Light (LIGT3) dispara quase 12% após contratar Octávio Lopes, ex-Equatorial (EQTL3), como seu novo CEO
Antes de assumir a Light (LIGT3), o executivo já exerceu o mesmo cargo na Equatorial Energia (EQTL3); ele estava na presidência da Tok&Stok
A Light (LIGT3) escolheu um velho conhecido para ocupar o cargo de CEO da empresa: quem ficará na cadeira a partir de agosto é Octávio Lopes, que já foi membro do conselho de administração da companhia em 2020. E a notícia foi bem recebida pelo mercado, com os papéis da companhia disparando 11,72% nesta quarta (13), a R$ 5,91.
Lopes vai substituir Raimundo Nonato Alencar de Castro, que ocupava o posto anteriormente e deixou a Light (LIGT3) no dia 30 de junho.
O executivo, que é economista formado pela Universidade de São Paulo, também ocupou o cargo de CEO da Equatorial Energia (EQTL3) entre 2004 e 2007 — por lá, foi liderou os esforços para reestruturar a empresa financeiramente e realizar seu IPO. Nos últimos dois anos, foi presidente da Tok&Stok, onde foi responsável pela digitalização da varejista.
Desde a privatização da Eletrobras, no mês passado, Lopes também foi indicado para o conselho da ex-estatal; ele, inclusive, chegou a ser cotado para assumir a empresa.
Ou seja: é um figura bem vista e experiente no setor de energia, que vai precisar utilizar todo esse conhecimento e trânsito no mercado para lidar com os atuais desafios da Light — entre eles, o impacto do aumento da taxa de juros e dificuldade para aumentar o consumo.
Além disso, a empresa carioca tem um grande obstáculo pela frente: um projeto de lei, já sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, determinando a devolução integral dos créditos tributários de PIS/Cofins detidos pelas distribuidoras aos consumidores finais; o impacto líquido da medida para a Light deve ser da ordem de R$ 1,6 bilhão.
Leia Também
- O ‘VÉIO DA HAVAN’ ESTÁ NADANDO NO DINHEIRO: o segredo de Luciano Hang para deixar a pobreza para trás e acumular R$ 26 bilhões finalmente revelado; clique aqui e baixe o documento que revela tim-tim por tim-tim da vida do empresário
O impacto nas ações da Light (LIGT3)
A troca de cadeiras no comando da Light (LIGT3) também se refletiu nos papéis da empresa, que já vinham caindo ano longo do ano e aprofundaram esse movimento desde a saída de Raimundo Nonato.
Logo após a notícia, os ativos chegaram a cair mais de 15%. O executivo alegou motivos pessoais para a renúncia e a principal preocupação dos investidores vinha do fato de que sua saída afetava todos os cargos ocupados por ele nos órgãos da administração das subsidiárias controladas ou coligadas da Light.
Apesar do bom desempenho desta quarta, as ações LIGT3 ainda acumulam perdas de 25% em um mês; em um ano, a desvalorização chega a 61%.

De acordo com o JP Morgan, a saída de Castro coloca em dúvida o processo de renovação da Light. O banco tem recomendação de venda para as ações da empresa e preço-alvo de R$ 9,00 — o que ainda representa um potencial de valorização de 70,1% com relação ao fechamento de ontem a R$ 5,29.
Dados compilados pelo TradeMap mostram que as ações LIGT3 têm uma recomendação de compra, seis neutras e duas de venda; o preço-alvo médio é de R$ 11,25, uma alta implícita de 112% em relação aos níveis atuais.
Em termos de valuation, os papéis da Light são negociados com um múltiplo de preço/lucro de 5,9 vezes; o EV/Ebitda gira ao redor de 4,9 vezes, segundo o TradeMap.
Veja também: As ações com a maior 'promoção' da história? | Recessão global à vista: hora de investir na bolsa?
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
