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Cotações por TradingView
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Mercados

Só a reforma da Previdência não basta, gestores querem ver crescimento

Pesquisa do Bank of America Merrill Lynch mostra que enquanto aguardam reformas e melhora da atividade, menos gestores planejam elevar sua exposição ao Ibovespa

Bandeira do Brasil com moedas na frente
Imagem: Positiffy/Shutterstock

Os investidores consultados mensalmente pelo Bank of America Merrill Lynch seguem otimistas quanto à aprovação da reforma da Previdência, mas estimam como satisfatório um impacto de R$ 700 bilhões em dez anos, acima do R$ 500 bilhões da pesquisa anterior. No entanto, isso não é suficiente para que a visão com relação ao Brasil fique mais positiva.

Apenas 6% dos gestores acreditam que a reforma da Previdência é suficiente, contra 21% da pesquisa de abril. E quase metade deles aponta que precisam ver crescimento econômico para melhorar o sentimento com relação ao país.

No curto prazo, no entanto, esse condição não deve ser atendida. Os dados de atividade continuam decepcionando e até o Banco Central (BC) já admitiu que o PIB do primeiro trimestre deve decepcionar, culpa da elevada incerteza que freia os investimentos.

Esse modo de “espera” pela reforma e crescimento está pesando sobre as perspectivas para o Ibovespa e para o mercado de câmbio. Apenas 35% planejam elevar a exposição ao mercado de ações, resultado em linha com a média história, depois de picos de 50% no fim do ano passado.

Para 41%, o Ibovespa estará acima dos 110 mil pontos no fim do ano, contra 50% no mês passado. Dólar entre R$ 3,81 e R$ 4 é a previsão para mais de 40% dos gestores, e aumentou de 3% para 9% aqueles que tralham com câmbio acima de R$ 4.

Para a taxa básica de juros, a Selic, aumentou de cerca de 60% para mais de 70% o percentual de gestores que trabalham como juro entre 6% e 6,5%.

Para o BofA Merrill Lynch, depois de meses de aumento de posição, com R$ 27 bilhões entrando para os fundos locais desde as eleições, os níveis de caixa estão no menor patamar da série, sugerindo uma pausa em novas alocações.

Os investidores também se mostram mais cautelosos, com 41% dos participantes dizendo estar tomando medidas de proteção (hedge) contra uma queda acentuada no mercado. Resultado acima da média histórica de 31%.

Pesquisa global

A sondagem com gestores globais captou um elevado nível de proteção contra quedas abruptas do mercado. Cerca de 30% os investidores tomaram alguma medida de hedge visando os próximos três meses, maior patamar da série histórica.

Para esses gestores, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, só voltaria a cortar os juros com o S&P abaixo dos 2.305 pontos (atualmente está na linha dos 2.800 pontos).

Os investidores também não esperam uma alta nas taxas de juros. Para 70% as taxas americanas devem continuar entre 2% e 3% ao ano ao longo do próximo ano.

No lado corporativo, os investidores seguem ampliando o otimismo com o resultado das empresas, apenas 1% trabalha com queda de resultados nos próximos 12 meses.

O ciclo de crédito segue como principal preocupação, com 41% dos respondentes acreditando que os balanços das empresas estão muito alavancados.

Os gestores estão com maiores posição em caixa e menos expostos aos mercados globais de ações. Os mercados emergentes seguem liderando a preferência, com 34% de “overweight” (acima da média).

Liderando a lista de riscos, está a guerra comercial, com 37% das indicações, seguida de uma desaceleração na China (16%) e pelo cenário político nos EUA (12%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 9 de maio com 250 gestores responsáveis por US$ 687 bilhões em ativos. Na pesquisa global foram 195 entrevistados, com US$ 588 bilhões, e nas pesquisas regionais, foram 125 gestores com US$ 262 bilhões.

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