Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano
É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros
A taxa básica de juros subiu para 14,75% após decisão do Banco Central na última quarta-feira (7). Com isso, a Selic atingiu o seu maior nível em quase 20 anos.
A notícia é boa para a renda fixa, principalmente para os títulos pós-fixados, que acompanham os juros para remunerar os seus investidores. Já para a renda variável, a competição fica mais difícil.
Mas não para todas as empresas.
- VEJA MAIS: A temporada de balanços do 1T25 começou – veja como receber análises dos resultados das empresas e recomendações de investimentos
Algumas companhias ainda conseguem entregar bons retornos com dividendos aos seus acionistas. Ultrapassar os 14,75% ao ano é difícil, mas pelo menos seis nomes conseguiram esse feito nos últimos 12 meses.
A pedido do Money Times, a Elos Ayta levantou quais são essas ações que pagam mais que a Selic. Veja abaixo:
| Empresa | Ticker | Dividend Yield |
|---|---|---|
| SYN (ex Cyrela Properties) | SYNE3 | 76% |
| Marfrig | MRFG3 | 31% |
| JBS | JBSS3 | 20,94% |
| Cemig | CMIG4 | 17,79% |
| Valid | VLID3 | 17,33% |
| CSN Mineração | CMIN3 | 15,22% |
Quem são essas empresas?
Com espantosos 76% de dividend yield, a SYN (SYNE3), antiga Cyrela Properties, é uma companhia que atua na gestão de propriedades, principalmente de shopping centers.
Leia Também
No portfólio estão nomes grandes, como o Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista, e o Shopping D, na zona norte.
A rentabilidade da ação nos últimos 12 meses chama a atenção — trata-se de um valor cinco vezes maior que a Selic de 14,75%. O valor, entretanto, pode estar relacionado à mudança no capital social.
Em dezembro do ano passado, a companhia informou que faria o processo de redução no valor de R$ 560 milhões, correspondente a R$ 3,66 por ação.
Na sequência, aparecem dois frigoríficos: Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3). Ambas as empresas vivem um bom momento para a exportação de carne, principalmente para os Estados Unidos.
No ano passado, com o dólar ultrapassando os R$ 6, a JBS chegou a distribuir R$ 11 bilhões em dividendos.
Como analisar dividendos?
O dividend yield (DY) é um indicador que mede o retorno dos dividendos pagos em relação ao preço da ação, em determinado período — normalmente são 12 meses.
Quanto maior esse indicador, maior o retorno que o investidor recebe apenas com dividendos.
Mas há um ponto de atenção: um DY alto pode indicar uma distribuição de lucros alta, mas também pode indicar que a ação perdeu valor no curto prazo.
Por exemplo: uma ação que custa R$ 10 e paga R$ 1 em dividendos, teria um DY de 10%. Porém, se o preço da ação cai para R$ 5, o DY sobe para 20%.
Pode ser uma oportunidade, mas também pode ser um alerta sobre problemas na empresa. É importante que se faça uma análise sobre a empresa para além do seu rendimento em dividendos.
*Com informações do Money Times.
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição