O que Temer e BNDES têm a ver com suas férias na Disney?
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã

Cada vez que o dólar sobe, o brasileiro esbraveja. Lá se vão as férias de julho na Disney, a bolsa nova de grife e o vinho importado no supermercado. Você até pode decidir “manter isso aí”, mas vai ter que abrir a carteira e desembolsar uns bons trocados a mais.
O dólar até deu uma folguinha nos últimos pregões, mas não se afastou muito da faixa dos R$ 4. O câmbio muda todo dia, mas é bom você se acostumar com esse patamar. Os tempos de viagens baratas no exterior com o dólar a R$ 1,80 ficaram para trás e não há sinal de que eles possam voltar.
Quem é o “culpado” por azedar as suas férias? Difícil citar um único fator para algo que reage a tantas variáveis como o câmbio. Mas certamente o Michel Temer contribuiu - e olha só, ao menos nesse caso, ele é o "mocinho" e não o "vilão" da história.
A agenda liberal do ex-presidente colocou uma “trava” nos gastos públicos (o tal do teto dos gastos) e segurou a concessão de crédito subsidiado pelo BNDES. Essas mudanças reduziram a necessidade de o governo se financiar, o que é muito bom para um país que está com sérios problemas fiscais, como o Brasil.
Tudo isso impacta na equação que define o câmbio. Um governo mais comedido favorece um câmbio menos valorizado - ou seja, dólar mais alto em relação ao real. Quer entender melhor essa questão? Confira o texto do Eduardo Campos
Leia Também
Azul (AZUL4) dá mais um passo no processo de recuperação judicial nos EUA — para isso, vai devolver mais aeronaves
Brasil participa de programa de descarbonização da indústria com investimento de US$ 250 milhões
Ninguém sentiu saudade, mas as contrações voltaram…
O Brasil viveu um show de horrores nas divulgações dos números da economia durante a recessão. Era um tombo maior que o outro. Não que o país estivesse a todo vapor nos últimos dois anos, mas ao menos o PIB parou de encolher. Até agora.
O IBGE divulgou há pouco que o PIB recuou 0,2% no primeiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, na série com ajuste sazonal. É a primeira vez que o indicador recua desde o quarto trimestre de 2016. O indicador só aumenta a pressão pela aprovação da reforma da Previdência, considerada uma das chaves para a retomada do crescimento do país.
Nas mãos de Bolsonaro
Seguindo a mesma posição da Anac, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou que o presidente Jair Bolsonaro vete o artigo da medida provisória que prevê gratuidade de bagagem nos voos domésticos. Para o presidente do Cade, Alexandre Barreto, a medida é prejudicial à concorrência e aos consumidores do setor. Ele acredita que a manutenção do artigo inviabilizaria o modelo das companhias de baixo custo e reduziria a oferta de passagens na promoção. Saiba mais
De saída
O BNDESPar, que possui participação na Linx avaliada em R$ 320 milhões, venderá suas ações em oferta da empresa na B3 e na Bolsa de Nova York. O movimento faz parte do plano do governo de vender os papéis de companhias que possui na carteira. Já a Linx, segue a tendência entre empresas do setor de tecnologia ao listar seus papéis também em Nova York. A empresa, que abriu capital no Brasil em 2013, quer usar os recursos captados para capital de giro, potenciais aquisições e no desenvolvimento de iniciativas como a plataforma de serviços financeiros Linx Pay Hub.
Privatizações na mesa do Supremo
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem em sua agenda de hoje um compromisso que vai mexer com seu bolso. O STF julga se é preciso o aval do Congresso para o governo federal se desfazer de suas estatais. Também na sessão de hoje os ministros discutem a decisão de Edson Fachin que suspendeu a venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) por US$ 8,6 bilhões — ação tida como estratégica para melhorar o caixa da Petrobras. O entendimento dos ministros pode facilitar ou travar o plano de privatizações do governo federal. Saiba mais
O técnico pediu tempo
Estava marcada para hoje uma assembleia de acionistas da Netshoes para avaliar a proposta de compra do Magazine Luiza. Desde a oferta, muita água rolou. A Centauro entrou na briga e fez uma oferta concorrente. As duas empresas entraram em competição e deram lances maiores pela Netshoes. Tudo isso agitou o mercado. Só em 5 pregões, a ação da empresa subiu 88,7%. Diante da nova situação, os acionistas decidiram “pedir tempo”, cancelaram a assembleia de hoje e vão estudar melhor as duas propostas.
Aladdin fora das ciladas
Na história de Aladdin, adaptada mais uma vez para os cinemas, o protagonista, em busca de conquistar o coração da princesa, topa receber a ajuda de um sujeito meio suspeito, o Jafar. O cenário também não é dos mais confiáveis: uma caverna escura cuja porta é uma boca de tigre falante. Para a nossa colunista Luciana Seabra, a sensação de assistir a essa cena é um pouco parecida com a de ver e-mails de comparativos de fundos enviados por corretoras e bancos. A Lu fez um levantamento dessas mensagens, identificou as três pegadinhas mais comuns e montou um“manual” para livrar Aladdin (e também você!) delas. Vale muito a leitura.
A Bula do Mercado: dia de PIB
Agenda cheia com a divulgação de novos indicadores econômicos pelo mundo. Os investidores devem deixar o cenário político um pouco de lado e refletir sobre os números do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e americano e, no fim do dia, o desempenho da indústria chinesa. Os dados podem dar uma dimensão da perda de tração da economia global e os impactos futuros da guerra comercial arrastada.
Enquanto isso, em Brasília, o STF deve decidir sobre a liminar que determina que o governo não pode vender empresas estatais sem o aval do Congresso. Já o Legislativo deve apreciar a Medida Provisória que cria programas de combate a fraudes na Previdência Social.
Os mercados internacionais amanheceram sem um rumo definido. Os negócios asiáticos ainda são impactados pelas perdas de ontem em Wall Street. Mas os índices futuros em Nova York já ensaiam uma recuperação. Na Europa, as bolsas abriram em alta.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia com ganho de 0,18%, aos 96.566 pontos. O dólar encerrou a sessão com queda de 1,18%, a R$ 3,9759. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- IBGE divulga PIB do 1º trimestre
- FGV divulga IGPM de maio
- NBS divulga PMI da China em maio
- Estados Unidos divulgam segunda estimativa do PIB no 1º trimestre
- Departamento de Trabalho dos EUA divulga dados semanais de emprego
Política
- CMN realiza reunião em Brasília
- Paulo Guedes recebe parlamentares do Partido Novo para debater reforma da Previdência
Do canteiro de obras ao mercado financeiro: como uma incorporadora de alto padrão conseguiu captar meio bilhão com títulos verdes
Tegra estrutura política de sustentabilidade e capta R$ 587 milhões com debêntures e CRI verdes; experiência aponta caminhos possíveis para o setor
Nelson Tanure contrata Rothschild para estruturar oferta pela Braskem (BRKM5), diz jornal
O empresário pretende adquirir a participação da Novonor indiretamente, comprando as ações da holding que controla a fatia da petroquímica
Alpargatas (ALPA4) fecha acordo com Eastman Group, que será distribuidora exclusiva da Havaianas nos Estados Unidos e Canadá
O acordo de distribuição marca uma mudança importante no modelo de operação da companhia na América do Norte
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), fecha contrato bilionário para decolar com seus ‘carros voadores’ nos céus de São Paulo
Atualmente, a capital paulista possui mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e aterrissagens diárias
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital
O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA