Juro negativo no Tesouro Direto, PIB e Trump
A nova era de juros baixos no Brasil trazem uma novidade peculiar: a taxa negativa no Tesouro Direto. O dia pede atenção para os novos ataques de Donald Trump e para a divulgação do PIB brasileiro do terceiro trimestre.
Veja os destaques de hoje:
Mercados
• A bolsa brasileira ignorou as pressões negativas dos mercados americanos e fechou no azul ontem. O Ibovespa subiu 0,64%, para 108.927,83 ontem. O dólar à vista caiu 0,68%, para R$ 4,2119.
• E, por incrível que pareça, o melhor desempenho do Ibovespa foi justamente a ação da CSN (alta de 5,73%). A decisão de Trump de sobretaxar o aço brasileiro não abalou as siderúrgicas. As ações da Usiminas e Gerdau também subiram. O Victor Aguiar explica o motivo.
• E o que vai pautar os mercados hoje? Os investidores devem prestar atenção nos dados do PIB do terceiro trimestre brasileiro, que será divulgado às 9h. O mundo também segue de olho nas afirmações (ou tuítes) de Donald Trump. Depois de mirar no Brasil e Argentina ontem, hoje ele afirmou que pretende taxar os produtos da França.
Investimentos
• O juro negativo chegou ao Tesouro Direto. Isso é um fenômeno raro da economia brasileira. A Julia Wiltgen mostra qual é este título, quanto ele (não) rende, por que isso aconteceu e o que levaria alguém a comprar ou vender este papel.
• O mercado de debêntures também está com rendimentos negativos. Pela primeira vez na história, o Índice de Debêntures Anbima ficou no vermelho.
Empresas
• A Odebrecht vai vender a Braskem em até três anos. É o que diz o novo plano de recuperação judicial da petroquímica, segundo o jornal Valor Econômico. A assembleia geral de credores do grupo acontece amanhã.
• A privatização do Banco do Brasil está no radar do governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe devem tentar convencer o presidente Jair Bolsonaro a aceitar vender a instituição pública, segundo o jornal O Globo, que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto.
• A startup de crédito brasileira Rebel levantou um aporte de US$ 10 milhões. Fundada em 2016, a startup usa um robô para conceder empréstimos de R$ 1 mil a R$ 25 mil.
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