Localiza (RENT3) assustou com balanço pior que o esperado no 2T24 — mas bancão está confiante com a ação e prevê alta de 20% até 2025
Goldman Sachs manteve recomendação de compra para as ações RENT3, com preço-alvo de R$ 52,60 para os próximos 12 meses

O balanço amargo da Localiza (RENT3) assustou os investidores no segundo trimestre, com preocupações crescentes sobre o impacto da depreciação nos números da companhia.
Não à toa, as ações acumulam desvalorização de quase 30% na bolsa brasileira em 2024. Se considerarmos apenas o período desde a publicação do resultado trimestral, a queda chega a 8,9%.
- Leia também: Com esses códigos de 8 dígitos, brasileiros poderão buscar até R$ 100 mil de lucro na Bolsa
Mas para o Goldman Sachs, ainda há motivos para continuar otimista com a locadora de automóveis.
O banco manteve recomendação de compra para as ações RENT3, mas cortou outra vez o preço-alvo, agora com target de R$ 52,60 para os próximos 12 meses. A cifra implica uma valorização potencial de 20% em relação ao último fechamento.
Por que esse bancão está otimista com as ações RENT3
Para o Goldman Sachs, depois de um balanço fraco no segundo trimestre, a Localiza (RENT3) encontra-se em um “momento positivo indo para o segundo semestre de 2024”.
Nas contas do Goldman Sachs, atualmente a Localiza é negociada a um múltiplo de 12,4 vezes a relação preço sobre lucro (P/L) para 2025 — abaixo do patamar histórico dos últimos 10 anos, de 20 vezes.
Leia Também
“Uma ressalva a essa análise é o fato de que a Localiza provavelmente continuará a crescer abaixo da tendência enquanto aumenta os preços, o que pode sugerir um múltiplo justo menor no curto prazo.”
Na visão dos analistas, a companhia deve vivenciar um forte impulso de receita, impactado pela sazonalidade do período e pelos aumentos de preços de tarifas.
“Embora reconheçamos a tendência de volume de RAC [locação de veículos] sem brilho que a empresa entregou no 2T24, notamos que o 2S24 é sazonalmente mais forte, tanto em volumes quanto em preços”, afirmaram os analistas.
Além da sazonalidade, a direção da Localiza também deixou claro que continua focada na estratégia de recomposição da rentabilidade e em aumentar os níveis de ROIC (retorno sobre o capital investido, na sigla em inglês) daqui para frente.
Para os analistas do Goldman, a empresa também deve registrar uma normalização nos custos após os eventos extraordinários do segundo trimestre, como as enchentes no Rio Grande do Sul e os ajustes no valor recuperável de parte da frota.
O banco ainda avalia que há maior visibilidade das despesas de depreciação após o impairment anunciado pela empresa e o guidance de queda de preços previsto pela direção da companhia.
“As margens devem melhorar à medida que os custos pontuais desaparecem”, ressaltaram os analistas.
Para o Goldman, isso “deve preparar a Localiza para uma forte melhora sequencial no lucro líquido no terceiro trimestre, de cerca de R$ 742 milhões”.
Os riscos para o futuro da Localiza
No entanto, ainda há riscos em relação aos preços dos carros a longo prazo, segundo o Goldman Sachs.
Para o banco, o ritmo do declínio nos preços de carros usados mostrou alguma estabilização nos últimos meses, o que poderia indicar que podemos estar próximos do pico de depreciação.
No entanto, para o longo prazo, a depreciação continua a fazer sombra sobre o futuro de empresas como a Localiza.
“Olhando além do segundo semestre, achamos que o principal risco continuam sendo as tendências de preços de carros, pois ainda estamos preocupados com a potencial queda nos preços de automóveis, dado o nível relativamente alto de lucratividade das fabricantes brasileiras e a crescente concorrência neste segmento”, escreveram os analistas.
De acordo com os analistas, outros riscos para a visão otimista com as ações RENT3 incluem um cenário macroeconômico mais fraco do que o esperado, competição mais acirrada, deterioração do mercado de carros usados no Brasil e riscos de execução.
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação