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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

Mercado agora

Ibovespa tenta seguir otimismo externo e volta a subir; dólar catalisa cautela

Com virada da bolsa, cautela com os cenários político e fiscal locais ficam restritas aos mercado de câmbio e juros

Ricardo Gozzi
1 de outubro de 2020
10:27 - atualizado às 16:40
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Depois de firmar-se em território negativo no fim da manhã ao não conseguir sustentar a leve alta registrada na abertura do primeiro pregão de outubro, o Ibovespa voltou a testar os ventos positivos vindos de fora a partir do meio da tarde, impulsionado pela recuperação dos papéis da Petrobras.

O principal índice de ações da B3 tenta desde cedo acompanhar o movimento de apetite por risco vigente nos mercados financeiros internacionais em meio à expectativa de um acordo bipartidário em torno de um trilionário pacote de estímulo à economia dos Estados Unidos.

A esperança em um novo pacote com valor entre US$ 1,5 trilhão e US$ 2,2 trilhões em estímulos fiscais fez as bolsas de valores europeias fecharem majoritariamente ao mesmo tempo em que impulsiona os principais índices de Wall Street.

Apesar do otimismo predominante, o fato de democratas e republicanos estarem há meses sem conseguir desfazer o impasse em torno do acordo limita um pouco os ganhos, uma vez que as eleições presidenciais norte-americanas se aproximam e tendem a dificultar aproximações entre situação e oposição.

Enquanto isso, a cautela dos investidores com relação aos cenários político e fiscal no Brasil pressionou os ativos locais durante a maior parte desta primeira sessão do último trimestre do ano. Por volta das 16h40, o Ibovespa operava em alta de 0,71%, aos 95.276 pontos.

Cautela fiscal e política limita ganhos

Como contraponto negativo, os investidores locais acompanham o impasse relacionado às fontes de financiamento do programa Renda Cidadã ao mesmo tempo em que monitoram os desdobramentos dos desentendimentos entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

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Em nova troca de farpas ocorrida ontem, o presidente da Câmara afirmou que Guedes está ‘desequilibrado’ depois de o ter acusado de ter feito ‘um acordo com a esquerda para não pautar privatizações no Congresso.

Sobre o programa de renda mínima cotado para suceder o Bolsa Família, embora a informação de que o governo teria desistido dos recursos de precatórios tenha sido considerada 'positiva', a fonte de financiamento do Renda Cidadã segue indefinida.

Dentre os componentes do Ibovespa, os papéis da Gol e da Azul operam em forte alta depois de o Goldman Sachs ter revisado sua recomendação para as companhias aéreas de 'neutra' para 'compra'.

As ações de shopping centers também registravam bom desempenho em meio à expectativa de afrouxamentos das regras de isolamento social no Brasil.

Já os papéis da Petrobras oscilaram ao sabor do julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a venda de ativos da companhia estatal de petróleo e gás antes de se firmarem em alta na reta final do pregão.

Dólar e juro

Apesar da virada do Ibovespa, a cautela com os cenários político e fiscal locais segue pesando sobre o mercado de câmbio.

Por volta das 16h40, o dólar operava em alta de 0,76%, cotado a R$ 5,6611.

Já os contratos de juros futuros fecharam em alta acompanhando a alta do dólar em meio à persistente percepção de deterioração do cenário fiscal brasileiro.

As taxas de DI também reagem ao leilão de títulos públicos realizado na manhã de hoje pelo Tesouro Nacional.

Confira as taxas negociadas de alguns dos principais contratos negociados na B3:

  • Janeiro/2022: de 3,050% para 3,120%;
  • Janeiro/2023: de 4,510% para 4,610%;
  • Janeiro/2025: de 6,500% para 6,530%;
  • Janeiro/2027: de 7,480% para 7,500%.

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