Westwing (WEST3) perde diretor financeiro e RI; ações da varejista online de móveis e decoração caem mais de 80% desde IPO
Thiago Deiab renunciou ao cargo após pouco mais de um ano na cadeira de diretor financeiro e de relações com investidores da Westwing; ações reagem em queda
Em meio a uma queda de mais de 80% desde a estreia na bolsa, a varejista online de móveis e decoração Westwing (WEST3) anunciou, nesta segunda-feira (20), a saída de Thiago Deiab do cargo de diretor financeiro e de relações com investidores.
Deiab ficou pouco mais de um ano como CFO e RI da Westwing. Ele assumiu em abril de 2021, dois meses após a companhia abrir capital na B3. Segundo a empresa, o pedido de renúncia foi dado por questões pessoais.
Antes da Westwing, Deiab já havia atuado como CFO de outras grandes marcas, como Starbucks, Outback e McDonald's. Com a saída, o CEO da varejista, Andres Mutschler, passa a responder interinamente pelas funções de Deiab.
Queda das ações WEST3
No pregão desta segunda-feira, as ações da Westwing (WEST3) eram negociadas em queda de 2,84% por volta das 11h, cotadas a R$ 2,05.
A companhia chegou à bolsa valendo R$ 1,5 bilhão em fevereiro do ano passado. Com a queda das ações desde o IPO, a varejista vale hoje apenas R$ 225 milhões. Recentemente, o JP Morgan, banco que foi um dos coordenadores da oferta de ações da empresa, reduziu o preço alvo das ações. O banco rebaixou a recomendação das ações WEST3 de compra para neutra. Os analistas do JP Morgan enxergam um valor justo para a ação na faixa de R$ 1,90 a R$ 4,50.
Segundo o banco, o volume geral de vendas (GMV) da Westwing deve cair no segundo trimestre e chegar a apenas 11% no ano como um todo, sem gerar Ebitda positivo. Dessa forma, a projeção de crescimento do GVM da empresa é de 4% em 2022 e 6% em 2023, enquanto a expectativa de aumento em receita é de 5% em 2022 e 6% em 2023.
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Dias difíceis para o varejo
Em grande parte, o mau desempenho da empresa se deve ao atual cenário macroeconômico. Enquanto, por um lado, a inflação diminui o poder de compra dos consumidores, que priorizam bens de subsistência, o Banco Central vem aumentando a taxa básica de juros desde março de 2021, visando a reduzir a inflação.
A alta dos juros também desestimula o consumo, por encarecer os empréstimos, e encarece as linhas de produção, reduzindo os lucros da empresa. Diante desse panorama, as empresas do varejo estão há meses sendo penalizadas na bolsa. Esse é o caso do Magazine Luiza, Via e Americanas, que também sofreram corte dos preços-alvo de suas ações pelo JP Morgan.
Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro de 2022 o varejo operava em 6,5% abaixo do pico alcançado em outubro de 2020. Assim, o segmento ainda tem um longo caminho a percorrer para retornar a patamares já vistos.
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