Qual título público comprar no Tesouro Direto? Santander recomenda papel indexado à inflação para o mês de julho; veja qual
Recomendação do banco para o Tesouro Direto visa proteção contra a inflação e possibilidade de valorização

A renda fixa tem se destacado em 2022, com alguns ativos desta classe de ativos entre os melhores investimentos do ano. No Tesouro Direto, porém, os títulos públicos prefixados e indexados à inflação veem seus preços recuarem com os aumentos dos juros futuros, que se refletem na elevação das suas taxas.
Quando as remunerações desses títulos sobem, seus preços de mercado caem. Porém, para quem os adquire e os leva até o vencimento, a rentabilidade acordada no ato da compra é garantida - eventuais prejuízos só ocorrem na venda antecipada do papel.
Sendo assim, a elevação das taxas pagas por esses papéis abre oportunidades de investimento para quem ainda não possui títulos públicos ou deseja comprar mais. Na semana passada, por exemplo, o título mais longo do Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) 2055, passou a remunerar mais de 6% ao ano + IPCA.
Qual o melhor título público do Tesouro Direto para o momento?
O momento macroeconômico atual está complicado para os ativos de risco, como ações, fundos imobiliários e criptomoedas, favorecendo aqueles investimentos que oferecem algum tipo de proteção contra as incertezas.
A inflação elevada no Brasil e no mundo ainda enseja proteção contra a alta dos preços, mas o fato de que, por aqui, ela já começa a dar sinais de arrefecimento, abre também oportunidade em ativos que possam se valorizar com a desaceleração dos índices de preços.
Por essa razão, o Santander recomendou, para o mês de julho, a compra do título Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) de prazo mais curto do Tesouro Direto, com vencimento em 15 de agosto de 2026.
Leia Também
Diferentemente do que ocorreu com as NTN-Bs mais longas, esse papel viu suas taxas recuarem ao longo do primeiro semestre, o que resultou na sua valorização. Até o fim de junho, o Tesouro IPCA+ 2026 acumula alta de 4,85%.
Mesmo assim, para quem o comprar agora, o retorno prometido até o vencimento ainda está bastante elevado: 5,70% ao ano + IPCA, no fechamento do mercado na última sexta-feira (1º).
Segundo o Santander, a indicação do título mais curto atrelado à inflação se deve a uma melhor relação risco-retorno desse papel - quanto maior o prazo, maior tende a ser a volatilidade do título - ao mesmo tempo em que oferece proteção contra a inflação ainda elevada.
O banco também optou pelo Tesouro IPCA+ que não paga juros semestrais devido à "maior eficiência fiscal". Ao receber os juros de uma vez no vencimento, em vez de aos poucos a cada seis meses, o investidor será tributado apenas à menor alíquota de imposto de renda, de 15%, válida para aplicações superiores a dois anos, em vez de ter seus primeiros cupons de juros tributados a alíquotas mais altas.
Rentabilidade do Tesouro IPCA+ 2026
Na última sexta-feira (1º), o Tesouro IPCA+ 2026 estava pagando 5,70% ao ano + IPCA para quem o adquirisse naquele dia.
De acordo com a simulação do Tesouro Direto, isso representa uma rentabilidade líquida de 8,32% ao ano até o vencimento, ante uma rentabilidade projetada de 5,58% ao ano da poupança no mesmo prazo.
Isso significa que alguém que investisse R$ 10 mil nesse título público a essa taxa teria, líquido, R$ 13.890,83 ao fim do prazo, contra R$ 12.507,97 da caderneta.
Para investir no Tesouro Direto, o investidor precisa abrir conta em uma corretora de valores, de preferência uma que não cobre taxa para este investimento. Nesse caso, a única taxa devida será a taxa de custódia paga à bolsa de valores pela custódia dos títulos, de 0,20% ao ano. O investimento mínimo inicial é de R$ 30 ou 1% do valor de um título.
Os rendimentos obtidos com os títulos sofrem cobrança de imposto de renda pela tabela regressiva da renda fixa, cujas alíquotas variam de 22,5% a 15%, dependendo do prazo de aplicação.
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A bolsa de Nova York sangra: Dow Jones cai quase 1 mil pontos e S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 2%; saiba o que derrubou Wall Street
No mercado de câmbio, o dólar perde força com relação a outras moedas, atingindo o menor nível desde março de 2022
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
IPCA de março é o mais alto para o mês desde 2023, mas esse ativo pode render acima da inflação; conheça
Com o maior IPCA registrado para o mês de março desde 2023, essa estratégia livre de IR pode ser ainda mais rentável que a inflação, aponta EQI
Show de ofensas: a pressão total de Donald Trump sobre o Fed e Jerome Powell
“Terrível”, “devagar” e “muito político” foram algumas das críticas que o presidente norte-americano fez ao chefe do banco central, que ele mesmo escolheu, em defesa do corte de juros imediato
Como declarar ETF no imposto de renda 2025, seja de ações, criptomoedas ou renda fixa
Os fundos de índice, conhecidos como ETFs, têm cotas negociadas em bolsa, e podem ser de renda fixa ou renda variável. Veja como informá-los na declaração em cada caso
Por essa nem o Fed esperava: Powell diz pela primeira vez o que pode acontecer com os EUA após tarifas de Trump
O presidente do banco central norte-americano reconheceu que foi pego de surpresa com o tarifaço do republicano e admitiu que ninguém sabe lidar com uma guerra comercial desse calibre
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
Bitcoin (BTC) sustenta recuperação acima de US$ 84 mil — mercado cripto resiste à pressão, mas token Mantra despenca 90% sob suspeita de ‘rug pull’
Trégua nas tarifas de Trump e isenção para eletrônicos aliviam tensões e trazem respiro ao mercado cripto no início da semana
Como declarar renda fixa — como CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA e mais — e COE no imposto de renda 2025
Títulos de renda fixa — mesmo os isentos! — e Certificados de Operações Estruturadas (COE) são declarados de forma semelhante. Veja como informar o saldo e os rendimentos dessas aplicações financeiras na sua declaração