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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DO DIA

S&P 500 ladeira abaixo: entenda por que as bolsas caíram nos EUA após dado sólido de emprego

O chamado payroll, como é conhecido o relatório de criação de vagas no país, trouxe a abertura de 428 mil postos de trabalho em abril — acima da projeção de 400 mil da Dow Jones. Já a taxa de desemprego se manteve em 3,6%, um patamar historicamente baixo.

Carolina Gama
6 de maio de 2022
17:03 - atualizado às 17:17
Wallstreet 1929
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O S&P 500 seguiu ladeira abaixo nesta sexta-feira (06) e levou com ele o Dow Jones e o Nasdaq. O motivo? Os investidores continuam temendo um aperto monetário mais agressivo que lance a economia norte-americana em uma recessão. 

Na sessão de hoje, o dado de emprego dos EUA deu o empurrão para a queda dos índices em Nova York no dia e na semana.

O chamado payroll, como é conhecido o relatório de criação de vagas no país, trouxe a abertura de 428 mil postos de trabalho em abril — acima da projeção de 400 mil da Dow Jones. Já a taxa de desemprego se manteve em 3,6%, um patamar historicamente baixo. 

Geralmente, números sólidos do mercado de trabalho significam que a economia tem condições de se recuperar de uma crise, a exemplo da provocada pela pandemia de covid-19. 

Mas, no caso dos EUA, uma forte criação de vagas quer dizer que o banco central norte-americano tem quase um passe livre para elevar os juros em busca de conter a inflação. 

Isso porque lá, o Congresso determinou que o mandato do Federal Reserve (Fed) é o pleno emprego e a estabilidade de preços em 2% ao ano. Com o mercado de trabalho aquecido, a tarefa do Fed agora é colocar a inflação nos trilhos. Para isso, a saída é elevar os juros. 

Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA:

  • Dow Jones: -0,29%, 32.90,1,08 pontos
  • S&P 500: -0,56%, 4.123,64 pontos
  • Nasdaq: -1,40%, 12.144,66 pontos

S&P 500 no segundo pior dia do ano

O movimento de baixa desta sexta-feira em Wall Street acompanha a queda acentuada do dia anterior. Ontem, o Dow Jones perdeu mais de 1.000 pontos e o Nasdaq caiu quase 5% — ambos registraram suas piores quedas em um único dia desde 2020. Já o S&P 500 caiu 3,56%, seu segundo pior dia do ano.

As perdas de quinta-feira (05) apagaram o grande rali pós-reunião do Federal Reserve na quarta-feira (04), quando o presidente do Fed, Jerome Powell, descartou aumentos mais agressivos dos juros. Na ocasião, o S&P 500 e o Dow Jones tiveram os maiores ganhos diários desde 2020.

A euforia, no entanto, durou pouco. Desde ontem o mercado passou a temer as condições financeiras mais apertadas que os aumentos previstos de 0,50 ponto percentual (pp) na taxa básica podem provocar — uma preocupação que ganhou força com o dado de emprego de hoje. 

Os movimentos no mercado de dívida desta sexta-feira (06) também impactaram as ações nesta sexta-feira. Os juros projetados pelos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos subiram para 3,13% pela primeira vez desde 2018. 

Inflação acelerada também assombra a Europa

Os mercados europeus também recuaram nesta sexta-feira, acompanhando a cautela global depois que Wall Street registrou na quinta-feira (05) seu pior dia desde 2020.

O pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,6%, com as ações de varejo recuando 2% e quase todos os setores em território negativo. Petróleo e gás esteve entre as poucas exceções positivas, com alta de 0,7%.

  • Londres: -1,54%
  • Paris: -1,73%
  • Frankfurt: -1,64%

Embora o Banco Central Europeu (BCE) ainda não tenha subido os juros na zona do euro, a política monetária ditou o ritmo do mercado no velho continente. 

Ontem, o Banco da Inglaterra (BoE) elevou a taxa básica em 0,25 pp, para 1% ao ano, no quarto aumento dos juros seguido. A autoridade monetária também previu que a economia britânica entrará em recessão em 2023. 

Hoje, o membro do BCE e presidente do Banco da Finlândia, Olli Rehn, disse à CNBC que a turbulência do mercado pode ser atribuída à “incerteza generalizada” que está ofuscando as perspectivas econômicas.

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