O dólar abaixo de R$ 5 anima, mas ele veio para ficar?
A quebra da barreira psicológica anima, mas dificilmente muda o cenário que vinha sendo precificado até a abertura das negociações nesta terça-feira. Pelo menos é isso que acredita Ariane Benedito, economista e RI da Esh Capital.

A terça-feira (11) é de apetite por risco no Brasil e de cenas que se tornaram raras nos últimos anos — o dólar à vista negociado abaixo de R$ 5 pela primeira vez em mais de dois meses.
Com as dúvidas que persistem com relação à possibilidade de recessão econômica nos Estados Unidos, a moeda americana tem um dia de forte queda em escala global, mas o Real é disparada a melhor divisa emergente nesta tarde.
Alguns fatores domésticos ajudam a explicar o bom humor dos investidores — e todos eles levam a uma aposta cada vez maior de que o Banco Central brasileiro terá espaço para cortar juros ainda em 2023.
O primeiro deles é a surpresa positiva do mercado com o dado oficial de inflação do mês de março, divulgado nesta manhã. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,71% em março, abaixo da expectativa de mercado, que era de 0,77%.
Depois, a viagem oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a China reduz o volume de ruídos políticos no país e aumenta as expectativas para a apresentação oficial do texto do novo arcabouço fiscal no Congresso.
Até agora, os rumores que circulam pelos corredores do mercado agradam os investidores — como a notícia de que o texto limita o potencial de aumento de gastos públicos mesmo diante de um aumento muito elevado de receita, o que favorece que o dólar continue o seu movimento de queda frente ao real, em um movimento que tem ganhado força desde a apresentação das linhas gerais do projeto pelo governo.
Leia Também
Outra notícia favorável ao câmbio — o forte fluxo de entrada de capital estrangeiro no país desde o início de 2023.
O dólar abaixo de R$ 5 veio para ficar?
Caso a moeda americana prossiga com a tendência de queda vista ao longo de todo dia, será a primeira vez que o dólar fechará abaixo de R$ 5 desde outubro de 2022.
A quebra da barreira psicológica anima, mas dificilmente muda o cenário que vinha sendo precificado até a abertura das negociações nesta terça-feira. Pelo menos é isso que acredita Ariane Benedito, economista e RI da Esh Capital.
A economista acredita que os dados que influenciam na forte queda da moeda americana e no alívio na curva de juros podem ser insuficientes para impactar a decisão do Banco Central em sua próxima reunião de política monetária. Ou seja: o tão sonhado corte na Selic ainda pode estar longe.
Embora as incertezas com relação à economia americana pressionem, o X da questão segue sendo o cenário interno. Para Benedito, há fatores suficientes para justificar mais um período de volatilidade do dólar — com elementos que podem exercer uma pressão de alta.
Nos próximos dias, teremos a apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2024, mas o próprio número de inflação apresentado hoje abre espaço para uma leitura menos otimista do cenário.
Segundo a economista, apesar da surpresa positiva, a qualidade do indicador de inflação apresentado hoje preocupa diante do patamar elevado dos juros — mais grupos deveriam ter apresentado um movimento de deflação para justificar uma continuidade da queda do indicador nos próximos meses.
Uma das maiores preocupações é no setor de transportes — grupo que teve a maior contribuição para a alta do IPCA de março, impactando o indicar diretamente em 0,39 ponto percentual. Isso porque as notícias recentes apontam que o petróleo, e consequentemente o preço dos combustíveis, deve seguir subindo, dificilmente trazendo algum alívio.
Ou seja: apesar da desaceleração, os sinais não apontam para um movimento de queda contínuo. Sendo assim, o mercado pode ter dificuldades de ancorar as expectativas de inflação, obrigando o Banco Central a descartar um corte na Selic em breve — o que deve voltar a pressionar a moeda americana.
BARI11 se despede dos cotistas ao anunciar alienação de todos os ativos — mas não é o único FII em vias de ser liquidado
O processo de liquidação do BARI11 faz parte da estratégia da gestora Patria Investimentos, que busca consolidar os FIIs presentes na carteira
GGRC11 quer voltar a encher o carrinho: FII negocia aquisição de ativos do Bluemacaw Logística, e cotas reagem
A operação está avaliada em R$ 125 milhões, e o pagamento será quitado por meio de compensação de créditos
Onde investir em setembro: Cosan (CSAN3), Petrobras (PETR4) e mais opções em ações, dividendos, FIIs e criptomoedas
Em novo episódio da série, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho nos mercados interno e externo na esteira das máximas do mês passado
Abre-te, sésamo! Mercado deve ver retorno de IPOs nos EUA com tarifas de Trump colocadas para escanteio
Esse movimento acontece quando o mercado de ações norte-americano oscila perto de máximas históricas, apoiando novas emissões e desafiando os ventos políticos e econômicos contrários
Quando nem o Oráculo acerta: Warren Buffett admite frustração com a separação da Kraft Heinz e ações desabam 6% em Nova York
A divisão da Kraft Heinz marca o fim de uma fusão bilionária que não deu certo — e até Warren Buffett admite que o negócio ficou indigesto para os acionistas
Ibovespa cai com julgamento de Bolsonaro e PIB; Banco do Brasil (BBAS3) sofre e dólar avança
O Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,67%, aos 140.335,16 pontos. Já o dólar à vista (USBRL) terminou as negociações a R$ 5,4748, com alta de 0,64%
Petrobras (PETR4), Bradesco (BBDC4) e mais: 8 empresas pagam dividendos e JCP em setembro; confira
Oito companhias listadas no Ibovespa (IBOV) distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas em setembro
Agora seria um bom momento para a Rede D’Or (RDOR3) comprar o Fleury (FLRY3), avalia BTG; banco vê chance mais alta de negócio sair
Analistas consideram que diferença entre os valuations das duas empresas tornou o negócio ainda mais atrativo; Fleury estaria agora em bom momento de entrada para a Rede D’Or efetuar a aquisição
As três ações do setor de combustíveis que podem se beneficiar da Operação Carbono Oculto, segundo o BTG
Para os analistas, esse trio de ações na bolsa brasileira pode se beneficiar dos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra o PCC; entenda a tese
XP Malls (XPML11) vende participação em nove shoppings por R$ 1,6 bilhão, e quem sai ganhando é o investidor; cotas sobem forte
A operação permite que o FII siga honrando com as contas à pagar, já que, em dezembro deste ano, terá que quitar R$ 780 milhões em obrigações
Mercado Livre (MELI34) nas alturas: o que fez os analistas deste bancão elevarem o preço-alvo para as ações do gigante do e-commerce
Os analistas agora projetam um preço-alvo de US$ 3.200 para as ações do Meli ao final de 2026; entenda a revisão
As maiores altas e quedas do Ibovespa em agosto: temporada de balanços 2T25 dita o desempenho das ações
Não houve avanços ou recuos na bolsa brasileira puxados por setores específicos, em um mês em que os olhos do mercado estavam sobre os resultados das empresas
Ibovespa é o melhor investimento do mês — e do ano; bolsa brasileira pagou quase o dobro do CDI desde janeiro
O principal índice de ações brasileiras engatou a alta em agosto, impulsionado pela perspectiva de melhora da inflação e queda dos juros — no Brasil e nos EUA
Agora é a vez do Brasil? Os três motivos que explicam por que ações brasileiras podem subir até 60%, segundo a Empiricus
A casa de análise vê um cenário favorável para as ações e fundos imobiliários brasileiros, destacando o valor atrativo e os gatilhos que podem impulsionar o mercado, como o enfraquecimento do dólar, o ciclo de juros baixos e as eleições de 2026
Ibovespa ignora NY, sobe no último pregão da semana e fecha mês com ganho de 6%
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia em alta, rondando aos R$ 5,42, depois da divulgação de dados de inflação nos EUA e com a questão fiscal no radar dos investidores locais
Entram Cury (CURY3) e C&A (CEAB3), saem São Martinho (SMTO3) e Petz (PETZ3): bolsa divulga terceira prévia do Ibovespa
A nova composição do índice entra em vigor em 1º de setembro e permanece até o fim de dezembro, com 84 papéis de 81 empresas
É renda fixa, mas é dos EUA: ETF inédito para investir no Tesouro americano com proteção da variação do dólar chega à B3
O T10R11 oferece acesso aos Treasurys de 10 anos dos EUA em reais, com o bônus do diferencial de juros recorde entre Brasil e EUA
Ibovespa sobe 1,32% e crava a 2ª maior pontuação da história; Dow e S&P 500 batem recorde
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia com queda de 0,20%, cotado a R$ 5,4064, após dois pregões consecutivos de baixa
FIIs fora do radar? Santander amplia cobertura e recomenda compra de três fundos com potencial de dividendos de até 17%; veja quais são
Analistas veem oportunidade nos segmentos de recebíveis imobiliários, híbridos e hedge funds
Batalha pelo galpão da Renault: duas gestoras disputam o único ativo deste FII, que pode sair do mapa nos dois cenários
Zagros Capital e Tellus Investimentos apresentam propostas milionárias para adquirir galpão logístico do VTLT11, locado pela Renault