Banco Master diminui taxas de CDBs em meio à possível compra pelo BRB; veja como ficam as remunerações agora
O grupo Master já soma R$ 52 bilhões em CDBs investidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte desse passivo — que agora pode aumentar ainda mais

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) do Banco Master são muito populares entre as pessoas físicas, pois oferecem remunerações elevadas, geralmente bem acima da média de mercado. Mas as altas taxas parecem realmente estar com os dias contados.
O Master anunciou, nesta quarta-feira (02), que deu início a um movimento de redução nas taxas dos seus CDBs pré e pós-fixados após o anúncio, na última sexta-feira (28), de que seria adquirido pelo Banco de Brasília (BRB) por R$ 2 bilhões.
- E MAIS: Após ata do Copom, analista projeta Selic acima dos 15% em 2025; confira 3 títulos para investir nesse cenário
O negócio ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central.
Veja como ficam as taxas para quem investir em CDBs prefixados de agora em diante:
- Nos CDBs de 30 dias, a taxa passou de 14,2% para 13,9%;
- 60 dias, houve diminuição de 14,4% para 14,1%; e
- Em 90 dias, foi de 14,5% para 14,2%.
No caso das taxas pós-fixadas, a redução da rentabilidade seguiu a mesma linha para as novas aplicações:
- No CDB de um ano, a mudança foi de 110% do CDI para 107% do CDI;
- No de dois anos, saiu de 114% do CDI para 111% do CDI.
Mesmo assim, os retornos continuam acima da média do mercado. Levantamento da Quantum Finance, que verificou as taxas dos CDBs até 19 de março, mostra que as taxas médias para um título pós-fixado, com vencimento em um ano, era de 99,90% do CDI. No caso dos prefixados, com prazo de seis meses, a média ficava em 14,06%.
Leia Também
Segundo o comunicado à imprensa do banco, o volume de captação dos novos papéis cresceu desde o anúncio do negócio com o BRB.
O Banco Master é visto pelo mercado como uma instituição de alto risco, e há quem veja a aquisição pelo BRB como uma espécie de “salvamento”.
O Banco de Brasília deve adquirir 49% das ações ordinárias, aquelas com direito a voto, e 100% das preferenciais do Master — o que dará ao banco estatal do Distrito Federal 60% do capital total.
Em relação às dívidas do grupo financeiro, a estimativa é de que o passivo de emissões com CDBs chegava a R$ 52 bilhões no momento do acordo entre as instituições. Entretanto, o BRB assumiria apenas uma parte deste total, de R$ 29 bilhões.
Os CDBs assumidos na aquisição seriam aqueles emitidos pelo próprio Banco Master e pelo Will Bank, banco digital do grupo. Já os R$ 23 bilhões em CDBs emitidos pelo Banco Master de Investimentos e pelo Voiter — outra instituição financeira que oferecia títulos de rentabilidade elevada a pessoas físicas — não entrariam no pacote, pois estas duas subsidiárias não seriam adquiridas pelo BRB.
SPX diminui aposta no Banco do Brasil e vê oportunidade rara no crédito soberano da Argentina
Com spreads comprimidos travando o mercado local de títulos de dívida, a SPX afina a estratégia para preservar relação risco-retorno em fundos de crédito
Braskem, Vale, Mercado Livre… onde estão os riscos e oportunidades no crédito para quem investe em debêntures, na visão da Moody’s
Relatório da agência de risco projeta estabilidade na qualidade do crédito até o próximo ano, mas desaceleração da atividade em meio a juros altos e incertezas políticas exigem cautela
Prêmio das debêntures de infraestrutura é o menor em cinco anos — quem está comprando esse risco e por quê?
Diferença nas taxas em relação aos retornos dos títulos públicos está cada vez menor, diante da corrida aos isentos impulsionada por uma possível cobrança de imposto
A nova jogada dos gestores de crédito para debêntures incentivadas em meio à incerteza da isenção do IR
Com spreads cada vez mais apertados e dúvidas sobre a isenção do imposto de renda, gestores recorrem ao risco intermediário e reforçam posições em FIDCs para buscar retorno
Tesouro Direto vai operar 24 horas por dia a partir de 2026
Novidades incluem título para reserva de emergência sem marcação a mercado e plataforma mais acessível para novos investidores
Tesouro Direto IPCA ou Prefixado: Qual a melhor opção de renda fixa para lucrar na virada de ciclo dos juros?
Com juros em queda e inflação sob controle, entenda como escolher a melhor opção de rentabilidade para proteger e potencializar os investimentos
Debêntures da Petrobras (PETR4) e prefixados com taxa de 13% ao ano são destaques. Confira as recomendações para renda fixa em agosto
BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante das incertezas futuras
Tesouro Educa+ faz aniversário com taxas de IPCA + 7% em todos os vencimentos; dá para garantir faculdade, material e mais
Título público voltado para a educação dos filhos dobrou de tamanho em relação ao primeiro ano e soma quase 160 mil investidores
De debêntures incentivadas a fundos de infraestrutura, investidores raspam as prateleiras para garantir títulos isentos — e aceitam taxas cada vez menores
A Medida Provisória 1.303/25 tem provocado uma corrida por ativos isentos de imposto de renda, levando os spreads dos títulos incentivados a mínimas históricas
De SNCI11 a URPR11: Calote de CRIs é problema e gestores de fundos imobiliários negociam alternativas
Os credores têm aceitado abrir negociações para buscar alternativas e ter chances maiores de receber o pagamento dos títulos
Renda fixa capta bilhões em dólar e em real e consolida ‘novo normal’ no primeiro semestre de 2025, diz Anbima
Debêntures incentivadas ganham cada vez mais destaque, e até mesmo uma “alternativa exótica” cresce como opção
Ficou mais barato investir em títulos do Tesouro dos EUA e renda fixa global: Avenue amplia variedade de bonds e diminui valor mínimo
São mais de 140 novos títulos emitidos por companhias de países como Canadá, França e Reino Unido
Perdeu a emissão primária de debêntures da Petrobras (PETR4)? Títulos já estão no mercado secundário e são oportunidade para o longo prazo
Renda fixa da Petrobras paga menos que os títulos públicos agora, mas analistas veem a possibilidade de retorno ou ganho de capital no futuro
Renda fixa vai ganhar canal digital de negociação no mercado secundário com aval da CVM; entenda como vai funcionar
O lançamento está previsto para acontecer neste mês, já com acesso a debêntures, CRIs, CRAs, CDBs, LCIs, LCAs e LIGs
Gestores não acreditam que tributação de títulos isentos vai passar, mas aumentam posição em debêntures incentivadas
Pesquisa exclusiva da Empiricus revela expectativa de grandes gestores de crédito sobre a aprovação da MP 1.303 e suas possíveis consequências
Isa Energia e CPFL são compra em julho. Confira as recomendações de debêntures, CRI e CRA, LCD e títulos públicos para o mês
BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade na renda fixa agora, diante da perspectiva de taxas menores no futuro
CDB ou LCA: títulos mais rentáveis de junho diminuem taxas, mas valores máximos chegam a 105% do CDI com imposto e 13,2% ao ano isento de IR
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a maio
“Uma pena o Brasil ter entrado nessa indústria de isento”: por que Reinaldo Le Grazie, ex-BC, vê a taxação de títulos de renda fixa com bons olhos?
MP 1.303 reacende uma discussão positiva para a indústria, segundo o sócio da Panamby, que pode melhorar a alocação de capital no Brasil
Nem toda renda fixa, mas sempre a renda fixa: estas são as escolhas dos especialistas para investir no segundo semestre
Laís Costa, da Empiricus, Mariana Dreux, da Itaú Asset, e Reinaldo Le Grazie, da Panamby, indicam o caminho das pedras para garantir os maiores retornos na renda fixa em evento exclusivo do Seu Dinheiro
Crédito privado conquistou os investidores com promessas de alto retorno e menos volatilidade; saiba o que esperar daqui para frente
Ativos de crédito privado, como FIDCs e debêntures, passaram a ocupar lugar de destaque na carteira dos investidores; especialistas revelam oportunidades e previsões para o setor