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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Renda fixa parada

Tesouro Direto permaneceu fechado nesta quinta, devido à forte volatilidade dos juros

Plataforma de negociação de títulos públicos para a pessoa física nem chegou a abrir, e só atualizou preços e taxas no fim da tarde; taxas de juros dos papéis deram um salto

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
12 de março de 2020
10:42 - atualizado às 19:32
Bolsa em queda
Imagem: Shutterstock

O investidor não conseguiu operar títulos públicos via Tesouro Direto nesta quinta-feira (12). Devido à forte volatilidade nas taxas de juros durante o pregão, a plataforma de negociação de títulos para pessoas físicas nem chegou a abrir.

Às 10h08, o Tesouro Nacional emitiu uma nota dizendo que a abertura do Tesouro Direto ocorreria com atraso. Normalmente, o mercado abre às 9h30. "A expectativa é de normalização ao longo do dia", diz a nota.

No entanto, o mercado permaneceu fechado durante o dia inteiro. Até por volta das 17h, o site do Tesouro Direto informava que o mercado se encontrava "em manutenção". Após este horário, os preços e taxas dos títulos públicos foram atualizados (eles permaneciam os mesmos desde o fim da tarde de ontem) e o status do mercado mudou para "mercado suspenso". Em geral, o Tesouro Direto fecha às 18 horas.

Os juros futuros operaram em forte alta durante o dia inteiro e o risco-país disparou. O mercado de taxas, que já vinha pressionado por conta do surto de coronavírus, entrou em pânico depois que o Congresso derrubou veto do presidente Jair Bolsonaro à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que deverá resultar em um aumento de R$ 20 bilhões neste ano no orçamento público federal.

As curvas de juros terminaram o dia em patamares elevados, precificando elevação na taxa básica de juros, a Selic, ainda neste ano, apesar de a maior parte do mercado ainda trabalhar com a possibilidade de mais um corte de 0,25 na próxima reunião do Copom, na semana que vem.

Os contratos de juros com vencimento em janeiro de 2021, por exemplo, fecharam em 4,95%, ante 4,215% ontem, projetando um DI mais alto que o atual na data de vencimento.

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As taxas dos títulos deram um salto nesta quinta, subindo de mais de um a mais de dois pontos percentuais apenas hoje, o que derrubou os preços dos títulos prefixados e atrelados à inflação.

Os mercados financeiros mundiais amanheceram com fortes quedas depois que o presidente americano Donald Trump suspendeu as viagens entre Estados Unidos e Europa devido ao surto de coronavírus, aumentando a expectativa em relação à desaceleração da economia global neste ano.

Outro fator que pesa sobre os mercados foi a manutenção das taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE), medida que surpreendeu os investidores, que esperavam queda.

Com a aversão a risco ao redor do mundo, a bolsa brasileira acionou o circuit breaker e paralisou as negociações mais duas vezes nesta manhã depois de cair mais de 10% e depois mais de 15%. Em Nova York também houve circuit breaker, depois que o S&P 500 recuou 7%. Já o dólar chegou a bater R$ 5 nesta manhã e fechou em alta de 1,41%, a R$ 4,7891, novo recorde histórico.

A derrubada do veto de Bolsonaro no Congresso também não ajuda em nada, uma vez que representa uma ameaça ao teto de gastos e às medidas de ajuste fiscal, que vêm sendo amplamente questionadas diante da possibilidade de um crescimento pífio em 2020 em consequência do coronavírus. Tais atritos entre os poderes aumentam a aversão a risco no mercado local.

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