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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Mercado em pânico

Risco-país dispara e atinge nível do período pré-eleições presidenciais

Risco-Brasil medido pelo CDS de cinco anos dispara mais de 100 pontos nesta manhã, para maior nível desde agosto de 2018. Juros futuros fecharam em forte alta

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
12 de março de 2020
11:58 - atualizado às 19:29
Notas de real e gráfico
Imagem: Shutterstock

O risco-país disparou na quinta-feira (12). O Credit Default Swap (CDS) de cinco anos do Brasil, título que funciona como uma espécie de seguro contra o risco do país, subiu mais de 100 pontos e bateu 352 pontos às 12:00. No fim da noite de ontem, o CDS estava em 225 pontos.

Trata-se do maior patamar desde agosto de 2018, quando as incertezas em torno das eleições presidenciais brasileiras elevou o risco-país. Às 16:51, o indicador do risco país estava em 309 pontos.

Os juros futuros brasileiros dispararam nesta quinta-feira, depois que o Congresso impôs uma derrota importante ao governo, derrubando o veto do presidente Jair Bolsonaro à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), criando um gasto adicional de R$ 20 bilhões neste ano no orçamento federal.

Às 16:43, os juros futuros com vencimento em janeiro de 2021 subiam para 4,81%, ante 4,215% ontem; os juros para janeiro de 2022 operavam em alta de 5,032% para 5,98%; e os juros para janeiro de 2027 avançavam de 7,602% para 8,46%. Tais patamares representam uma precificação de elevações na Selic ainda neste ano, embora boa parte do mercado ainda acredite em novos cortes.

A volatilidade do mercado de juros está tão forte que o Tesouro Direto nem chegou a abrir e o Tesouro Nacional começou a intervir no mercado com leilões de recompra de títulos.

Os juros, no entanto, já vinham pressionados por causa da disparada do dólar e aumento da aversão a risco devido ao avanço do coronavírus. Os mercados de ações operam em queda no mundo todo depois que o presidente americano Donald Trump suspendeu viagens entre Estados Unidos e Europa, e o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juros inalteradas, surpreendendo os investidores, que esperavam corte.

A bolsa brasileira acionou o circuit breaker duas vezes pela manhã, depois de cair 10% e depois 15%. O "botão de pânico" da bolsa paralisa as negociações quando a volatilidade atinge níveis muito altos.

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