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MERCADOS AGORA

Bolsas agora: Ibovespa encerra sessão próximo das mínimas do dia; dólar fecha em alta de 1,7%

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3 de janeiro de 2023
7:34 - atualizado às 18:14

RESUMO DO DIA: As bolsas do exterior abriram em alta nesta terça-feira (03). A volta das negociações em Nova York e nas demais praças do mundo injeta um novo ânimo no pregão do dia. O mercado acompanha a divulgação de índices de gerentes de compras (PMIs, em inglês) por todo globo. Por aqui, os investidores acompanham as disputas entre a ala política do novo governo e o ministério da Fazenda.

FECHAMENTO DO DIA

Um frio na espinha causa incômodo nos agentes do mercado financeiro. 

É aquela sensação de se estar vivendo um déjà vu — a impressão de já ter vivido o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, ainda que ele tenha começado há apenas dois dias. 

Normalmente é difícil dizer ao certo a raiz de um sentimento de déjà vu, mas dessa vez os agentes do mercado sabem muito bem o que o clima no ar lembra — a fracassada política econômica do segundo mandato de Dilma Rousseff. 

Como é comum nos primeiros dias de um novo governo, os últimos dias foram marcados por muitos discursos e poucas medidas efetivas. O suficiente para seguir aumentando as incertezas em torno da política econômica, fiscal e o futuro substituto do teto de gastos — ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu braço direito, Gabriel Galípolo, insistam em repetir que a sustentabilidade das contas públicas deve acompanhar todos os planos traçados. 

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FECHAMENTO DO DIA

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 2,08%, aos 104.165 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK
  • Nasdaq: -0,76%
  • S&P 500: -0,41%
  • Dow Jones: -0,04%

Ibovespa caminha para fechar o dia em queda acentuada de 2%

FECHAMENTO DO DIA

O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 1,72%, a R$ 5,4521

O Ibovespa voltou a renovar o ritmo de queda, digerindo novas declarações do novo governo. No exterior, as bolsas em Nova York também caminham para encerrar a sessão em queda.

FUTURO DA PETROBRAS

Gabriel Galípolo, número 2 do Ministério da Fazenda, acaba de afirmar que a pasta não tem modelo sobre reajuste de combustíveis e que a direção da Petrobras (PETR4) é que tomará decisões sobre o assunto.

CAUTELA PREDOMINA

A cautela do Ibovespa premomina nesta tarde.

Os investidores estão atentos à Brasília, onde os ministros e principais secretários do novo governo seguem tomando posse e fazendo as suas primeiras declarações oficiais.

Nesta tarde, Gabriel Galípolo, novo número 2 da Fazenda, tem feito declarações sobre a necessidade de levar previsibilidade para o Banco Central e a preocupação do governo em traçar políticas fiscais, monetária e tributárias de em conjunto. Galípolo também afirmou que é preciso olhar para a trajetória da dívida, mas não se sabe se os mecanismos atuais de corte são factíveis.

Mas não é só Brasília que incomoda, o petróleo fechou o dia em forte queda de mais de 4%, pressionando as principais empresas do índice

PROMESSAS DO NOVO MINISTRO DO TRABALHO INCLUEM AUMENTO REAL DO SALÁRIO MÍNIMO E AUSÊNCIA DE IMPOSTO SINDICAL

O novo governo mal assumiu e já começou com o “revogasso” de 52 medidas do governo Bolsonaro. Na esteira das novidades, o Ministério do Trabalho e Emprego deve apresentar ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma regra para que o salário mínimo tenha reajustes acima da inflação todos os anos.

Essa foi uma das principais bandeiras da campanha do novo presidente durante o período eleitoral. O compromisso foi reafirmado pelo ministro da pasta, Luiz Marinho, na manhã desta terça-feira (03). 

"Vamos apresentar uma proposta de valorização real do salário mínimo ao presidente Lula", disse Marinho durante a cerimônia de transmissão do cargo, em Brasília, realizada nesta terça-feira.

Salário mínimo mais próximo da realidade

Contudo, ele não deu pistas sobre como essa política será executada.

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VIRADA EM NY

O Ibovespa até tentou engatar uma melhora no início da tarde, mas a piora das bolsas em Nova York vem pressionando ainda mais o índice.

No cenário doméstico, a preocupação segue sendo com as contas públicas, ainda repercutindo o discurso de posse feito pelo presidente Lula no último domingo.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +0,80%
  • Londres: +1,42%
  • Paris: +0,40%
  • Madri +0,33%
  • Stoxx-600: +1,28%
IBOVESPA REDUZ PERDAS

Após começar o dia em forte queda, o Ibovespa vem reduzindo o ritmo de perdas. O movimento coincide com mais declarações de membros do governo em que se deu destaque ao tema responsabilidade fiscal. Há pouco, o ministro Renan Filho falou sobre a necessidade de trabalhar ao lado do setor privado no programa de concessões e também sobre o prazo para encontrar saídas para questões orçamentárias.

QUALICORP (QUAL3) DISPARA COM MUDANÇAS NA GESTÃO

Desde que a Rede D’Or (RDOR3) anunciou a compra da operadora de saúde SulAmérica, a Qualicorp (QUAL3) se viu no meio do fogo cruzado — e sem saber muito bem para qual lado correr. 

Isso porque a Rede D'Or detém 29,98% das ações ordinárias da operadora, com amplos poderes políticos e temores de um eventual conflito entre a fatia detida pela rede de hospitais e SulAmérica. 

Enquanto a operação ainda estava sendo analisada pelos órgãos regulatórios, boa parte do mercado acreditava em uma eventual venda da Qualicorp, mas o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não pediram diretamente para que isso acontecesse. 

A única restrição imposta ao negócio veio da ANS — que pediu que a Rede D'Or, por meio dos seus representantes no conselho, deixasse de ter poder em votações que envolvessem assuntos relacionados à SulAmérica. Além disso, a Qualicorp estaria proibida de fechar acordos de exclusividade com a nova operadora do grupo. 

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
QUAL3Qualicorp ONR$ 6,4416,67%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,673,09%
SOMA3Grupo SomaR$ 9,482,49%
ENEV3Eneva ONR$ 11,421,96%
EMBR3Embraer ONR$ 14,561,82%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 21,89-3,06%
BRFS3BRF ONR$ 7,75-2,64%
ALPA4Alpargatas PNR$ 13,99-2,37%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,39-2,33%
YDUQ3Yduqs ONR$ 9,57-2,25%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera o segundo pregão do ano em queda. Incertezas sobre a condução das estatais e perda de receita com a prorrogação da isenção de tributos federais (PIS/Cofins) dos combustíveis até final de fevereiro são alguns dos fatores que preocupam os investidores nesta terça-feira (3).

A bolsa brasileira tentou alta na abertura com o exterior, o que não foi suficiente. O Ibovespa cai 0,59%, aos 105.748 pontos, puxada principalmente por Petrobras (PETR4). A estatal opera em queda de 1,40%.

Os destaques do dia são os papeís da Qualicorp (QUAL3) que dispara mais de 17% após a Rede D'Or (RDOR3) firmar acordo de transferência da gestão de ações representativas de 19,85% do capital votante e total da Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros, de sua titularidade, para a Prisma Capital.

O dólar à vista opera em alta de 0,40%, a R$ 5,3849.

Os mercados dos EUA iniciaram 2023 hoje. As bolsas americanas abriram em alta com melhora de expectativas sobre China, mas inverteram o sinal há pouco. O motivo da queda: o recuo do PMI Industrial de dezembro, a 46,2 pontos.

Confira o desempenho de Wall Street:

  • Dow Jones: -0,11%;
  • S&P 500: -0,18%;
  • Nasdaq: -0,36%.
REAÇÃO AO PMI

As bolsas americanas recuaram e inverteram o sinal após o recuo do PMI Industrial de dezembro.

O índice de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) da indústria americana caiu a 46,2 pontos em dezembro ante 47,7 em novembro.

Confira a reação em Nova York:

  • Dow Jones: -0,19%;
  • S&P 500: -0,06%;
  • Nasdaq: -0,07%
PMI INDUSTRIAL NOS EUA

O índice de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) da indústria americana caiu a 46,2 pontos em dezembro. No mês anterior, o PMI Industrial ficou em 47,7 pontos.

Vale ressaltar que abaixo dos 50 pontos, o PMI indica retração econômica e, neste caso, uma desaceleração da atividade industrial.

Ibovespa reduz queda, mas permanece em tom negativo. A bolsa cai 0,34%, aos 106.012 pontos.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas iniciam o primeiro pregão do ano em alta. As perspectivas de reabertura da China e a desaceleração da inflação alemã preliminar de 2022 injetam mais apetite ao risco nos mercados.

Confira a abertura em Nova York:

  • Dow Jones: +0,16%;
  • S&P 500: +0,47%;
  • Nasdaq: +0,89%.
HADDAD QUER FAZER REFORMAS

Você talvez nunca tenha visto nem usado uma ficha telefônica, mas certamente vai entender o que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quis dizer numa entrevista concedida na manhã desta terça-feira (3).

Segundo ele, a ficha do mercado está caindo no que se refere às medidas do governo Jair Bolsonaro, especialmente aquelas adotadas nos meses que antecederam as eleições presidente de outubro de 2022.

O comentário veio à tona em um momento da entrevista no qual Haddad buscava minimizar as reações negativas do mercado financeiro a sua nomeação.

Para o ministro, o movimento negativo dos ativos brasileiros é resultado dos impactos produzidos pelas políticas adotadas pelo governo Bolsonaro às vésperas da eleição.

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METÁLICAS SOBEM

Com melhora das expectativas de reabertura da China e alta do dólar, as companhias metálicas sobem no Ibovespa.

CÓDIGONOMEULTVAR
GGBR4Gerdau PNR$ 29,971,73%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 13,160,84%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,050,28%
QUALICORP (QUAL3) RETOMA NEGOCIAÇÕES

Os papéis de Qualicorp (QUAL3) retomam as negociações no Ibovespa com alta de 15,22%, a R$ 6,36.

REAÇÃO AO CPI ALEMÃO

Com a desaceleração da inflação anual preliminar da Alemanha, as bolsas europeias aceleraram os ganhos com perspectiva de controle da inflação.

  • Frankfurt (Alemanha): +0,73%;
  • Londres (Inglaterra): +1,34%;
  • Paris (França): +0,79%;
  • Euro Stoxx 50: +1,14%.
CPI DA ALEMANHA

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), principal dado sobre inflação, da Alemanha avançou 8,6% no ano, mostrou leitura preliminar divulgada há pouco pela Destatis, agência de estatísticas do país.

O índice veio melhor que as expectativas de alta de 8,8% e aponta uma desaceleração em relação ao mês anterior.

Em novembro, o CPI acumulava alta de 10,0% no ano.

Na comparação com novembro, houve recuo de 0,8% do CPI alemão, enquanto a previsão de analistas era de recuo menor, de 0,7%.

QUALICORP (QUAL3) ENTRA EM LEILÃO

Os ativos de Qualicorp (QUAL3) entraram em leilão, pela segunda vez no intervalo de 30 minutos, por oscilação máxima no Ibovespa.

No momento de suspensão das negociações, os papéis avançavam 14,86%, a R$ 6,34.

Os ativos sobem após a Rede D'Or (RDOR3), controladora da empresa, firmar acordo por meio do qual transferirá a gestão de ações representativas de 19,85% do capital votante e total da Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros, de sua titularidade, para a Prisma Capital.

PETROBRAS (PETR3;PETR4) RECUA

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuam forte nesta terça-feira (3), com as incertezas sobre a rumos da gestão companhia, sob o comando do indicado Jean Paul Prates, e expectativas de mudança na política de preços sobre combustíveis.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 22,30-2,71%
PETR3Petrobras ONR$ 25,63-2,06%

Contribui para a piora dos ativos, a desvalorização do petróleo no mercado internacional. A commodity cai 0,99%, com o barril cotado a US$ 85,08.

QUALICORP (QUAL3) SOBE 5%

Os papéis da Qualicorp (QUAL3) avançam 5,80%, a R$ 5,80, liderando os ganhos do dia e destoa das demais companhias do setor de saúde.

Os ativos sobem após a Rede D'Or (RDOR3), controladora da empresa, firmar acordo por meio do qual transferirá a gestão de ações representativas de 19,85% do capital votante e total da Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros, de sua titularidade, para a Prisma Capital.

O restante da participação, de aproximadamente 6% do seu capital social, permanecerá em poder diretamente da Rede D'Or. Segundo a empresa, o objetivo é a realização de uma gestão profissional, a fim de criar valor de longo prazo.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa cai 0,56%, aos 105.785 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
QUAL3Qualicorp ONR$ 5,672,72%
SBSP3Sabesp ONR$ 54,682,30%
CYRE3Cyrela ONR$ 13,071,71%
CASH3Meliuz ONR$ 1,241,64%
AZUL4Azul PNR$ 10,421,17%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 22,90-1,38%
CCRO3CCR ONR$ 10,18-1,07%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,92-1,00%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,58-1,29%
BRFS3BRF ONR$ 7,82-1,76%

O exterior não foi suficiente para sustentar os ganhos. O Ibovespa inverteu o sinal e cai 0,50%, aos 105.846 pontos.

Os investidores operam com maior cautela com o cenário fiscal, com a prorrogação da desoneração dos combustíveis até fevereiro, que afeta diretamente a arrecadação do governo na ordem de R$ 20 bilhões.

A Petrobras (PETR4), uma das empresas com maior participação no índice da bolsa, também é um dos fatores que preocupa o mercado e puxa o Ibovespa para o tom negativo. As mudanças na política de preços da estatal e a expectativa de interferência do governo na companhia, pela indicação de Jean Paul Prates à presidência da Petrobras, são os principais fatores para a maior aversão ao risco dos papéis.

As ações da petroleira abriram o pregão em queda acima de 1% e, agora, caem 2,18%, a R$ 22,42.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa, índice da bolsa de valores brasileira, encerrou os leilões e abriu em alta de 0,10%, aos 106.477 pontos.

O desempenho da abertura tem ancoragem nos tom positivo das bolsas internacionais, como os futuros de Nova York.

DIS MANTÊM ALTA

Apesar do recuo do dólar, os juros futuros (DIs) mantêm trajetória de alta nesta manhã, com maior peso de incertezas sobre o cenário fiscal.

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2413,60%13,53%
DI Jan/2512,99%12,93%
DI Jan/2612,95%12,89%
DI Jan/2712,98%12,92%
PRÉ-MERCADO EM NOVA YORK

Os índices futuros americanos operam em alta na retomada dos mercados do feriado de Ano Novo.

  • Dow Jones futuro: +0,36%;
  • S&P 500 futuro: +0,40%;
  • Nasdaq futuro: +0,55%.
ADRS DE VALE E PETROBRAS EM NOVA YORK

Os recibos de ações (ADRs), que são papéis de empresas brasileiras negociadas em bolsas no exterior, de Petrobras e Vale caem no pré-mercado de Nova York.

O desempenho dos ativos deve-se a uma correção do movimento negativos observado ontem no Ibovespa, principalmente nos papéis de Petrobras, mas também refletem o recuo das commodities com maior cautela internacional sobre China e inflação nos EUA.

Os ADRs de Vale caem 1,77%, a US$ 16,67. Já os recibos de ações de Petrobras recuam 6,48%, a US$ 9,96.

O dólar à vista perdeu o fôlego da abertura e cai 0,17%, a R$ 5,3504.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

ARREGACEM AS MANGAS: TEMOS MUITO TRABALHO PELA FRENTE

Lá fora, os investidores estão de olho na volta do mercado nos EUA, que terá o primeiro pregão do ano hoje e promete elevar a liquidez dos mercados globais. Nesta terça-feira, os mercados asiáticos fecharam o dia de maneira mista, sem uma única direção, mas predominantemente negativa, já que os investidores continuam preocupados com movimentos agressivos de política monetária dos bancos centrais globais neste ano (o tema principal de 2023 deverá ser o risco de recessão).

Pelo menos os mercados europeus e os futuros americanos apresentam alta nesta manhã, apesar da fala dura da diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, de que 2023 será um ano difícil, já que os principais motores do crescimento, ou seja, EUA, Europa e China, estão experimentando atividade enfraquecida — os surtos de Covid na China também devem ser temática central nos primeiros meses do ano. No Brasil, o novo governo estressou o mercado local no primeiro dia útil de 2023.

A ver…

00:47 — Patinho feio?

No Brasil, os investidores estão preocupados com o novo governo em Brasília, que criticou regras fiscais nos primeiros dias do ano e retirou estatais importantes, como a Petrobras e os Correios, do plano de privatizações. Há um receio de que a equipe econômica mais moderada, com Alckmin e Tebet, possa ter um papel decorativo.

Ainda é cedo para dizer, é verdade, mas os primeiros sinais (prorrogação da desoneração dos combustíveis) não foram bons e isso foi para o preço. Notadamente, o próprio Haddad brincou que aceita seu papel de "patinho feio", como se estivesse ali para fazer um tipo de advogado do diabo da esplanada. 

Devemos ter como primeiro grande tema econômico do ano a discussão sobre um novo arcabouço fiscal, o que fará com que o equilíbrio das contas públicas seja central no debate dos investidores. Novas sinalizações negativas vão prejudicar o mercado, mas também o próprio governo, com elevação do dólar e alta dos juros na curva.

01:34 — De volta ao trabalho

O mercado americano volta hoje. 2022 foi um ano muito difícil para os investidores. O S&P 500 caiu 19,4% no ano em seu quarto pior declínio anual desde seu início oficial em 1957. O Dow Jones foi um pouco melhor no ano passado, tendo caído apenas 8,8% no período. Por fim, o Nasdaq foi o pior dos três grandes: caiu 33% em 2022. Todos os três tiveram o pior ano desde 2008, mesmo com a alta do último trimestre.

2022 foi também o pior ano desde 2008 para as ações da Apple, Microsoft, Alphabet, Nvidia, Costco, Cisco Systems, Adobe, Salesforce, Starbucks e S&P Global, entre outros, enquanto as ações da Tesla, Meta Platforms, e Accenture tiveram seu pior ano já registrado. Foi um período paradigmático, com um forte ajuste dos ativos, em grande parte por conta da alta dos juros.

Na volta do mercado hoje, os investidores se debruçam sobre a Câmara dos Representantes dos EUA, que elegerá um presidente hoje. Isso normalmente é uma formalidade, mas a pequena maioria republicana e a natureza dividida em facções do partido sinalizam que o deputado republicano McCarthy não tem certeza de vencer. Ainda assim, é o favorito. Os próximos anos serão mais difíceis para Biden.

02:36 — Dados alemães

Os mercados europeus estão em alta nesta manhã, enquanto os investidores acompanham os dados de emprego e de inflação ao consumidor na Alemanha. O receio por lá é que mais inflação possa forçar mais juros sobre a economia, mas a deflação na variação mensal do índice de preços deve continuar a acontecer.

Os preços da energia devem seguir no centro do debate financeiro dos investidores globais, principalmente na Europa, com o clima mais quente que o normal. Se os preços da energia forem moderados, haverá inflação e implicações fiscais por parte dos governos, que podem responder com subsídios aos preços da energia.

03:07 — O problema da atividade chinesa

As ações asiáticas tentaram se recuperar das perdas iniciais nesta terça-feira, mas os investidores ainda temem os problemas de curto prazo que as infecções por coronavírus na China possam causar. O destino de longo prazo ainda é uma reabertura completa da segunda maior economia do mundo, mas o caminho não será linear.

Por lá, os indicadores de sentimento têm sido negativos, mas isso não é uma surpresa, dados os níveis de medo da população — os níveis de medo dos consumidores são importantes, pois afetarão os gastos no ano novo lunar.

Ao mesmo tempo, um lote de pesquisas mostrou que a atividade fabril da China encolheu no ritmo mais acentuado em quase três anos, à medida que as infecções por Covid-19 varriam as linhas de produção. Em tese, a China está entrando nas semanas mais perigosas da pandemia.

04:01 — As taxas de juros

Nos EUA, os dados sobre as folhas de pagamento nesta semana devem mostrar que o mercado de trabalho continua apertado, enquanto os preços ao consumidor da União Europeia podem mostrar alguma desaceleração na inflação à medida que os preços da energia diminuem.

Os efeitos da base de energia trarão uma redução considerável na inflação nas principais economias em 2023, mas a rigidez dos componentes principais, muito disso decorrente de mercados de trabalho apertados, impedirá uma política dovish (flexível) precoce dos bancos centrais.

Neste sentido, as taxas de juros devem chegar a 5% nos Estados Unidos, 2,25% na Zona do Euro e 4,5% na Grã-Bretanha, permanecendo por lá durante todo o ano. A ata da reunião de dezembro do Federal Reserve prevista para esta semana provavelmente mostrará uma necessidade de mais juros por mais tempo, criando uma recessão.

O Ibovespa futuro opera volátil. O índice cai 0,28%, aos 107.030 pontos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam em viés de alta, refletindo ainda a cautela dos investidores sobre o cenários fiscal.

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2413,56%13,53%
DI Jan/2512,96%12,93%
DI Jan/2612,93%12,89%
DI Jan/2712,96%12,92%
ABERTURA DO DÓLAR

Na continuidade do desempenho do dia anterior, o dólar à vista abriu em alta de 0,57%, a R$ 5,3904.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O índice futuro da bolsa brasileira, Ibovespa futuro, abriu em leve alta de 0,03%, aos 107.410 pontos. O índice sobe na ancoragem no exterior, com maior peso dos futuros americanos que sobem quase 0,5%.

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de SLC Agrícola (SLCE3).

SLCE3: [Entrada] R$ 46.18; [Alvo parcial] R$ 47.24; [Alvo] R$ 48.83; [Stop] R$ 44.41

Recomendo a entrada na operação em R$ 46.18, um alvo parcial em R$ 47.24 e o alvo principal em R$ 48.83, objetivando ganhos de 5.7%.

O stop deve ser colocado em R$ 44.41, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

COMMODITIES EM QUEDA

No primeiro dia útil para os mercados asiáticos e americanos, as commodities operam em queda.

O minério de ferro, negociado em Dalian (China), recua 0,41%, com a tonelada a US$ 123,35. A commodity repercute a maior cautela dos investidores após uma série de dados econômicos considerados fracos na China, divulgados nas semanas anteriores.

Também de olho na continuidade do aperto monetário, o petróleo cai 1,41%, com o barril cotado a US$ 84,68.

FUTUROS DE NOVA YORK SINALIZAM ALTA NA ABERTURA DO ANO

Os índices futuros de Nova York apresentam sinal positivo a poucas horas da abertura da primeira sessão de 2023 nas bolsas de valores norte-americanas.

Os investidores preparam-se para uma semana de indicadores movimentada. Eles estão de olho principalmente na ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2022.

No ano passado, Wall Street teve sua pior temporada desde 2008.

Participantes do mercado temem que a inflação elevada combinada a uma intensa alta nos juros levará a economia global à recessão em algum momento de 2023.

Confira:

  • S&P 500 Futuro: +0,89%
  • Dow Jones Futuro: +0,85%
  • Nasdaq Futuro: +1,00%
BOLSAS EUROPEIAS ABREM EM FORTE ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta terça-feira.

Os investidores repercutem a reabertura chinesa depois de quase três anos de duras restrições contra a pandemia.

Ao mesmo tempo, eles aguardam a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2022 e a divulgação de dados de inflação na Europa.

O índice pan-europeu Stoxx-600 operava em alta de mais de 1% na manhã de hoje.

Confira:

  • Frankfurt: 1,23%
  • Paris: 1,10%
  • Londres: 1,95%
BOLSAS DA CHINA COMEÇAM 2023 EM ALTA

As principais bolsas de valores da China iniciaram 2023 em alta.

Os investidores repercutem a expectativa de estímulos à economia chinesa depois de dados fracos de atividade manufatureira.

Entre as maiores bolsas da Ásia, a exceção foi a de Seul, que já havia voltado a operar ontem e hoje caiu 0,31%. A bolsa de Tóquio permaneceu fechada devido a um feriado local.

Veja como fecharam as principais bolsas de valores da Ásia hoje:

  • Xangai: +0,88%
  • Hong Kong: +1,84%
  • Taiwan: +0,61%
  • Seul: -0,31%

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NOVIDADE

Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável

12 de junho de 2025 - 19:09

Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo

DECOLANDO

Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)

12 de junho de 2025 - 18:23

Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco

MEXENDO NA BOLSA

Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças

12 de junho de 2025 - 17:40

Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras

MOVIMENTO INÉDITO

Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria

12 de junho de 2025 - 16:49

Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3

NA MIRA DO LEÃO

Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras

12 de junho de 2025 - 15:48

O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso

MENOS RENDIMENTOS

Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto

12 de junho de 2025 - 13:52

Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores

DE CARA NOVA

Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11

12 de junho de 2025 - 13:02

Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial

AJUSTES NO PORTFÓLIO

Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3

12 de junho de 2025 - 9:16

O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?

ANOTE NA AGENDA

Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber

11 de junho de 2025 - 19:40

A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos

CARTA MENSAL

Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”

11 de junho de 2025 - 16:04

Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação

A MAIOR ALTA DO IFIX

Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje

11 de junho de 2025 - 12:19

Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII

DE OLHO NA CONTA

Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber

11 de junho de 2025 - 11:39

A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023

SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS

Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu

11 de junho de 2025 - 10:39

Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas

QUE SE FAÇA LUZ

Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%

10 de junho de 2025 - 19:29

A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado

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