🔴 PRIO3 E +9 AÇÕES PARA COMPRAR AGORA – ASSISTA AQUI

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Mercados hoje

Ibovespa tem nova alta firme, impulsionado pelo exterior; mercados ficam atentos ao cenário político

Após abrir o dia sem forças para se afastar da estabilidade, o Ibovespa recebeu um empurrão das bolsas americanas e se firmou no campo positivo. No entanto, o cenário político doméstico cada vez mais deteriorado inspira cautela aos investidores

Victor Aguiar
Victor Aguiar
25 de março de 2020
10:33 - atualizado às 16:15
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa abriu a sessão desta quarta-feira (25) sem conseguir se afastar muito do zero a zero, mas o tom positivo visto lá fora acabou dando um empurrão às negociações por aqui. Agora, o índice já sobe mais de 9%, firmando-se acima dos 75 mil pontos.

Por volta de 16h10, o Ibovespa avançava 9,42%, aos 76.299,27 pontos, mas chegou a recuar 0,53% logo depois da abertura, aos 69.359,58 pontos. Lá fora, o Dow Jones (+5,62%), o S&P 500 (+4,23%) e o Nasdaq (+2,34%) operam em alta firme, assim como as principais praças da Europa.

No câmbio, o dia também é mais tranquilo: no mesmo horário, o dólar à vista recuava 1,60%, a R$ 5,0008 — a moeda americana não termina uma sessão abaixo dos R$ 5,00 desde o dia 13.

  • Eu gravei um vídeo para comentar essa nova rodada de alívio nas bolsas globais. Veja abaixo:

O surto de coronavírus continua inspirando enorme cautela aos mercados globais, uma vez que o ritmo de disseminação da doença pelo mundo tem aumentado. De acordo com a universidade americana John Hopkins, já são mais de 20 mil mortos e cerca de 450 mil pessoas contaminadas — ontem, o total de infectados estava abaixo de 400 mil.

No entanto, as medidas de estímulo econômico anunciadas por governos e bancos centrais têm ajudado a trazer algum alívio aos investidores. Nesta madrugada, o Senado dos EUA aprovou o pacote de US$ 2 trilhões com medidas de incentivo à atividade local — a pauta vinha sendo discutida desde o fim de semana.

Com o sinal verde para o pacote trilionário, os mercados americanos continuam em alta — ontem, já tinham registrado uma recuperação firme, com o Dow Jones saltando mais de 11%. E esse tom mais positivo visto no exterior acaba se sobrepondo à cautela com o vírus, ao menos por enquanto.

Preocupação local

No Brasil, a deterioração cada vez maior do cenário político é motivo para preocupação entre os investidores. Ontem, em pronunciamento à nação, o presidente Jair Bolsonaro confrontou governadores, fez pouco caso do coronavírus e foi contra as recomendações da OMS ao defender a reabertura de escolas e fim do isolamento social.

O pronunciamento gerou enorme discussão nas redes sociais e provocou reações imediatas das principais lideranças políticas. Tanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre — que foi contaminado pelo coronavírus — quanto o da Câmara, Rodrigo Maia, repudiaram a postura de Bolsonaro, escancarando o isolamento cada vez maior do presidente da República.

Nesse cenário, o mercado obviamente fica receoso quanto às diretrizes econômicas a serem assumidas neste momento de crise global — eventuais declarações dos principais atores da cena política podem trazer instabilidade às negociações por aqui, neutralizando a influência positiva do exterior.

DIs caem após IPCA-15

No mercado de juros, os principais vencimentos operam em baixa nesta quarta-feira, repercutindo o resultado da inflação medida pelo IPCA-15: o índice subiu 0,02% em março, o menor resultado para o mês desde 1994.

Com a inflação sob controle, aumentam as apostas do mercado quanto a um novo corte na taxa Selic, uma vez que não há grandes pressões sobre o nível de preços do país. Veja abaixo como estão os principais DIs no momento:

  • Janeiro/2021: de 3,68% para 3,40%;
  • Janeiro/2022: de 4,99% para 4,51%;
  • Janeiro/2023: de 6,70% para 5,91%;
  • Janeiro/2025: de 8,33% para 7,41%.

Altas e baixas

O setor aéreo aparece entre os destaques positivos do Ibovespa nesta quarta-feira, aproveitando o clima mais ameno dos mercados globais para recuperar parte do terreno perdido recentemente. Veja abaixo quais são as cinco ações de melhor desempenho do índice:

CÓDIGONOME PREÇO (R$)VARIAÇÃO
GOLL4Gol PN10,95 +35,19%
BRKM5Braskem PNA14,95 +31,14%
HGTX3Cia Hering ON15,41 +25,49%
USIM5Usiminas PNA4,93 +22,64%
SMLS3Smiles ON13,90 +21,40%

Confira também as maiores quedas do Ibovespa no momento:

CÓDIGONOME PREÇO (R$)VARIAÇÃO
PCAR3GPA ON70,02 -2,75%
CRFB3Carrefour Brasil ON21,22 -2,66%
EQTL3Equatorial ON16,74 -0,59%

Compartilhe

MERCADOS HOJE

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem mais de 1% com clima quente no Oriente Médio e dados da China; Ibovespa digere nova meta fiscal do governo

16 de abril de 2024 - 6:33

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais começaram o dia no vermelho, acompanhando as tensões geopolíticas no Oriente Médio. Os investidores ainda analisam com mais cautela os dados da China, tendo em vista que o PIB do gigante asiático cresceu mais do que o esperado, mas as vendas no varejo e produção industrial ficaram aquém das […]

MERCADOS HOJE

Bolsas hoje: Ibovespa recua com pressão de bancos e Wall Street no vermelho; dólar sobe a R$ 5,18

15 de abril de 2024 - 6:43

RESUMO DO DIA: O Ibovespa terminou a sessão desta segunda-feira (15) no vermelho, pressionado pelo desempenho dos bancos, que recuaram em meio à crescente aversão ao risco no mercado hoje. O principal índice de ações da B3 fechou o pregão em baixa de 0,49%, aos 125.333 pontos. Já o dólar à vista avançou 1,25%, aos […]

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil e balanços nos EUA são destaque junto com Livro Bege nos próximos dias

15 de abril de 2024 - 6:20

As reuniões do FMI ao longo da semana permanecem no radar, com discussões focadas na estabilidade financeira global e nas estratégias para enfrentar as incertezas econômicas

TOUROS E URSOS

O enigma da Petrobras (PETR4): entre dividendos e “risco Lula”, vale a pena ter ações da estatal?

14 de abril de 2024 - 7:45

Ruído da intervenção do governo impede a Petrobras de negociar no patamar de companhias como Chevron e Exxon, segundo analista

TEMPESTADE PERFEITA

Como a escalada das tensões no Oriente Médio derruba as ações da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) na B3

12 de abril de 2024 - 16:10

A crise geopolítica pressiona as cotações do petróleo e do dólar, o que afeta os negócios das companhias aéreas

RISCO GLOBAL

Dólar bate em R$ 5,14  e atinge maior nível em seis meses — e aqui estão três motivos para a disparada da moeda norte-americana hoje 

12 de abril de 2024 - 13:25

O dólar também se valoriza ante as divisas globais; as cotações do petróleo e do ouro renovam máximas históricas

VEJA O QUE DIZ A COMPANHIA

Ações da JHSF (JHSF3) tombam 7% na B3; empresa se pronuncia após embargo do Complexo Boa Vista

12 de abril de 2024 - 12:12

A companhia afirmou, em comunicado enviado à CVM mais cedo, que seus advogados avaliam o “sentido e alcance” da liminar expedida na última quinta-feira

DESTAQUES DA BOLSA

Plano & Plano (PLPL3) despenca mais de 7% e registra maior queda da bolsa após prévia operacional; veja os números que desagradaram o mercado

12 de abril de 2024 - 11:33

O forte recuo é uma reação a números considerados neutros por parte dos analistas das principais casas brasileiras

NOVO FOCO DE INCÊNDIO

O cabo de guerra na Petrobras (PETR4) já tem um vencedor? Justiça suspende presidente do conselho de administração — e a estatal promete recorrer da decisão 

12 de abril de 2024 - 10:11

A suspensão de Pietro Mendes enfraquece o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é um dos pivôs da crise no comando da petroleira

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa entra no barril de pólvora do Oriente Médio e cai mais de 1%; dólar vira abrigo e fecha a R$ 5,12

12 de abril de 2024 - 6:45

RESUMO DO DIA: Não bastasse a semana agitada por dados de inflação, os mercados acionários entraram em modo de alerta com a escalada das tensões no Oriente Médio — e o Ibovespa não conseguiu ignorar o tom negativo do dia.  O principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 1,14%, aos 125.946 pontos. Na […]

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies