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Maria Carolina Abe

Maria Carolina Abe

É jornalista formada pela ECA-USP, com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais para Jornalistas pela B3. Tem mais de 25 anos de experiência e passagem pelas principais redações do país - entre elas, Estadão, Folha, UOL e CNN Brasil. Atualmente, é editora de Empresas no Seu Dinheiro.

NA CONTRAMÃO DA GOL

Depois da Fitch, S&P também corta rating da Azul (AZUL4) por risco elevado de calote

Decisão foi comunicada pela companhia aérea na noite desta terça-feira, mesmo dia em que a Gol avançou rumo ao fim do processo de recuperação judicial

Logotipo da Azul derretendo - Imagem: SD com ChatGPT

Não está sendo nada fácil a vida da Azul (AZUL4). A companhia aérea anunciou, na noite desta terça-feira (20), que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings rebaixou sua nota de crédito de “CCC+” para “CCC-”, com perspectiva negativa, citando o risco elevado de calote devido à liquidez fraca e queima de caixa.

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Segundo a S&P, apesar das reestruturações de dívida anteriores, a elevada dívida e os pagamentos de leasing continuam a representar desafios significativos para a Azul, limitando o acesso a financiamentos adicionais. 

A perspectiva negativa do rating indica a maior probabilidade de inadimplência nos próximos seis a doze meses, a menos que haja uma melhora substancial no fluxo de caixa ou novas fontes de financiamento.

O rebaixamento pela S&P sai poucos dias após outra agência de risco, a Fitch, ter tomado uma decisão semelhante.

Também acontece no mesmo dia em que outra companhia aérea, a Gol, avançou rumo ao final de seu processo de recuperação judicial nos EUA. A empresa teve seu plano de reestruturação aprovado pela justiça de Nova York e espera deixar o chamado Chapter 11 no começo de junho.

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Planos de seguir os passos da Gol

Segundo informações do portal Pipeline, a Azul está sendo assessorada pelos escritórios Davis Polk e Pinheiro Neto em sua busca por financiamento para reestruturar a dívida — e a recuperação judicial nos Estados Unidos, chamada Chapter 11, está entre as opções. 

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Em resposta aos rumores sobre uma possível recuperação judicial, a Azul afirmou que "monitora constantemente alternativas" que possam contribuir para o fortalecimento de sua estrutura de capital e preservação de liquidez, com foco na sustentabilidade de longo prazo de suas operações.  

A companhia afirma que realizou progressos significativos na redução de sua dívida e alavancagem, e esclarece, em comunicado ao mercado, que permanece em discussões contínuas com parceiros para otimizar sua estrutura de capital e posição de liquidez.

Afinal, o que está acontecendo com a Azul?

Desde outubro de 2023, a Azul vem tentando estabelecer acordos e negociações com credores para resolver parte de sua dívida bilionária, que chegou ao fim de 2024 totalizando R$ 29,6 bilhões. 

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A empresa está inserida em um setor muito competitivo, em que as companhias têm pouco poder de precificação, as receitas estão diretamente ligadas aos ciclos econômicos e é um negócio com altos custos para se manter operando – entre eles, o custo de combustível para aviação. E foi um dos setores mais afetados pela pandemia.

Em 2024, a Azul apresentou um plano para renegociar sua dívida. Em um dos últimos passos propostos, a empresa aérea fez uma nova emissão de ações, que aumenta o total de papéis em circulação e, consequentemente, dilui as ações já existentes.

Além de diluir a participação dos acionistas, o resultado do follow-on ficou abaixo do esperado, o que levou a uma queda acentuada das ações nas últimas semanas. 

No último mês, a ação AZUL4 acumula queda de 64%.

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No final de abril, a companhia anunciou a captação de um financiamento adicional de R$ 600 milhões junto a credores atuais.

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