Bitcoin (BTC) será atualizado em algumas horas; saiba como o Taproot pode afetar o preço da criptomoeda
A julgar pelo que aconteceu no passado, o bitcoin pode ganhar um novo impulso no rali de final de ano com o Taproot, que deve melhorar a experiência de usar a criptomoeda no dia a dia
 
					Faltam menos de 20 horas para que o bitcoin (BTC) sofra a primeira atualização em quatro anos. O chamado Taproot está programado para ir ao ar neste domingo (14). Houve um pequeno atraso no número de blocos minerados, mas isso não impediu o mercado de fazer boas projeções para o preço da criptomoeda.

Por volta das 9h deste sábado, o bitcoin (BTC) operava em leve queda de 0,21%, cotada a US$ 63.546,34 (R$ 347.088,17). No acumulado da semana, o saldo é positivo, com um avanço de 5,34% nos últimos sete dias. O noticiário pressionou o preço da criptomoeda na última sexta, mas o rali de final de ano tem dado resultados positivos para o mercado.
O chamado Taproot é uma atualização do tipo softfork, ou seja, toda a rede passará por uma atualização. É diferente do hardfork, processo que dividiu a rede Ethereum em ethereum classic (ETC) e ethereum (ETH), que conhecemos hoje como a segunda maior criptomoeda do mundo.
A atualização será pouco perceptível para os usuários de forma geral, mas deve melhorar a experiência de usar bitcoin no dia a dia, como agilidade e taxas mais baixas. O Taproot foi criado para solucionar o trilema das criptomoedas: crescimento de rede (escalabilidade), segurança e descentralização.
Com isso, o BTC se fortalece frente a projetos de criptomoedas mais recentes e que cresceram vertiginosamente em 2021.
O que faz o softfork Taproot do bitcoin
De acordo com o site dos desenvolvedores dessa nova atualização, o Taproot irá melhorar a segurança da rede e tornar as transações ainda mais seguras para os usuários, protegendo o modelo de chave cruzada utilizado atualmente.
Leia Também
Em outras palavras, as transações de compra e venda passam a ficar indistinguíveis umas das outras.
Do ponto de vista técnico, mais transações podem ser inseridas por bloco, o que torna o processo mais rápido e mais barato.
O “bloco” é o conjunto de transações que precisa ser validado através da mineração de criptomoedas, processo que mantém a segurança das transações do bitcoin.
Mas a grande novidade envolve a mudança de protocolo, que passará a permitir o desenvolvimento de contratos inteligentes (smart contracts) dentro da rede do bitcoin, assim como acontece com o ethereum, que criou o modelo de certificados digitais (NFT) e finanças descentralizadas (DeFi).
Dessa forma, o bitcoin terá capacidade de competir com outros projetos, como solana (SOL), polkadot (DOT) e o próprio ethereum (ETH) na criação de soluções de segunda camada.
Além disso, outra parte da atualização deve melhorar o problema da escalabilidade do bitcoin, que hoje usa o Lighting Network para otimizar o crescimento da rede.
Em que isso afeta o preço do bitcoin
A julgar pelo que aconteceu no passado, o bitcoin pode ganhar um novo impulso com o Taproot. O rali recente da criptomoeda aconteceu justamente com essa expectativa.
A primeira atualização do bitcoin ocorreu em 1º de agosto de 2017 e o hardfork gerou o Bitcoin Cash (BCH). Já na segunda, o bitcoin se dividiu novamente, em 24 de outubro do mesmo ano, surgindo o Bitcoin Gold (BTG).
Naquele ano, o bitcoin sofreu a maior valorização de sua história, uma alta de 1.369%, saindo de US$ 756 em janeiro para US$ 20.089 em dezembro, segundo dados do Cryptorank.
Então, o que podemos esperar da nova atualização?
Rentabilidade passada não é sinônimo de retorno futuro. Além disso, o investimento em criptomoedas é extremamente arriscado, mesmo para projetos sólidos como o bitcoin.
Entretanto, a atualização deve aumentar as possibilidades de uso do bitcoin, o que deve influenciar positivamente no preço da criptomoeda nos próximos meses com a entrada de novos usuários na rede, segundo especialistas.
O aumento da popularidade das criptomoedas e a diversificação de produtos criptográficos, como os ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) nos Estados Unidos, para o público geral também devem impulsionar as cotações.
Os analistas projetam que o preço do bitcoin pode chegar até os US$ 100 mil até o final de 2021, e o Taproot deve dar um empurrãozinho até o ano que vem.
Atenção aos riscos
Por outro lado, é dos EUA também que pode vir a "água no chope" da festa do bitcoin. O avanço regulatório do país sobre stablecoins, as criptomoedas com lastro como o Tether (USDT), pode afetar as cotações do mercado em geral.
As stablecoins são usadas pelos usuários para diminuir taxas e preservar o poder de compra dos investidores e alguns analistas acreditam que qualquer movimento dessas criptomoedas com lastro afeta as demais moedas do mercado.
Somado a isso, os Bancos Centrais pelo mundo têm se unido em um esforço de regulamentar o mercado de criptoativos de diversas formas.
O Comitê de Supervisão Bancária de Basileia (BCBS, em inglês), principal criador de padrões globais para a regulamentação do setor financeiro, deve lançar uma pesquisa no final deste mês com foco no “tratamento prudente desses ativos” quanto aos riscos para o ambiente financeiro dos bancos.
Os investidores institucionais, como grandes empresas, fundos e gestoras, também entraram com força na rede nos últimos meses. Mas fatores estruturais, com a alta da inflação e depreciação de outros ativos na carteira desses investidores podem gerar um movimento de fuga das criptomoedas, o que mexe diretamente com o preço do bitcoin.
Por último, mas não menos importante: durante a atualização da rede, algumas criptomoedas enfrentam instabilidade e chegaram até a serem desligadas, como foi o caso da Solana (SOL), em setembro.
No caso do London Fork da rede ethereum, alguns mineradores chegaram a não conseguir conectar as máquinas à blockchain, o que foi resolvido em algumas horas.
É altamente improvável que isso ocorra, mas o risco, por menor que seja, ainda existe.
Como o bitcoin é “atualizado”
Cada atualização ocorre por meio do consenso da rede de mineradores. De forma simples, qualquer pessoa que contribua com o hashrate de mineração pode sugerir uma alteração no protocolo.
Os mineradores se inscrevem e votam se adotam ou não a proposta. No caso do Taproot, a atualização foi prorrogada porque era preciso que 90% dos mineradores concordassem com as mudanças, o que só aconteceu em junho deste ano.
* Colaboraram com esta matéria Ray Nasser, CEO da mineradora Arthur Mining, Rodrigo Batista, CEO da Digitra.com, Orlando Teles, diretor de Research da Mercurius Crypto e Marco Castellari, CEO da Brasil Bitcoin.
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					