Com alta da Selic no radar e de olho nos dividendos, analistas mantêm BTLG11 como fundo imobiliário favorito do mês
A perspectiva de uma alta dos juros em setembro ameaça frear o desempenho da indústria de FIIs e, por isso, os especialistas optaram por um velho conhecido
O ciclo de queda dos juros foi um dos grandes catalisadores para a boa performance dos fundos imobiliários neste ano. Mas, com os cortes na taxa básica de juros interrompidos há dois meses, a perspectiva de uma alta na Selic em setembro ameaça frear o desempenho da indústria.
Vale relembrar que os juros mais altos podem atrapalhar os FIIs de duas formas: aumentando a atratividade da renda fixa — cujos rendimentos acompanham o avanço nas taxas — e encarecendo os custos do crédito para o setor imobiliário, que demanda altos níveis de financiamento.
Considerando esse contexto, os especialistas em FIIs mantiveram um velho conhecido — e queridinho — do mercado como o favorito para este mês.
- Você pode se interessar: Analista entrevistado pelo SD Select revela as 5 top picks no setor de FII para comprar agora.
Presente entre as recomendações preferidas de quatro das dez corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro em setembro, o BTG Pactual Logística (BTLG11) é conhecido por ter um portfólio de qualidade capaz de atravessar momentos desafiadores.
A maioria dos imóveis da carteira estão localizados em São Paulo, o principal mercado logístico do país e onde estão os aluguéis mais caros do setor. Por isso, os analistas apostam que ele deve seguir entregando um bom nível de dividendos e valorizando os ativos no longo prazo, independente de qual seja a próxima decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Além do BTLG11, outro destaque positivo do mês é o Kinea Índice de Preços (KNIP11). Outro nome consolidado da indústria, o FII é conhecido pela carteira defensiva — especialmente em momentos de inflação elevada como o atual — e recebeu três indicações neste mês.
Leia Também
Confira abaixo quais fundos imobiliários completam a lista dos favoritos de setembro:

Entendendo o FII do Mês: Todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Novos imóveis para a carteira já premium do BTLG11
O BTLG11 tem uma carteira que já é considerada uma das melhores do setor logístico. E o portfólio deve crescer mais ainda com aquisições de imóveis em regiões consideradas premiums para o segmento.
De acordo com um comunicado enviado pela gestão ao mercado no mês passado, o FII avançou mais no processo para adquirir um pacote de imóveis e assinou os contratos de compra e venda de 11 ativos em agosto.
A aquisição, anunciada em abril, deve custar R$ 1,75 bilhão para o fundo. Mas o gasto promete compensar: a receita estimada é de R$ 0,32 por cota, além de aumentar ainda mais a exposição da carteira ao principal mercado logístico do país — cerca de 93% da receita dos ativos provêm de empreendimentos que ficam em um raio de até 60 quilômetros da capital paulista.
“A localização diferenciada dos ativos do fundo nos leva a acreditar que o BTLG11 conseguirá manter um bom nível de proventos e uma valorização dos ativos no longo prazo”, diz o Pagbank, uma das casas a recomendar o FII neste mês.
- “Aluguel” de R$ até 4.432,62 com fundos imobiliários? Acesse as 5 oportunidades que podem te render “aluguéis” todos os meses. Confira entrevista e relatório gratuitos aqui.
Reciclando a carteira
Outra estratégia adotada pelo FII que o mantém entre os favoritos dos analistas é a reciclagem do portfólio.
De acordo com Francisco Tavares Júnior, um dos gestores do BTLG11, a reciclagem de maneira oportunística é um fundamento muito forte da gestão. “Nos últimos quatro a cinco anos, temos vendido de 10% a 12% do patrimônio líquido do fundo visando a criar valor para o cotista e reciclar o capital”, diz ele.
As últimas vendas incluem duas transações milionárias anunciadas no início deste ano para alienar galpões nos Estados da Bahia e de São Paulo e o terreno onde funcionava a antiga fábrica da Ford no ABC Paulista.
Para os analistas, a tese é vencedora e, junto com a redução do endividamento, deve desbloquear o valor do fundo tanto no curto quanto no longo prazo.
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
