Urso bate à porta de Wall Street: Dow Jones desaba e S&P 500 fecha no menor nível do ano; entenda o que está por trás da queda
Europa não escapa do dia de fúria, com os sinais de recessão da economia britânica derrubando as bolsas do continente e fazendo a libra atingir o menor nível em quase 40 anos
O urso bateu à porta de Wall Street nesta sexta-feira (23) e o Dow Jones abriu: um dos principais índices da bolsa de Nova York caiu para uma nova mínima do ano e entrou em bear market, como é chamado o território de baixa.
O índice de 30 ações caiu mais de 800 pontos na sessão de hoje, ficando abaixo de 30 mil pontos — um nível 20% menor do que seu pico.
E engana-se quem acha que o Dow Jones recebeu a ilustre visita do urso sozinho: o S&P 500, que terminou o dia no menor nível do ano e do Nasdaq chegou a cair mais de 3%.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices da bolsa dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: -1,61%, 29.591,47 pontos
- S&P 500: -1,72%, 3.693,31 pontos
- Nasdaq: -1,80%, 10.867,93 pontos
Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq: por trás da queda
Uma onda de vendas tomou conta de Wall Street hoje, liderada pelas perdas na casa de 9% do setor de energia, em meio a temores de que uma recessão mais profunda esteja no horizonte da economia norte-americana.
Esses temores de recessão se intensificaram depois que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizou que o banco central dos EUA segue firme na missão de conter a inflação, ainda que isso custe o crescimento econômico.
Leia Também
Mais cedo, Powell voltou a discursar, reafirmando que o Fed usará todas as ferramentas necessárias para trazer a inflação para perto da meta de 2% no longo prazo.
Em outras palavras: a autoridade monetária deve continuar com a política agressiva de aumento de juro até que esteja convencida de que a alta de preços finalmente está dando uma trégua.
Na quarta-feira (21), o banco central norte-americano elevou a taxa básica em 0,75 ponto percentual (pp) pela terceira vez seguida. Saiba mais sobre essa decisão.
Câmbio e Treasury
Não foi só o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq que sentiram os efeitos do temor de uma possível recessão nos EUA.
O juro projetado pelos títulos de dívida do governo dos EUA dispararam nesta semana após o Fed, com as taxas dos papéis de 2 e 10 anos atingindo níveis nunca vistos em mais de uma década.
As ações posicionadas para sofrer mais em uma recessão lideraram as perdas desta semana com o setor discricionário de consumo do S&P 500 com queda de 7%.
Energia caiu mais de 9% com a queda dos preços do petróleo. As ações em crescimento, incluindo grandes nomes de tecnologia como Apple, Amazon, Microsoft e Meta também afundaram hoje.
- Leia também: Libra em queda livre? O grande vilão que fez a moeda britânica atingir o menor nível em 37 anos ante o dólar
A Europa abriu a porta pro urso?
As principais bolsas europeias mantiveram as portas fechadas, mas encerraram o dia em forte queda, com os investidores digerindo decisões de política monetária e um novo plano econômico do Reino Unido.
O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 2,3%, com todos os setores sendo negociados no vermelho.
- Londres: -1,97%
- Paris: -2,28%
- Frankfurt: -1,97%
As ações do setor de petróleo e gás e de recursos básicos foram as mais afetadas, ambas com queda de mais de 5%.
Os movimentos do mercado ocorrem depois que o governo do Reino Unido anunciou uma série de cortes de impostos, enquanto o país se prepara para uma recessão. A libra caiu 3% em relação ao dólar, para US$ 1,0919, nas horas seguintes à notícia.
O Banco da Inglaterra elevou o juro em 0,50 ponto percentual na quinta-feira (22) — o sétimo aumento consecutivo — e disse acreditar que a economia do Reino Unido já está em recessão.
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana