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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Saga do Fed contra a inflação pressiona o Ibovespa e bolsa recua mais de 2% na semana; dólar vai a R$ 5,07

Após uma semana complicada, o Ibovespa se agarrou ao setor de bancos e à Petrobras para tentar minimizar o impacto de Wall Street

Jasmine Olga
Jasmine Olga
6 de maio de 2022
18:33 - atualizado às 17:14
Presidente do Fed, Jerome Powell, caminha sobre corda bamba com tubarões na água
Montagem com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell - Imagem: Banco Central da Suíça, iStock, Brenda Silva

O Ibovespa contou com alguns empurrõezinhos de peso no pregão desta sexta-feira (06). Com o petróleo em alta e bons resultados no primeiro trimestre, a Petrobras encerrou o dia em forte alta. O setor de bancos, puxado pelos bons números do Bradesco, também. 

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Com o bom desempenho de empresas de grande peso no índice, a bolsa brasileira chegou a flertar com o campo positivo em diversos momentos do dia, mas não tinha como ignorar o grande elefante estrelado na sala - o Federal Reserve. 

A decisão do banco central americano de elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual segue fazendo a cabeça dos investidores. Menos pela elevação em si e mais pela cautela com o que o futuro reserva. 

Com um mercado de trabalho forte e uma inflação que só tende a seguir em alta, parece pouco provável para os analistas que o Fed consiga escapar de uma política monetária mais restritiva. Em evento hoje, alguns dirigentes da instituição chegaram a defender que a dose de juros aumente na próxima reunião. 

Nesta sexta-feira, as bolsas americanas tiveram quedas mais amenas do que as vistas ontem, mas ainda assim foi um dia de perdas – com a disparada da curva de juros, o Nasdaq teve perdas superiores a 1%. 

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Por aqui, o Ibovespa chegou a apagar completamente os ganhos do ano – que eram de 15% há pouco mais de um mês –, mas se agarrou ao bom desempenho de ativos importantes para fechar o dia em queda de apenas 0,16%, aos 105.134 pontos. Na semana, o recuo foi de 2,54%. 

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A inclinação da curva de juros americana também repercutiu por aqui, levando os principais vencimentos dos contratos de DI a fecharem na máxima do dia. O dólar à vista acompanhou e subiu 1,17%, a R$ 5,0754 – avanço de 2,68% na semana. 

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI jan/2313,35%13,24%
DI1F25DI Jan/2512,55%12,33%
DI1F26DI Jan/2612,39%12,17%
DI1F27DI Jan/2712,37%12,17%

Payroll: o dado do dia

Pela manhã, o Departamento do Trabalho americano anunciou que o payroll, o relatório que é termômetro do mercado de trabalho, mostrou a abertura de 428 mil vagas em abril — acima da projeção de 400 mil da Dow Jones. A taxa de desemprego se manteve em 3,6%. 

Super Quarta: a escalada continua

O Federal Reserve, o banco central americano, anunciou na quarta-feira a elevação da taxa de juros em 0,50 ponto percentual e o início da redução do seu balanço patrimonial. A declaração do presidente do Fed, Jerome Powell, de que uma alta de 0,75 pp não está sendo estudada empolgou os mercados na quarta-feira, mas a reação nos dias subsequentes mostra que os investidores ainda enxergam um cenário de dificuldades. 

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Na leitura da maior parte do mercado, o Fed está comprometido com o combate à inflação e, para que isso ocorra, existe uma possibilidade de que os juros subam mais do que o esperado, podendo levar a economia americana a um estado de recessão. Os números fortes do payroll divulgados hoje serviram para reforçar o cenário. 

No que diz respeito ao comunicado do Copom, o mercado brasileiro parece ter digerido bem a sinalização de que a Selic deve continuar subindo nas próximas reuniões. O movimento já era esperado, mas a falta de horizonte para o fim do ajuste da política monetária é um fator incômodo para muitos.

Sobe e desce do Ibovespa

Em semana fortemente marcada pela aversão ao risco, a temporada de balanços também teve espaço para ser repercutida.

Entre as maiores altas do período, temos a Petrobras (PETR4) e Alpargatas (ALPA4), duas empresas que animaram o mercado com os seus números. No caso da estatal, a pressão do embargo europeu ao petróleo russo no preço da commodity também ajudou a companhia a ter um resultado mais expressivo. 

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Outro destaque foi o desempenho das exportadoras, beneficiadas pela alta do dólar. Confira as maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
PETR4Petrobras PNR$ 33,069,18%
ALPA4Alpargatas PNR$ 21,238,32%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,227,14%
PETR3Petrobras ONR$ 35,616,49%
SUZB3Suzano ONR$ 51,745,51%

O avanço dos juros recaiu com mais força sobre as empresas de varejo, consumo e tecnologia, mas os piores desempenhos da semana foram de empresas que não agradaram o mercado pós-balanço – mesmo com Marfrig e Petz apresentando números considerados sólidos pelos analistas. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
TOTS3Totvs ONR$ 27,15-15,08%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 5,87-15,05%
MRFG3Marfrig ONR$ 15,99-14,72%
BIDI11Banco Inter unitR$ 13,05-13,97%
PETZ3Petz ONR$ 13,25-13,00%

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