Com problemas financeiros, Tenda (TEND3) convoca assembleia de credores e vai negociar endividamento; saiba mais
Pressionada pela inflação, a construtora viu a dívida subir nos últimos meses e ultrapassar os números acertados com seus credores
Pressionada pela inflação dos insumos construtivos, a Tenda (TEND3) enfrenta dificuldades financeiras. A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 67,3 milhões no primeiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 36,8 milhões registrado mesmo período de 2021.
Com a situação apertada no caixa, a construtora viu a dívida subir nos últimos meses e ultrapassar os números acertados com seus credores. Para negociar os acordos originais e manter a operação, a empresa convocou na última quinta-feira (2) uma assembleia geral de debenturistas.
Marcado para 23 de junho, o encontro é voltado aos debenturistas da 7ª sétima emissão. E a Tenda, que já conversou previamente com credores que representam cerca de 85% do total da dívida, espera que o resultado da reunião seja favorável.
"O grupo foi super receptivo. Eles entenderam que a situação de endividamento mais alto é temporária. Temos um conforto tácito de que reunimos um grupo suficientemente grande para aprovar a proposta", afirmou, em entrevista ao Broadcast, Marcos Pinheiro Filho, diretor financeiro e de relações com investidores da empresa.
Alavancagem da Tenda (TEND3) avança
Vale relembrar que, além do prejuízo, a alavancagem da Tenda (TEND3) também cresceu no início deste ano. O indicador, que calcula a relação entre a dívida corporativa e o patrimônio líquido, chegou a 33% no primeiro trimestre.
De acordo com os contratos de financiamento, a construtora deveria mantê-lo abaixo dos 15%. E ela estará em apuros caso ultrapasse esse limite em outros dois trimestres nos próximos 12 meses.
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Nesse caso, a empresa teria de quitar as dívidas muito antes dos prazos originais - 2024 a 2028. Por isso, a negociação com os credores é essencial para manter a saúde financeira da companhia. A Tenda pede que eles aceitem uma alavancagem de até 85% em 2023 e que deve recuar de volta aos 30% apenas no final de 2024.
Para convencer os credores, a construtora oferece um prêmio de 1,75% ao ano somado à remuneração média de CDI + 2,5 ao ano já prevista nos contratos. Além disso, a empresa também se compromete a suspender a distribuição de proventos até que o indicador retorne ao patamar dos 15%.
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