🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: COMO FLÁVIO BOLSONARO MEXE COM A BOLSA E AS ELEIÇÕES – ASSISTA AGORA

Dani Alvarenga

Repórter de fundos imobiliários e finanças pessoais no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP).

REDUÇÃO ATRÁS DE REDUÇÃO

Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem

Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa

Dani Alvarenga
16 de dezembro de 2025
13:57 - atualizado às 13:48
Fachada da Raízen roxa e branca
Imagem: Divulgação

A meia de Natal da Raízen (RAIZ4) está sendo recheada por carvão em vez de presentes. Após a empresa virar penny stock e receber um chamado da B3, agora foi a vez de a agência classificadora de risco S&P Global colocar a companhia na lista dos malcriados, rebaixando a classificação de crédito (rating) da Raízen de ‘BBB‘ para ‘BBB-‘

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo a S&P Global, a mudança foi motivada pelo atraso nas perspectivas de desalavancagem. A perspectiva segue negativa para a distribuidora de combustíveis e processadora de cana-de-açúcar.

Vale lembrar que esse não é a primeira redução de rating que a Raízen vem experimentando nos últimos meses. Desde o fim de outubro, a empresa amargou downgrade da Moody’s, que reduziu a nota de crédito para Ba1, e da Fitch Ratings, que reduziu de de “BBB” para “BBB-“, com observação negativa.

Os motivos do rebaixamento pela S&P Global

Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, a relação entre dívidas e receitas, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa.

Medida pela relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a alavancagem da Raízen atingiu 5,2 vezes nos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2025, destaca a agência.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A expectativa da S&P é de que fique entre 4,5 e 5 vezes até o final dos anos fiscais de 2026 e 2027, caso não ocorram entradas de caixa não recorrentes significativas.

Leia Também

Vale destacar que, geralmente, quanto maior o número de vezes do indicador, maior o risco de crédito da companhia.

“Embora a administração e os acionistas continuem a expressar publicamente seu objetivo de reduzir a dívida por meio de vendas de ativos e uma capitalização, o atraso na conclusão de transações maiores manterá a alavancagem sob pressão por mais tempo do que esperávamos inicialmente", diz a S&P. Ela também acrescenta que falta clareza sobre prazos e retornos desses desinvestimentos.

A perspectiva negativa reflete a possibilidade de outro rebaixamento na classificação nos próximos seis meses, caso um atraso adicional em uma injeção de capital e outras vendas de ativos impeçam a Raízen de cortar a alavancagem para perto de 3 vezes no ano fiscal de 2027 e abaixo disso nos anos seguintes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

B3 enquadra Raízen

Na última semana, a Raízen informou ao mercado que a B3 solicitou que a companhia divulgue os procedimentos e o cronograma das medidas que serão adotadas para o reenquadramento da cotação ao valor mínimo exigido, cuja regularização deverá ocorrer até 29 de maio de 2026.

As ações vêm sendo negociadas abaixo de R$ 1 desde 6 de outubro, sendo classificadas como penny stocks.

Segundo as regras da B3, uma ação só é considerada penny stock quando permanece abaixo de R$ 1 por ao menos 30 pregões seguidos. A condição pode levar a empresa a sofrer algumas sanções por parte da administradora da bolsa brasileira, como a retirada de índices dos quais faz parte – incluindo o Ibovespa.

Isso porque, no mercado de ações, as penny stocks são um incômodo recorrente. O preço muito baixo dos papéis costuma vir acompanhado de uma combinação indigesta para os investidores: volatilidade exagerada, baixa liquidez e um ambiente fértil para operações especulativas. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em termos resumidos, papéis com valor muito baixo costumam apresentar: 

  • Alta volatilidade, com variações bruscas durante o pregão; e 
  • Baixa liquidez, dificultando entrada e saída do investidor. 

Esses fatores afetam a dinâmica de negociação, elevam o risco para investidores e dificultam a precificação dos ativos na bolsa

Por isso, a B3 estabelece mecanismos de proteção contra penny stocks. Quando uma ação flerta com a casa dos centavos por tempo demais, a bolsa intervém para forçar uma solução. E é exatamente o caso da Raízen.

Para evitar esse tipo de punição, empresas nessa situação podem optar por fazer um grupamento de ações, operação que reúne um grupo de ações para aumentar o preço unitário e tirá-las da faixa dos centavos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em documento divulgado, a Raízen informou que "está avaliando as alternativas e adotará as medidas necessárias para promover tal reenquadramento dentro do prazo estipulado, levando em consideração a evolução da execução do seu plano de negócios”, disse, em comunicado.

*Com informações do MoneyTimes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL

Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona 

16 de dezembro de 2025 - 18:30

A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano

CONEXÃO COM O CLIENTE

Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso

16 de dezembro de 2025 - 17:59

Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência

MAIS DINHEIRO NO BOLSO NO FUTURO?

Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP

16 de dezembro de 2025 - 17:31

O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]

VOO TURBULENTO

Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO

16 de dezembro de 2025 - 17:29

John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões

CANETAS EMAGRECEDORAS

Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026

16 de dezembro de 2025 - 17:17

Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil

É PARA COMEMORAR?

Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro 

16 de dezembro de 2025 - 16:21

A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor

FÔLEGO EXTRA

Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3

16 de dezembro de 2025 - 15:37

A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos

APETITE PELO CONTROLE

Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava

16 de dezembro de 2025 - 13:11

A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo

UNIÃO NO MUNDO PET

Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas

16 de dezembro de 2025 - 12:34

As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores

FIM DA LINHA

Adeus, telefone fixo: Vivo anuncia fim de operação e deixa para trás uma história de memória afetiva para milhões de brasileiros 

16 de dezembro de 2025 - 11:55

Ao encerrar o regime de concessão do telefone fixo, a Vivo sela o fim de um modelo que moldou a comunicação no Brasil por décadas

ATENÇÃO, ACIONISTA!

Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações

15 de dezembro de 2025 - 19:53

A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações

MIMO AO ACIONISTA

Itaúsa (ITSA4) vai bonificar investidor com novas ações; saiba quem tem direito a participar

15 de dezembro de 2025 - 19:44

Quem é acionista da holding vai ganhar 2 ações bônus a cada 100; operação acontece depois do aumento de capital

VAI PESAR NA CARTEIRA

Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas

15 de dezembro de 2025 - 19:25

Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista

OLHAR DO GRINGO

Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros

15 de dezembro de 2025 - 18:33

Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira

MUDANÇAS A CAMINHO

Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora

15 de dezembro de 2025 - 16:34

O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?

NUCEL VEIO COM TUDO

Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda

15 de dezembro de 2025 - 13:45

Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor

PREPAREM O BOLSO

Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas

15 de dezembro de 2025 - 13:23

Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos

EFEITO DO APAGÃO

Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões

15 de dezembro de 2025 - 12:40

Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão

HORA DE COMPRAR

Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025

15 de dezembro de 2025 - 11:59

Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?

QUEM PAGA A CONTA?

Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar

15 de dezembro de 2025 - 11:17

O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar