobras, a empresa marcou para o dia 22 de abril a sua assembleia geral ordinária de acionistas.
- B2W comprou a plataforma de varejo alimentar SuperNow.
WEG (WEGE3) tem preço-alvo cortado pelo JP Morgan após queda recente; banco diz se ainda vale comprar a ‘fábrica de bilionários’
Preço-alvo para a ação da companhia no fim do ano caiu de R$ 66 para R$ 61 depois de balanço fraco no primeiro trimestre
Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta
As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA
Esta empresa mudou de nome e ticker na B3 e começa a negociar de “roupa nova” em 2 de maio: confira quem é ela
Transformação é resultado de programa de revisão de estratégia, organização e cultura da empresa, que estreia nova marca
Ficou com ações da Eletromidia (ELMD3) após a OPA? Ainda dá tempo de vendê-las para não terminar com um ‘mico’ na mão; saiba como
Quem não vendeu suas ações ELMD3 na OPA promovida pela Globo ainda consegue se desfazer dos papéis; veja como
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Fundos imobiliários: ALZR11 anuncia desdobramento de cotas e RBVA11 faz leilão de sobras; veja as regras de cada evento
Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) desdobrará cotas na proporção de 1 para 10; leilão de sobras do Rio Bravo Renda Educacional (RBVA11) ocorre nesta quarta (30)
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros