Efeito coronavírus: 3 milhões de desempregados em uma semana
A queda fulminante da bolsa nas últimas semanas despertou uma dúvida em muita gente: o pânico que tomou conta dos investidores diante do coronavírus não seria exagerado?
É verdade que o tal mercado costuma reagir de modo exacerbado tanto nos momentos de euforia como de temor.
Na total falta de visibilidade sobre as consequências do coronavírus na economia, os investidores apostaram logo no pior cenário.
Foi esse movimento que levou a bolsa a perder mais da metade do valor em dólar em menos de três semanas.
Pois hoje tivemos uma pequena amostra do estrago que o coronavírus pode provocar. Ou melhor, uma grande amostra – mais precisamente de 3 milhões.
Esse foi o aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana até o dia 21 de março.
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No total, foram 3,28 milhões de registros, simplesmente o maior nível da história. Para você ter uma ideia, o recorde anterior era de 695 mil, de outubro de 1982.
O número assustador deve ter levado as bolsas do mundo inteiro a amargarem novas quedas, certo? Errado. Os mercados fecharam em alta em praticamente todas as praças.
Aqui no Brasil, o Ibovespa subiu pelo terceiro pregão consecutivo e alcançou os 77.709 pontos (+3,67%), enquanto que o dólar voltou a fechar abaixo de R$ 5,00.
Quer saber por que as bolsas subiram mesmo com números tão negativos da economia? Então, eu recomendo que você leia a cobertura especial que o Victor Aguiar preparou.
Taxa zero já
O Banco Central baixou a taxa de juros na última reunião em 0,50 ponto percentual, para 3,75% ao ano. Mas para a gestora de fundos Persevera, deveria ter cortado mais. Muito mais. Diante do colapso esperado para a economia brasileira com o coronavírus, a Selic deveria cair para zero. Isso mesmo. Em uma carta aos investidores, a Persevera também defendeu o uso vigoroso das reservas cambiais contra a crise. Nesta matéria, eu trago os argumentos da gestora para a adoção das medidas radicais pelo BC.
Quer pagar pelo WhatsApp?
Em meio a dois grandes desafios com a reestruturação do negócio e agora com o coronavírus, a Via Varejo anunciou mudanças na forma de vender. Com os clientes longe das lojas, os vendedores das Casas Bahia e do Ponto Frio agora farão o primeiro contato pelo WhatsApp. O Kaype Abreu acompanhou a teleconferência com o CEO da varejista e traz os detalhes da estratégia.
O caixa é rei
De olho nos impactos econômicos do coronavírus e do tombo do preço do petróleo, a Petrobras anunciou uma série de medidas para preservar o caixa. Entre elas está o adiamento do pagamento de dividendos referentes ao ano de 2019. Estamos falando de R$ 1,7 bilhão que iriam para o bolso dos acionistas no dia 20 de maio. Agora, eles serão pagos apenas em dezembro deste ano. Confira as demais medidas adotadas pela estatal.
Diário do corona
- Um mês depois da primeira confirmação de caso do coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde anunciou que o número de mortos pela doença chegou a 77 pessoas, com uma taxa de letalidade de 2,7%.
- O presidente da Raia Drogasil contou ao Estadão que montou um verdadeiro “plano de guerra” para dar conta da demanda em virtude do coronavírus. Mas admitiu que máscaras e álcool em gel sumiram das prateleiras e que ainda não há previsão de abastecimento.
- A IMC, dona das redes de restaurantes KFC, Pizza Hut, Viena e Frango Assado, foi uma das primeiras a anunciar demissões em consequência do coronavírus. A companhia cortou 30% de seus empregados nos últimos dias para reduzir custos e preservar caixa.
- Está com saudades do happy hour da firma ou mesmo de sair para jantar fora? Então imagine a situação dos donos de bares e restaurantes. O setor se uniu para pedir a ajuda dos bancos e do governo para combater os estragos da pandemia nos negócios e empregos.
Uma boa noite e aquele abraço!
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