Para Bolsonaro, Petrobras (PETR4) é um ‘monstrengo’ que deve ser privatizado; presidente também criticou a reforma tributária em curso no Congresso
O presidente não esconde seu descontentamento com a estatal e classificou-a como um “monopólio” que vive apenas em função de si mesmo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar novamente aquele que tem sido seu alvo favorito nos últimos meses: a Petrobras (PETR4).
Em entrevista para a Rádio Cultura FM, do Espírito Santo, nesta quarta-feira (10), Bolsonaro chamou a estatal de "monstrengo" e disse querer privatizar "parte dela" — sem, contudo, dar detalhes sobre o processo.
"Não tenho ingerência sobre a Petrobras. Espero privatizar parte dela, o que não é fácil. Petrobras é um monstrengo, uma estatal com monopólio e vive a vida em função dela", afirmou.
Apesar do chefe do Executivo não informar como seria o processo de privatização, notícias divulgadas anteriormente indicam que o Ministério da Economia estuda, a pedido dele, a venda de ações para o fim de o controle acionário da União na estatal.
Antes disso, Bolsonaro já havia declarado que os dividendos distribuídos pela petroleira, cuja maior parcela fica com o governo. são "absurdos". "Eu não quero na parte da União ter esse lucro fantástico", disse no início desta semana.
Reforma tributária
Ainda durante a entrevista, o presidente também apontou sua metralhadora de críticas para a reforma tributária em curso no Congresso. Para ele, as alterações no sistema de cobrança de impostos não são o que o governo esperava.
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"A tributária é complicada. Passei 28 anos como parlamentar. Essa reforma tributária que está aí não era o que a gente esperava, mas está caminhando, a gente espera que dê certo", declarou o presidente.
No entanto, apesar da visão otimista sobre o andamento da proposta, o texto está, na prática, travado no Congresso.
Auxílio Brasil
Um dia após a Câmara dos Deputados aprovar a PEC dos Precatórios em segundo turno, Bolsonaro ainda voltou a dizer, durante a entrevista, que o governo não pode pagar um benefício acima de R$ 400 no Auxílio Brasil "para a inflação não explodir". "É, eu posso me dar bem com o programa, mas não quero que o povo passe fome", indicou.
Ao postergar o pagamento de dívidas transitadas em julgado e mexer no teto de gastos, a PEC dos Precatórios abre espaço fiscal para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 até o fim de 2022, ano eleitoral, e para ampliar o pagamento de emendas parlamentares.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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