Fundo imobiliário RCRB11 fecha acordo com a WeWork após ameaça de despejo e calotes. O que acontece com a empresa de coworking agora?
Nos termos do contrato, a empresa deverá realizar o pagamento integral dos aluguéis em atraso, além de desocupar um dos blocos do empreendimento
Após ameaças de despejo e calotes, a WeWork conseguiu fechar mais um acordo com fundo imobiliário com o qual estava inadimplente. O FII Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) anunciou na última quinta-feira (3) um acerto para receber os aluguéis atrasados.
Atualmente, a empresa de coworking aluga o imóvel Girassol 555, localizado na Vila Madalena, na cidade de São Paulo — no qual o FII da Rio Bravo é proprietário de cerca de 35%.
Até então, a WeWork estava inadimplente com relação aos aluguéis dos meses de maio, junho e julho de 2024, que deveriam ter sido pagos desde 15 de junho.
Nos termos do contrato, a empresa deverá realizar o pagamento integral dos aluguéis em atraso, além de desocupar um dos blocos do empreendimento.
"Nossas ações temporárias têm o objetivo de acelerar as conversas para chegar a resoluções que sejam do melhor interesse de todo o nosso ecossistema, mutuamente benéficas e que estejam mais bem alinhadas com as condições atuais do mercado. Nossos membros continuam sendo nossa principal prioridade. As negociações já resultaram em acordos com locadores em mais da metade de nossas unidades no Brasil. Seguimos comprometidos em prestar o excelente serviço que nossos membros esperam”, afirmou a WeWork, em nota enviada ao Seu Dinheiro.
Vale lembrar que o RCRB11 e outros coproprietários do Girassol 555 haviam conseguido em setembro uma liminar na Justiça para receber os aluguéis atrasados da companhia de escritórios compartilhados.
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O acordo do RCRB11 com a WeWork
Nos termos do contrato, a locatária deverá realizar o pagamento integral, em até 24 horas da assinatura do acordo, dos aluguéis em atraso sem correção e sem multa.
Com o pagamento, a empresa poderá continuar a alugar os Blocos A e B do Imóvel com desconto pontual no valor do aluguel pelo período de 12 meses.
No entanto, a companhia de coworking precisará desocupar imediatamente o Bloco C do Imóvel com “mobiliários e demais benfeitorias realizadas” somadas a uma multa de rescisão antecipada parcelada em três vezes, cujas parcelas deverão ser pagas ainda neste semestre.
“A devolução do Bloco C do Imóvel mobiliado faz parte da estratégia para garantir uma nova locação rápida e com bons termos comerciais”, escreveu o fundo.
Segundo o comunicado, as receitas extraordinárias mencionadas acima terão um impacto positivo de R$ 0,49 por cota na receita imobiliária do Fundo neste semestre.
Em relação à receita recorrente, porém, haverá uma redução no faturamento imobiliário de cerca de R$ 0,01 por cota, referente à repactuação pontual da locação para os Blocos A e B, com duração de 12 meses, e de cerca de R$ 0,06 por cota na devolução do Bloco C.
Com o acordo com a WeWork, a vacância física do RCRB11 passa a ser de 7,9%. Vale destacar que o empreendimento representa 9,5% da receita do fundo da Rio Bravo.
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