JBS (JBSS3) pode subir 40% na bolsa, na visão de Santander e BofA; bancos elevam preço-alvo para ação
Companhia surpreendeu o mercado com balanço positivo e alegrou acionistas com anúncio de dividendos bilionários e possível dupla listagem em NY

Depois de divulgar um balanço forte no quarto trimestre de 2024 e resolver imbróglio com o BNDES que possibilitará a listagem das suas ações também em Nova York, a JBS (JBSS3) recebeu mais uma boa notícia nesta quinta-feira (27).
Tanto o Santander quanto o Bank of America (BofA) elevaram o preço-alvo das ações do frigorífico, e agora veem um potencial de valorização para os papéis de 40% ou mais.
O Santander aumentou seu preço-alvo para JBSS3 de R$ 53 para R$ 58, um potencial de alta de 46% ante o fechamento de ontem; já o BofA elevou sua projeção de R$ 48 para R$ 55, vendo agora um potencial de valorização de quase 39% ante o fechamento de ontem.
Nesta quinta, as ações da JBS brilham na bolsa. Perto das 15h15, avançavam 5,83%, a R$ 41,95.
Em relatório sobre o balanço do quarto trimestre, o Santander destacou "desempenho sólido" da companhia no Brasil no período, compensando os baixos resultados das operações na Europa e Austrália. A expectativa de alta da inflação no Brasil, porém, também pesou positivamente na projeção de crescimento da JBS.
- VEJA MAIS: Especialistas revelam os ativos mais promissores do mercado para investir ainda hoje; confira
"No futuro, continuamos a ver um momento positivo nos lucros impulsionado pela inflação dos alimentos e saudamos o processo de listagem dupla da empresa que deve permitir que a JBS busque novas oportunidades de crescimento", enfatizou o Santander.
Leia Também
O Bank of America também destacou o bom desempenho da companhia no trimestre e enfatizou identificar possibilidade de maior crescimento.
"Reiteramos nossa recomendação de compra, pois a empresa tem um sólido momento de lucros, espaço para mais reclassificações e tem um carry atraente, sendo negociada a um dividend yield de 7,3%", apontou o relatório.
Resultado robusto e dividendos bilionários
A JBS começou a semana surpreendendo o mercado ao apresentar um balanço robusto no quarto trimestre de 2024. Atrelado a isso, anunciou novos dividendos bilionários aos acionistas.
“Nós estamos muito satisfeitos com o que estamos entregando, que é valor, crescimento, investimentos em diferenciação que vai levar aumentos de margem. Estamos demonstrando nossa capacidade de entregar o que prometemos”, disse o CEO Global da companhia, Gilberto Tomazoni, ao apresentar os resultados.
Ante o resultado operacional, a companhia propôs pagamento adicional de R$ 4,4 bilhões em proventos aos seus acionistas.
A cifra equivale a R$ 2 por ação JBSS3, elevando o total de proventos para R$ 11 bilhões em apenas seis meses — um rendimento com dividendos (dividend yield) de dois dígitos.
A pergunta que fica é: é hora de comprar JBSS3?
O consenso no mercado é que a JBS (JBSS3) é uma boa adição para a carteira de ações em 2025, com todas as 11 recomendações compiladas pelo TradeMap sugerindo compra.
O BTG Pactual acredita que a JBS não repetirá os feitos de 2024, quando as ações JBSS3 escalaram 57% em meio a impressionantes revisões de lucros, mas deverá permanecer sólida em 2025.
Os analistas apontam que o valor patrimonial da JBS representa apenas metade do seu valor de empresa (EV), e que a escalada das ações desde o anúncio do acordo com o BNDES teve um incremento tímido ao múltiplo de valuation, que ainda marca apenas 5,5 vezes o EV/Ebitda, bem abaixo dos 8 vezes da rival Tyson Foods.
"O que está impulsionando as ações agora não é apenas o momentum dos lucros. É a perspectiva de uma listagem nos EUA, que poderia desencadear uma reavaliação significativa", disse o banco, que manteve a recomendação de compra para as ações JBSS3. "Em nossa visão, ainda há espaço para crescer."
O Itaú BBA também ressalta o significativo desconto da JBS em relação à PCC e à Tyson, que deverá oferecer alguma proteção para o valuation da brasileira nos próximos meses.
O Goldman Sachs manteve a classificação de compra para as ações da JBS, centrando sua tese na abundante geração de fluxo de caixa livre da empresa.
Também com recomendação de compra, o BB Investimentos avalia que a estratégia de diversificação global da JBS permitirá que os resultados se mantenham resilientes ao longo de 2025.
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação
O mercado de ações dos EUA vive uma bolha especulativa? CEO do banco JP Morgan diz que sim
Jamie Dimon afirma que muitas pessoas perderão dinheiro investindo no setor de inteligência artificial
O que fez a Ambipar (AMBP3) saltar mais de 30% hoje — e por que você não deveria se animar tanto com isso
As ações AMBP3 protagonizam a lista de maiores altas da B3 desde o início do pregão, mas o motivo não é tão inspirador assim