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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Dólar caiu a R$ 4,14

Num dia de movimentação fraca, o Ibovespa subiu e retomou os 108 mil pontos

Apesar das incertezas domésticas e internacionais, os agentes financeiros promoveram movimentos de ajustes em algumas ações após as quedas recentes, o que deu forças ao Ibovespa

Victor Aguiar
Victor Aguiar
11 de novembro de 2019
10:28 - atualizado às 18:42
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa e os mercados globais tinham um prato cheio de fatores para repercutir nesta segunda-feira (11): desdobramentos no cenário político local, crises sociais na América Latina, indecisões no front da guerra comercial. Só que, ao contrário do que se poderia supor, nenhum desses pontos foi o destaque da sessão de hoje.

O que realmente deu as cartas nesta segunda-feira foi o feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos. Por mais que as bolsas de Nova York tenham funcionado normalmente, as negociações tiveram uma negociação bem menor — efeito que também foi sentido por aqui.

Basta olhar para os dados de movimentação do Ibovespa: ao fim da sessão, o giro financeiro do índice somava apenas R$ 14,7 bilhões, abaixo da média diária em 2019, de R$ 16,5 bilhões. Pode parecer pouco, mas é importante lembrar que, desde a semana passada, o pregão tem uma hora a mais de duração.

Assim, uma base de comparação melhor é a da média negociada desde o início do horário estendido de negociação, de R$ 20,2 bilhões — desta maneira, o volume movimentado hoje ficou 27% abaixo do normal. E, com a liquidez mais fraca, quem operou hoje aproveitou para corrigir alguns excessos cometidos na última sexta-feira (8).

Ao fim do dia, o Ibovespa marcava 108.367,44 pontos, em alta de 0,69% — nas máximas da sessão. O índice, assim, descolou um pouco das bolsas americanas: o Dow Jones (+0,04%), o S&P 500 (-0,21%) e o Nasdaq (-0,13%) passaram a sessão sem se afastar muito do zero a zero.

O dólar à vista também aproveitou o dia menos movimentado para corrigir alguns excessos. A moeda americana foi na contramão do exterior e fechou em baixa de 0,57%, a R$ 4,1427 — lá fora, a divisa se fortaleceu na comparação com a maior parte dos ativos de países emergentes.

Sangue frio

Como já foi dito, inúmeros fatores de preocupação despontaram no radar dos investidores neste início de semana. Desde as incertezas no cenário político doméstico após a soltura do ex-presidente Lula até as idas e vindas nas negociações entre EUA e China, passando pelas turbulências em diversos países da América Latina — o cenário está longe de ser tranquilo.

Um operador pondera, no entanto, que um certo movimento de correção atingiu o dólar e algumas ações importantes do Ibovespa, que caíram demais na última sexta-feira (8). "Exageraram um pouco na cautela com as notícias da soltura do Lula e a polarização maior no cenário político", diz.

Entre os papéis que hoje encontraram espaço para recuperação, destaque para as ações da Petrobras, tanto as PNs (PETR4) quanto as ONs (PETR3), que hoje subiram 1,43% e 0,70%, respectivamente. Entre os bancos, Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 0,44% e Banco do Brasil ON (BBAS3) teve ganho de 0,51%.

Mas, apesar desses ajustes em algumas ações, fato é que o cenário segue nebuloso para os mercados financeiros. No Brasil, muitos agentes financeiros ainda mostram receio quanto aos desdobramentos do panorama político local agora que o ex-presidente Lula está em liberdade.

Vale lembrar, ainda, que um possível aumento no acirramento político no Brasil ocorreria num momento em que a América Latina como um todo passa por fortes instabilidades.

Ontem, o presidente da Bolívia, Evo Morales, renunciou ao cargo, em meio aos protestos após sua reeleição; no Chile, o governo de Sebastián Piñera convocou uma nova Constituinte, também depois de diversas manifestações sociais.

Cautela comercial

Lá fora, os investidores optaram por uma abordagem mais cautelosa, refletindo os impasses nas negociações entre EUA e China — o governo americano não confirmou que irá abrir mão das tarifas protecionistas adotadas contra os chineses para assinar um acordo comercial.

Essa indefinição acabou impactando negativamente as ações de empresas que exportam para a China, como as metalúrgicas e siderúrgicas. Foi o caso de Vale ON (VALE3), em baixa de 2,14%, de CSN ON (CSNA3), com perda de 0,73%, e Usiminas PNA (USIM5), com desvalorização de 1,37%.

Juros em baixa

Acompanhando o movimento do dólar à vista, as curvas de juros também passaram por um ajuste negativo, em meio ao movimento de correção após as altas da semana passada — a moeda americana avançou 4,3% na semana passada.

Na ponta curta, os DIs com vencimento em janeiro de 2021 caíram de 4,54% para 4,52%; na longa, as curvas para janeiro de 2023 recuaram de 5,66% para 5,58%, e as para janeiro de 2025 foram de 6,25% para 6,20%.

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