ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que a Hapvida (HAPV3) revise o seu balanço regulatório, com ajuste de quase R$ 866 milhões referentes ao Programa Desenrola, do Ministério da Fazenda, para regularização de dívidas.
No julgamento de ontem, 5, os diretores da agência reguladora julgaram improcedente um recurso da operadora de saúde.
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS).
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Em nota, a Hapvida informou que cumprirá integralmente a determinação da ANS, e que inclusive já havia oficiado a agência sobre isso anteriormente.
Relatórios ao mercado não serão refeitos
Ainda segundo a companhia, as informações em questão dizem respeito exclusivamente às demonstrações enviadas à ANS, que possuem finalidade regulatória própria e metodologia distinta daquela apresentada ao mercado de capitais, os balanços trimestrais.
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Portanto, acrescenta, não haverá qualquer hipótese de republicação de balanço relacionado às demonstrações IFRS divulgadas ao mercado, inclusive nos termos da aprovação do balanço pelo auditor independente.
Depois da demonstração de resultados do terceiro trimestre, a Hapvida chegou a despencar 42% em um único dia. O mercado não gostou nada de ver o aumento da sinistralidade, que é o percentual de uso dos serviços prestados pela operadora de saúde versus a receita total recebida. No terceiro trimestre de 2025, esse indicador chegou aos 75,2%, avanço de 1,4 ponto percentual (p.p) ante o ano anterior.
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A empresa afirmou que a causa do aumento foi a maior incidência de resfriados no período, que foi mais frio que o normal. Já especialistas acreditam que há mais motivos.
"Embora reconheçamos que houve frequência atípica de uso da rede no trimestre, o desempenho fraco também está ligado a fatores que não são necessariamente temporários e podem elevar o custo por beneficiário por um período prolongado", dizem os analistas do Itaú BBA em relatório.
A consequência pode ser o aumento do preço dos planos de saúde para conseguir atingir as metas de rentabilidade, afirmam.
Com Money Times
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